PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zuma designado porta-voz de África contra terrorismo
Kampala- Uganda (PANA) -- O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, indicou segunda-feira que os dirigentes africanos estão prontos para lutar contra o terrorismo, na sequência do duplo attentado de Kampala que, a 11 de Julho, fez 76 mortes.
"Estes ataques visavam semear a confusão e uma instabilidade geral em África.
Temos de agir de modo a enfrentar este flágelo do terrorismo", disse o chefe do Estado sul-africano num dos discursos mais duros pronunciados durante a 15ª cimeira da UA em Kampala, a capital ugandesa, decorrida de 25 a 26 de Julho.
Os atentados de Kampala dominaram os debates deste encontro, contra o grande agrado dum grupo de lobbies da sociedade civil que insistiam em dizer que "as mortes maternas e infantis", tema oficial da cimeira, são mais numerosas do que as vítimas dos atentados de 11 de Julho passado no Uganda que assistiam à final do Mundial 2010.
Apesar de estarem a braços com os ataques terroristas em Kampala e com as estratégias de luta contra a mortalidade materna e infantil, os dirigentes africanos não proferiram discursos decepcionantes.
O Presidente Zuma disse que os atentados de Kampala não visaram só o Uganda mas o mundo inteiro, incluindo a África.
O chefe do Estado sul-africano, calorosamente aplaudido pela organização, pelo seu país, do Mundial de futebol da FIFA (decorrido de 11 de Junho a 11 de Julho), disse que não pode decepcionar pessoas "nesta altura da nossa história".
No entanto, sem abordar particularmente a situação na Somália, Zuma afirmou que há que se fazer muito para pôr termo ao terrorismo.
Outros dirigentes africanos, no quadro ds atentados de Kampala, prometeram tomar medidas coletivas para pôr termo a esta crise.
Na abertura da cimeira, a 25 de Julho, o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, fez uma declaração mais firme contra o grupo Al-Shabaab, a organização terrorista somalí, que reveindicou a responsabilidade dos atentados de Kampala.
Museveni prometeu usar da sua experiência de combatente para dar uma riposta aos rebeldes somalís que atacaram o seu país.
Os inquéritos preliminares sobre os atentados de Kampala mostram que os seus protagonistas entraram no Uganda pela estrada, alugaram uma casa isolada onde investigadores descobriram fragmentos de bombas.
Os Estados Unidos enviaram uma equipa de investigadores que ajudaram a controlarr as atividades de um grupo de pessoas detidas.
"A maioria dos terroristas foi detida e o inquérito dá muito bons resultados", disse Museveni.
Num discursos calculado para comover os dirigentes africanos, o chefe do Estado ugandês disse: "Quem são estas pessoas que se insurgem contra a bandeira da UA ? Que interesses defendem ? Para quem trabalham ? Os terroristas devem ser expulsos de África".
"Que nós deixem expulsá-los da África e reconduzí-los donde vieram, na Ásia e no Médio Oriente", indignou-se.
Por sua vez, o Presidente em exercício da UA e Presidente do Malawi, Bingu wa Mutharika, condenou os ataques e disse que "o terrorismo não faz progredir a causa da humanidade".
Do seu lado, o Presidente nigeriano, Goodluck Jonathana, considerou os ataques no Uganda como "o aspeto infeliz do extremismo".
"Condenamos totalmente estes atentados", afirmou Jonathan num breve discurso pronunciado enquanto novo chefe de Estado a participar nesta cimeira.
"Estes ataques visavam semear a confusão e uma instabilidade geral em África.
Temos de agir de modo a enfrentar este flágelo do terrorismo", disse o chefe do Estado sul-africano num dos discursos mais duros pronunciados durante a 15ª cimeira da UA em Kampala, a capital ugandesa, decorrida de 25 a 26 de Julho.
Os atentados de Kampala dominaram os debates deste encontro, contra o grande agrado dum grupo de lobbies da sociedade civil que insistiam em dizer que "as mortes maternas e infantis", tema oficial da cimeira, são mais numerosas do que as vítimas dos atentados de 11 de Julho passado no Uganda que assistiam à final do Mundial 2010.
Apesar de estarem a braços com os ataques terroristas em Kampala e com as estratégias de luta contra a mortalidade materna e infantil, os dirigentes africanos não proferiram discursos decepcionantes.
O Presidente Zuma disse que os atentados de Kampala não visaram só o Uganda mas o mundo inteiro, incluindo a África.
O chefe do Estado sul-africano, calorosamente aplaudido pela organização, pelo seu país, do Mundial de futebol da FIFA (decorrido de 11 de Junho a 11 de Julho), disse que não pode decepcionar pessoas "nesta altura da nossa história".
No entanto, sem abordar particularmente a situação na Somália, Zuma afirmou que há que se fazer muito para pôr termo ao terrorismo.
Outros dirigentes africanos, no quadro ds atentados de Kampala, prometeram tomar medidas coletivas para pôr termo a esta crise.
Na abertura da cimeira, a 25 de Julho, o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, fez uma declaração mais firme contra o grupo Al-Shabaab, a organização terrorista somalí, que reveindicou a responsabilidade dos atentados de Kampala.
Museveni prometeu usar da sua experiência de combatente para dar uma riposta aos rebeldes somalís que atacaram o seu país.
Os inquéritos preliminares sobre os atentados de Kampala mostram que os seus protagonistas entraram no Uganda pela estrada, alugaram uma casa isolada onde investigadores descobriram fragmentos de bombas.
Os Estados Unidos enviaram uma equipa de investigadores que ajudaram a controlarr as atividades de um grupo de pessoas detidas.
"A maioria dos terroristas foi detida e o inquérito dá muito bons resultados", disse Museveni.
Num discursos calculado para comover os dirigentes africanos, o chefe do Estado ugandês disse: "Quem são estas pessoas que se insurgem contra a bandeira da UA ? Que interesses defendem ? Para quem trabalham ? Os terroristas devem ser expulsos de África".
"Que nós deixem expulsá-los da África e reconduzí-los donde vieram, na Ásia e no Médio Oriente", indignou-se.
Por sua vez, o Presidente em exercício da UA e Presidente do Malawi, Bingu wa Mutharika, condenou os ataques e disse que "o terrorismo não faz progredir a causa da humanidade".
Do seu lado, o Presidente nigeriano, Goodluck Jonathana, considerou os ataques no Uganda como "o aspeto infeliz do extremismo".
"Condenamos totalmente estes atentados", afirmou Jonathan num breve discurso pronunciado enquanto novo chefe de Estado a participar nesta cimeira.