PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Perspectiva de unidades de luta contra criminalidade na África Ocidental
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Unidades de polícia especializada na luta contra a criminalidade organizada serão criadas, em breve, na África Ocidental com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), anunciou segunda-feira em Addis Abeba, o enviado especial da ONU na região, Saïd Djinit.
"Queremos implantar a componente polícia das nossas missões de manutenção da paz na Guiné-Bissau, na Libéria e na Serra Leoa para montar estas unidades que serão espalhadas pelos países atingidos pelo flágelo", disse Djinit durante uma entrevista à PANA, à margem da 14ª cimeira da União Africana (UA(.
Segundo este ex-comissário para a Paz e Segurança da UA, o Escritório das Nações Unidas em Dakar e a representação regional da Organização das Nações Unidas de Luta contra a Droga e o Crime Organizado (ONUCID) tomarão parte neste empreendimento.
"Numa região já enfraquecida por problemas de governação, só podemos manifestar a nossa preocupação com o aumento do tráfico de droga e da criminalidade organizada.
Estamos ainda mais preocupados por saber que redes internacionais de droga tentam implantar-se na região", explicou o diplomata onusino.
"A nossa acção chega, sem dúvida, um pouco tarde, no entanto mais vale tarde do que nunca", admitiu.
Ao sublinhar o carácter concertado da resposta à criminalidade transfronteiriça, o chefe do escritório da ONU em Dakar saudou os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para encontrar uma resposta global ao flágelo.
"A União Europeia apoia plenamente o plano adoptado em 2008 pela CEDEAO de luta contra a droga.
Outros parceiros também anunciaram contribuir neste plano.
A nossa acção será complementar da sua e consitirá sobretudo em reforçar as capacidades da polícia dos Estados da região", disse ainda Djinit.
O tráfico de droga na África Ocidental tomou uma dimensão internacional com a chegada das redes colombianas que estão a transformar a região numa plataforma de trânsito de estupefiantes com destino à Europa.
Aproveitando a fraqueza dos Estados em causa, os traficantes conseguiram uma nova etapa com o uso de meios aéreos para encaminhar a droga para a África Ocidental antes de tomar a rota rumo à Europa via a África do Norte e a banda sahelo-sariana.
"Queremos implantar a componente polícia das nossas missões de manutenção da paz na Guiné-Bissau, na Libéria e na Serra Leoa para montar estas unidades que serão espalhadas pelos países atingidos pelo flágelo", disse Djinit durante uma entrevista à PANA, à margem da 14ª cimeira da União Africana (UA(.
Segundo este ex-comissário para a Paz e Segurança da UA, o Escritório das Nações Unidas em Dakar e a representação regional da Organização das Nações Unidas de Luta contra a Droga e o Crime Organizado (ONUCID) tomarão parte neste empreendimento.
"Numa região já enfraquecida por problemas de governação, só podemos manifestar a nossa preocupação com o aumento do tráfico de droga e da criminalidade organizada.
Estamos ainda mais preocupados por saber que redes internacionais de droga tentam implantar-se na região", explicou o diplomata onusino.
"A nossa acção chega, sem dúvida, um pouco tarde, no entanto mais vale tarde do que nunca", admitiu.
Ao sublinhar o carácter concertado da resposta à criminalidade transfronteiriça, o chefe do escritório da ONU em Dakar saudou os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para encontrar uma resposta global ao flágelo.
"A União Europeia apoia plenamente o plano adoptado em 2008 pela CEDEAO de luta contra a droga.
Outros parceiros também anunciaram contribuir neste plano.
A nossa acção será complementar da sua e consitirá sobretudo em reforçar as capacidades da polícia dos Estados da região", disse ainda Djinit.
O tráfico de droga na África Ocidental tomou uma dimensão internacional com a chegada das redes colombianas que estão a transformar a região numa plataforma de trânsito de estupefiantes com destino à Europa.
Aproveitando a fraqueza dos Estados em causa, os traficantes conseguiram uma nova etapa com o uso de meios aéreos para encaminhar a droga para a África Ocidental antes de tomar a rota rumo à Europa via a África do Norte e a banda sahelo-sariana.