PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana espera transição democrática no Zimbabwe
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A União Africana (UA) lançou um apelo para uma transição democrática no Zimbabwe, em conformidade com a sua Carta sobre a Democracia e Boa Governação, considerando os últimos desenvolvimentos no país como "desacordos no seio do partido no poder e não propriamente um golpe de Estado".
A UA anunciou igualmente que o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, iniciou medidas para responder à atual situação política em Harare.
Segundo o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, a organização continental considera a situação política em Harare antes como "divergências no seio de um partido do que um verdadeiro golpe de Estado".
As Forças Armadas zimbabweanas tomaram oficialmente o poder no país após várias semanas de divergências políticas internas no seio da ZANU-PF, o partido no poder fundado pelo atual Presidente, Robert Mugabe.
Os recentes acontecimentos surgem neste país da África Austral na sequência da destituição pelo Presidente Robert Mugabe do seu Vice-Presidente, Emerson Mnangagwa, e da demissão de altos responsáveis do Governo dos quais vários ministros.
A UA indicou que o Presidente Zuma emitiu um comunicado sobre a situação no Zimbabwe e uma delegação já esteve no país para explorar pistas de resolução desta crise política.
"Estamos ao corrente das divergências no seio do partido no poder relativas à sucessão do Presidente Robert Mugabe. Nós esperamos que não haja um derrame de sangue", declarou Mahamat aos jornalistas em Washington (Estados Unidos).
Ele indicou que a UA está a trabalhar com a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) com vista a chegar a uma resolução da crise.
“A UA compreende agora que não se trata dum golpe de Estado. A organização não aceita as mudanças anticonstitucionais de Governo", declarou o chefe da Comissão da UA.
Ele sublinhou a urgência de se resolver esta crise de uma forma que promova a democracia e os direitos humanos, bem como o desenvolvimento socioeconómico no Zimbabwe, indica uma nota da UA distribuída quarta-feira em Addis Abeba.
-0- PANA AO/AR/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 16nov2017
A UA anunciou igualmente que o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, iniciou medidas para responder à atual situação política em Harare.
Segundo o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, a organização continental considera a situação política em Harare antes como "divergências no seio de um partido do que um verdadeiro golpe de Estado".
As Forças Armadas zimbabweanas tomaram oficialmente o poder no país após várias semanas de divergências políticas internas no seio da ZANU-PF, o partido no poder fundado pelo atual Presidente, Robert Mugabe.
Os recentes acontecimentos surgem neste país da África Austral na sequência da destituição pelo Presidente Robert Mugabe do seu Vice-Presidente, Emerson Mnangagwa, e da demissão de altos responsáveis do Governo dos quais vários ministros.
A UA indicou que o Presidente Zuma emitiu um comunicado sobre a situação no Zimbabwe e uma delegação já esteve no país para explorar pistas de resolução desta crise política.
"Estamos ao corrente das divergências no seio do partido no poder relativas à sucessão do Presidente Robert Mugabe. Nós esperamos que não haja um derrame de sangue", declarou Mahamat aos jornalistas em Washington (Estados Unidos).
Ele indicou que a UA está a trabalhar com a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) com vista a chegar a uma resolução da crise.
“A UA compreende agora que não se trata dum golpe de Estado. A organização não aceita as mudanças anticonstitucionais de Governo", declarou o chefe da Comissão da UA.
Ele sublinhou a urgência de se resolver esta crise de uma forma que promova a democracia e os direitos humanos, bem como o desenvolvimento socioeconómico no Zimbabwe, indica uma nota da UA distribuída quarta-feira em Addis Abeba.
-0- PANA AO/AR/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 16nov2017