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Agência Panafricana de Notícias
UA examina recomendação da SADC sobre crise no Zimbabwe
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) vai analisar a recomendação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) destinada a resolver a crise política actual no Zimbabwe, anunciou quinta-feira, em Addis Abeba, o ministro tanzaniano dos Negócios Estrangeiros, Bernard Membe, na abertura da reunião do Conselho Executivo da União Africana.
Membe, que preside ao Conselho Executivo, a instância de decisão da UA que agrupa os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados membros, deplorou que a crise zimbabweana tenha durado mais tempo do que previsto e que era preciso encontrar os meios de a resolver rapidamente.
No seu discurso em que falou igual e largamente dos vários pontos da agenda da XIV sessão ordinária do Conselho, Membe declarou que o relatório da SADC sobre a crise no Zimbabwe é esperado nos próximos três dias para ser examinado e eventualmente adoptado antes da cimeira dos chefes de Estado a iniciar-se a 1 de Fevereiro próximo.
Membe formulou estas declarações enquanto o principal partido da oposição do Zimbabwe, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), rejeitou terça-feira o acordo negociado pela SADC.
Quarta-feira, o MDC queixou-se de que os medianeiros regionais não consideraram as suas preocupações ao negociar o acordo de partilha do poder durante a sua cimeira na África do Sul onde o Presidente Robert Mugabe e o seu principal adversário Morgan Tsvangirai receberam a autorização para progredir e formar o tão esperado Governo de coligação até Fevereiro próximo.
Isto após vários meses de desacordo sobre a formação dum Governo dirigido conjuntamente, trocando as duas partes acusações mútuas de tentiva de sabotar o primeiro acordo de partilha do poder concluído em Setembro passado.
No quadro do acordo negociado pela SADC, Tsvangirai deverá ser empossado como primeiro-ministro a 11 de Fevereiro próximo e um governo de coligação deve ser formado um pouco depois.
Mas o porta-voz do MDC, Nelson Chamisa, declarou que os medianeiros da SADC "não responderam às nossas expectativas".
"Exprimimos a esta cimeira a nossa posição sobre as questões suspensas.
Infelizmente, as nossas expectativas não foram satisfeitas, a nossa causa não foi compreendida.
De facto, não houve uma compreensão nem avaliação objectiva da situação", afirmou.
A crise política no Zimbabwe faz parte dos principais pontos da agenda da próxima cimeira UA.
O Sudão, a Somália, a República Democrática do Congo, as ilhas Maurícias, a Mauritânia e a Guiné-Conakry são os outros pontos tensos aos quais, segundo Membe, a reunião atribuirá particular atenção.
"Não existem bons ou maus golpes de Estado.
Não podemos admití-lo.
África registou bastantes golpes de Estado e não estamos aqui para pôr em causa a política dos anos 60 e 70", declarou Membe em alusão aos dois golpes de Estado militares perpetrados na Guiné-Conakry e na Mauritânia e da tentativa de desestabilização do poder na Guiné- Bissau no ano passado.
A agenda do Conselho Executivo inclui cerca de 40 questões importantes tais como a segurança, o desenvolvimento dos recursos humanos, a ciência e tecnologia, a democracia, a alimentação, os transportes, o desenvolvimento das infraestruturas e energia.
Entre outros, o ministro tanzaniano dos Negócios Estrangeiros indicou que a organização continental devia mobilizar recursos financeiros junto das fontes alternativas para financiar o seu orçamento de 164 milhões 256 mil 817 dólares americanos.
"Embora não tenhamos verdadeiramente encontrado fontes alternativas de financiamentos da União, foram feitos progressos encorajadores foram feitos neste sentido", indicou o chefe da diplomacia tanzaniana.
Membe, que preside ao Conselho Executivo, a instância de decisão da UA que agrupa os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados membros, deplorou que a crise zimbabweana tenha durado mais tempo do que previsto e que era preciso encontrar os meios de a resolver rapidamente.
No seu discurso em que falou igual e largamente dos vários pontos da agenda da XIV sessão ordinária do Conselho, Membe declarou que o relatório da SADC sobre a crise no Zimbabwe é esperado nos próximos três dias para ser examinado e eventualmente adoptado antes da cimeira dos chefes de Estado a iniciar-se a 1 de Fevereiro próximo.
Membe formulou estas declarações enquanto o principal partido da oposição do Zimbabwe, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), rejeitou terça-feira o acordo negociado pela SADC.
Quarta-feira, o MDC queixou-se de que os medianeiros regionais não consideraram as suas preocupações ao negociar o acordo de partilha do poder durante a sua cimeira na África do Sul onde o Presidente Robert Mugabe e o seu principal adversário Morgan Tsvangirai receberam a autorização para progredir e formar o tão esperado Governo de coligação até Fevereiro próximo.
Isto após vários meses de desacordo sobre a formação dum Governo dirigido conjuntamente, trocando as duas partes acusações mútuas de tentiva de sabotar o primeiro acordo de partilha do poder concluído em Setembro passado.
No quadro do acordo negociado pela SADC, Tsvangirai deverá ser empossado como primeiro-ministro a 11 de Fevereiro próximo e um governo de coligação deve ser formado um pouco depois.
Mas o porta-voz do MDC, Nelson Chamisa, declarou que os medianeiros da SADC "não responderam às nossas expectativas".
"Exprimimos a esta cimeira a nossa posição sobre as questões suspensas.
Infelizmente, as nossas expectativas não foram satisfeitas, a nossa causa não foi compreendida.
De facto, não houve uma compreensão nem avaliação objectiva da situação", afirmou.
A crise política no Zimbabwe faz parte dos principais pontos da agenda da próxima cimeira UA.
O Sudão, a Somália, a República Democrática do Congo, as ilhas Maurícias, a Mauritânia e a Guiné-Conakry são os outros pontos tensos aos quais, segundo Membe, a reunião atribuirá particular atenção.
"Não existem bons ou maus golpes de Estado.
Não podemos admití-lo.
África registou bastantes golpes de Estado e não estamos aqui para pôr em causa a política dos anos 60 e 70", declarou Membe em alusão aos dois golpes de Estado militares perpetrados na Guiné-Conakry e na Mauritânia e da tentativa de desestabilização do poder na Guiné- Bissau no ano passado.
A agenda do Conselho Executivo inclui cerca de 40 questões importantes tais como a segurança, o desenvolvimento dos recursos humanos, a ciência e tecnologia, a democracia, a alimentação, os transportes, o desenvolvimento das infraestruturas e energia.
Entre outros, o ministro tanzaniano dos Negócios Estrangeiros indicou que a organização continental devia mobilizar recursos financeiros junto das fontes alternativas para financiar o seu orçamento de 164 milhões 256 mil 817 dólares americanos.
"Embora não tenhamos verdadeiramente encontrado fontes alternativas de financiamentos da União, foram feitos progressos encorajadores foram feitos neste sentido", indicou o chefe da diplomacia tanzaniana.