PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministros africanos relançam plano de Governo de união
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Os chefes de Estado africanos evitaram o fracasso do processo de formação dum Governo de união ao exortar os seus ministros dos Negócios Estrangeiros a reunir-se dentro de três meses para ajustar as posições divergentes que atrasam a sua criação.
O presidente da União Africana (UA), Muamar Kadafi, declarou quarta- feira que os ministros dos Negócios Estrangeiros africanos vão reunir-se para discutir e acordar as suas posições sobre a transformação da Comissão da União Africana em Autoridade da União Africana, com um mandato mais alargado, comparável ao de qualquer Governo.
"A Autoridade da União Africana é um Governo de União.
Autoridade significa Governo.
Haverá secretários e coordenadores das políticas estrangeiras e de defesa que ainda estão divergentes", declarou Kadafi à imprensa no termo duma reunião de quatro dias sobre um Governo para África.
"O Conselho Executivo da União Africana vai reunir-se dentro de três meses para discutir a Autoridade da União e submeter um relatório à Assembleia", disse Kadafi.
"Serão tomadas medidas para terminar o processo antes da assembleia final", declarou o líder líbio numa das suas raras conferência de imprensa na sua primeira semana à frente da UA.
O presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, declarou que o acordo de instauração da Autoridade da União como um passo para os Estados Unidos de África era uma etapa importante e vai pôr termo a três anos de debates sobre a formação dum Governo federal para África.
No entanto, o Presidente tanzaniano, Jakaya Kikwete, afirmou que os chefes de Estados africanos decidiram formar uma Autoridade de União ao invés de um Governo de União porque um Governo deve ter direitos soberanos, o que seria de difícil aceitação pelos dirigentes africanos.
"Discutimos esta questão e os membros estão divididos.
A decisão de formar a Autoridade de União foi consensual.
Isto põe termo a três anos de debates.
Vamos aplicar esta decisão.
Os chefes de Estado vão abordar a questão e propor soluções práticas", declarou Ping.
O presidente da Comissão da UA fez tais declarações algumas horas depois da falta de consenso relativo a um acordo sobre o Governo federal, visto que os dirigentes discordaram das modalidades de criação da Autoridade sem o apoio directo da lei suprema que institui a UA.
Os dirigentes africanos insistiram que o Acto Constitutivo, ao formar a UA, devia ser emendado como primeira etapa da institucionalização da Autoridade da União, para mudar o nome da Comissão da UA em Autoridade.
Os chefes de Estado africanos mostraram-se prudentes na utilização do termo Governo, mas Kadafi reafirmou que a Autoridade seria um Governo cujo mandato vai transcender as fronteiras.
"Devemos construir África passo a passo, etapa por etapa", declarou Kadafi, numa mensagem que parecia endereçada aos seus detractores, que o acusam de procurar instaurar um Governo Federal Africano imediatamente.
Adiantou que sob a UA, África passou por uma fase de transformação e de liberalização, tendo eliminado os golpes de força por algum tempo, mas que se assistia à sua ressurgência devido a carências de multipartidarismo, que segundo ele não levava em conta a natureza socialista de África.
"Os Governos eram fracos e incapazes de dirigir as suas sociedades.
Houve golpes de Estado porque os povos aspiravam à mudança", declarou Kadafi aos jornalistas.
O presidente da União Africana (UA), Muamar Kadafi, declarou quarta- feira que os ministros dos Negócios Estrangeiros africanos vão reunir-se para discutir e acordar as suas posições sobre a transformação da Comissão da União Africana em Autoridade da União Africana, com um mandato mais alargado, comparável ao de qualquer Governo.
"A Autoridade da União Africana é um Governo de União.
Autoridade significa Governo.
Haverá secretários e coordenadores das políticas estrangeiras e de defesa que ainda estão divergentes", declarou Kadafi à imprensa no termo duma reunião de quatro dias sobre um Governo para África.
"O Conselho Executivo da União Africana vai reunir-se dentro de três meses para discutir a Autoridade da União e submeter um relatório à Assembleia", disse Kadafi.
"Serão tomadas medidas para terminar o processo antes da assembleia final", declarou o líder líbio numa das suas raras conferência de imprensa na sua primeira semana à frente da UA.
O presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, declarou que o acordo de instauração da Autoridade da União como um passo para os Estados Unidos de África era uma etapa importante e vai pôr termo a três anos de debates sobre a formação dum Governo federal para África.
No entanto, o Presidente tanzaniano, Jakaya Kikwete, afirmou que os chefes de Estados africanos decidiram formar uma Autoridade de União ao invés de um Governo de União porque um Governo deve ter direitos soberanos, o que seria de difícil aceitação pelos dirigentes africanos.
"Discutimos esta questão e os membros estão divididos.
A decisão de formar a Autoridade de União foi consensual.
Isto põe termo a três anos de debates.
Vamos aplicar esta decisão.
Os chefes de Estado vão abordar a questão e propor soluções práticas", declarou Ping.
O presidente da Comissão da UA fez tais declarações algumas horas depois da falta de consenso relativo a um acordo sobre o Governo federal, visto que os dirigentes discordaram das modalidades de criação da Autoridade sem o apoio directo da lei suprema que institui a UA.
Os dirigentes africanos insistiram que o Acto Constitutivo, ao formar a UA, devia ser emendado como primeira etapa da institucionalização da Autoridade da União, para mudar o nome da Comissão da UA em Autoridade.
Os chefes de Estado africanos mostraram-se prudentes na utilização do termo Governo, mas Kadafi reafirmou que a Autoridade seria um Governo cujo mandato vai transcender as fronteiras.
"Devemos construir África passo a passo, etapa por etapa", declarou Kadafi, numa mensagem que parecia endereçada aos seus detractores, que o acusam de procurar instaurar um Governo Federal Africano imediatamente.
Adiantou que sob a UA, África passou por uma fase de transformação e de liberalização, tendo eliminado os golpes de força por algum tempo, mas que se assistia à sua ressurgência devido a carências de multipartidarismo, que segundo ele não levava em conta a natureza socialista de África.
"Os Governos eram fracos e incapazes de dirigir as suas sociedades.
Houve golpes de Estado porque os povos aspiravam à mudança", declarou Kadafi aos jornalistas.