PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África pronta para renegociar parceria económica com UE pós-Cotonou
Kigali, Rwanda (PANA) – Os Governos africanos fixaram o seu calendário para renegociar os atuais Acordos de Parceria Económica (APE) com a União Europeia (UE) que expiram em 2020, indicou uma fonte diplomática à PANA, em Kigali.
A UE mantém, há muito tempo, relações comerciais e de desenvolvimento com alguns blocos regionais de países africanos que são igualmente conhecidos sob o nome de países do Grupo ACP (África, Caraíbas e Pacífico) e cujo instrumento regulador é um acordo assinado em junho de 2000, em Cotonou, capital económica beninense.
O acordo foi revisto por duas vezes em 2005 (em Luxemburgo) e em 2010 (em Ouagadougou, no Burkina Faso). O objetivo principal da cooperação económica e comercial consiste em permitir aos países ACP desempenhar o seu papel pleno no comércio internacional, declarou o ministro de Estado rwandês para os Negócios Estrangeiros, Olivier Ndhuhungirehe.
Numa das resoluções saídas da 31ª cimeira da União Africana (UA) realizada recentemente em Nouakchott, na Mauritânia, os chefes de Estado e de Governo africanos decidiram convocar uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros e Planeamento, em setembro de 2018, com vista a adotar uma posição africana comum relativa à renegociação sobre os APE.
Além disso, a cimeira da UA concluiu igualmente que as negociações sobre os APE poderão realizar-se até 2022 entre os países africanos e os Estados europeus.
Os detratores dos APE sublinham que é inapropriado estabelecer zonas de comércio livre entre um grupo de países desenvolvidos e outros em via de desenvolvimento.
-0- PANA TWA/MA/ASA/BEH/FK/IZ 10julho2018
A UE mantém, há muito tempo, relações comerciais e de desenvolvimento com alguns blocos regionais de países africanos que são igualmente conhecidos sob o nome de países do Grupo ACP (África, Caraíbas e Pacífico) e cujo instrumento regulador é um acordo assinado em junho de 2000, em Cotonou, capital económica beninense.
O acordo foi revisto por duas vezes em 2005 (em Luxemburgo) e em 2010 (em Ouagadougou, no Burkina Faso). O objetivo principal da cooperação económica e comercial consiste em permitir aos países ACP desempenhar o seu papel pleno no comércio internacional, declarou o ministro de Estado rwandês para os Negócios Estrangeiros, Olivier Ndhuhungirehe.
Numa das resoluções saídas da 31ª cimeira da União Africana (UA) realizada recentemente em Nouakchott, na Mauritânia, os chefes de Estado e de Governo africanos decidiram convocar uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros e Planeamento, em setembro de 2018, com vista a adotar uma posição africana comum relativa à renegociação sobre os APE.
Além disso, a cimeira da UA concluiu igualmente que as negociações sobre os APE poderão realizar-se até 2022 entre os países africanos e os Estados europeus.
Os detratores dos APE sublinham que é inapropriado estabelecer zonas de comércio livre entre um grupo de países desenvolvidos e outros em via de desenvolvimento.
-0- PANA TWA/MA/ASA/BEH/FK/IZ 10julho2018