PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Terras áridas aumentam 5% até 2080
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A proporção das terras áridas vai aumentar de cinco a oito porcento sob o efeito das mudanças climáticas até 2080, segundo os documentos de base da sétima sessão do Comité da Segurança Alimentar e Desenvolvimento Sustentável, que decorre em Addis Abeba.
De acordo com estes documentos a que a PANA teve acesso, a proporção de terras áridas e semiáridas vai aumentar de cinco a oito porcento sob o efeito das mudança climáticas cujos efeitos sobre os ecossistemas africanos terão provavelmente consequências negativas sobre o turismo com ameaças sobre 25 e 40 porcento dos mamíferos dos parques nacionais de África.
As mudanças climáticas já produziram os seus efeitos sobre a diversidade biológica com perdas nos meios aquáticos e terrestres, enquanto os mesmos ocorrem mais rapidamente do que previsto em diversos ecossistemas, nomeadamente na África Austral.
Relativamente à sua contribuição para este problema, África é a região que emite menos gás com efeito de estufa, tanto por habitat como do ponto de vista da intensidade de carbono de sua economia. As suas emissões continuam negligenciáveis em relação às do resto do mundo.
As tendências das emissões de gás carbónico (CO2) por habitante com base nas estimativas de 1990 e 2008 estão em alta no mundo, incluindo em África, onde o seu volume passou de 0,9 tonelada em 1990 para 1,2 tonelada em 2007.
No entanto, ressaltam os documentos, a África Subsariana que conta 11 porcento da população mundial, apenas participa com 3,6 porcento no volume total das emissões de dióxido de carbono no mundo. As emissões de CO2 por dólar do Produto Interno Bruto (PIB) diminuiram à escala mundial, nomeadamente na África subsariana onde baixaram de 0,55kg em 1990 para 0,43kg em 2008.
A atenuação das mudanças climáticas oferece a África importantes oportunidades em que deve explorar mais, já que os projetos do mecanismo para um desenvolvimento limpo do Protocolo de Quioto apenas representam três porcento do número total de projetos em finais de 2006 e cinco porceno em finais de 2007.
A contribuição de África no mercado mundial de carbono foi relativamente fraca devido a volumes de emissões do continente, à ausência de instituições de financiamentos apropriados, ao risco elevado, à debilidade das capacidades e ao desconhecimento das potencialidades do mercado de carbono para um desenvolvimento limpo, mesmo nos países relativamente avançados como a África do Sul, a Nigéria e o Egipto.
Levantar estes constrangimentos no plano das políticas, África poderá tomar uma parte não negligenciável do mercado do carbono e beneficiar assim de uma transferência de recursos financeiros e de tecnologia e de vantagens secundárias, nomeadamente a proteção da biodiversidade.
-0- PANA IT/TBM/CJB/IZ 24out2011
De acordo com estes documentos a que a PANA teve acesso, a proporção de terras áridas e semiáridas vai aumentar de cinco a oito porcento sob o efeito das mudança climáticas cujos efeitos sobre os ecossistemas africanos terão provavelmente consequências negativas sobre o turismo com ameaças sobre 25 e 40 porcento dos mamíferos dos parques nacionais de África.
As mudanças climáticas já produziram os seus efeitos sobre a diversidade biológica com perdas nos meios aquáticos e terrestres, enquanto os mesmos ocorrem mais rapidamente do que previsto em diversos ecossistemas, nomeadamente na África Austral.
Relativamente à sua contribuição para este problema, África é a região que emite menos gás com efeito de estufa, tanto por habitat como do ponto de vista da intensidade de carbono de sua economia. As suas emissões continuam negligenciáveis em relação às do resto do mundo.
As tendências das emissões de gás carbónico (CO2) por habitante com base nas estimativas de 1990 e 2008 estão em alta no mundo, incluindo em África, onde o seu volume passou de 0,9 tonelada em 1990 para 1,2 tonelada em 2007.
No entanto, ressaltam os documentos, a África Subsariana que conta 11 porcento da população mundial, apenas participa com 3,6 porcento no volume total das emissões de dióxido de carbono no mundo. As emissões de CO2 por dólar do Produto Interno Bruto (PIB) diminuiram à escala mundial, nomeadamente na África subsariana onde baixaram de 0,55kg em 1990 para 0,43kg em 2008.
A atenuação das mudanças climáticas oferece a África importantes oportunidades em que deve explorar mais, já que os projetos do mecanismo para um desenvolvimento limpo do Protocolo de Quioto apenas representam três porcento do número total de projetos em finais de 2006 e cinco porceno em finais de 2007.
A contribuição de África no mercado mundial de carbono foi relativamente fraca devido a volumes de emissões do continente, à ausência de instituições de financiamentos apropriados, ao risco elevado, à debilidade das capacidades e ao desconhecimento das potencialidades do mercado de carbono para um desenvolvimento limpo, mesmo nos países relativamente avançados como a África do Sul, a Nigéria e o Egipto.
Levantar estes constrangimentos no plano das políticas, África poderá tomar uma parte não negligenciável do mercado do carbono e beneficiar assim de uma transferência de recursos financeiros e de tecnologia e de vantagens secundárias, nomeadamente a proteção da biodiversidade.
-0- PANA IT/TBM/CJB/IZ 24out2011