PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana lança últimato ao Parlamento somalí para organizar presidenciais
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) deu um últimato de 10 dias aos parlamentares somalís para organizarem o escrutínio presidencial com vista a instaurar o processo de transição política, indica um comunicado divulgado no fim de semana em Addis Abeba, na Etiópia.
O Conselho de Paz e Segurança (CPS) que emitiu o ultimato reafirmou igualmente a sua intenção de impor sanções a qualqur grupo político no interior e no exterior da Somália que bloqueie o processo eleitoral.
O Governo Federal de Transição somalí (GFT), formado no exílio no Quénia em 2004, foi desde a destituição do regime do Presidente Siad Barre a primeira tentativa bem sucedida de criar uma autoridade central neste país do Corno de África.
"A futura administração fará face a numerosos desafios. Pedimos o apoio sem equívoco do povo somalí na diáspora e a atenção exclusiva da comunidade internacional", declara o Conselho de Segurança da UA no seu comunicado.
Após obter um prolongamento do seu mandato desde 2009 na perspetiva de eleições gerais, o organismo de paz regional, a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), e as Nações Unidas decidiram pôr termo à transição em 2012.
O prazo previsto para as eleições presidenciais estava inicialmente fixado para 20 de agosto deste ano, mas as negociações em redor da escolha dos parlamentares causaram um adiamento do processo.
O Conselho endereçou as suas felicitações ao Governo do Presidente Sharif Sheikh Ahmed por ter estabilizado o país com a ajuda da Missão da UA na Somália (AMISOM), mas igualmente exortou as administrações regionais a gerir os esforços de estabilização através da formação de órgãos administrativos credíveis.
Para além disso, o Conselho pediu a mobilização de fundos a favor dos Somalís privados de meios de subsistência após anos de guerra civil e destruídos por um conflito intertribal.
Defendeu um redobrar de esforços para permitir à AMISOM neutralizar o grupo terrorista Al Shabaab.
-0- PANA AO/SEG/NFB/AAS/MAR/IZ 03set2012
O Conselho de Paz e Segurança (CPS) que emitiu o ultimato reafirmou igualmente a sua intenção de impor sanções a qualqur grupo político no interior e no exterior da Somália que bloqueie o processo eleitoral.
O Governo Federal de Transição somalí (GFT), formado no exílio no Quénia em 2004, foi desde a destituição do regime do Presidente Siad Barre a primeira tentativa bem sucedida de criar uma autoridade central neste país do Corno de África.
"A futura administração fará face a numerosos desafios. Pedimos o apoio sem equívoco do povo somalí na diáspora e a atenção exclusiva da comunidade internacional", declara o Conselho de Segurança da UA no seu comunicado.
Após obter um prolongamento do seu mandato desde 2009 na perspetiva de eleições gerais, o organismo de paz regional, a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), e as Nações Unidas decidiram pôr termo à transição em 2012.
O prazo previsto para as eleições presidenciais estava inicialmente fixado para 20 de agosto deste ano, mas as negociações em redor da escolha dos parlamentares causaram um adiamento do processo.
O Conselho endereçou as suas felicitações ao Governo do Presidente Sharif Sheikh Ahmed por ter estabilizado o país com a ajuda da Missão da UA na Somália (AMISOM), mas igualmente exortou as administrações regionais a gerir os esforços de estabilização através da formação de órgãos administrativos credíveis.
Para além disso, o Conselho pediu a mobilização de fundos a favor dos Somalís privados de meios de subsistência após anos de guerra civil e destruídos por um conflito intertribal.
Defendeu um redobrar de esforços para permitir à AMISOM neutralizar o grupo terrorista Al Shabaab.
-0- PANA AO/SEG/NFB/AAS/MAR/IZ 03set2012