PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MINUAD confirma retomada de atividades humanitárias em Darfur
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- Os trabalhadores humanitários podem doravante deslocar-se ao campo de pessoas deslocadas internas de Kalma, no sul de Darfur, no oeste do Sudão, anunciou a Missão Conjunta das Nações Unidas/União Africana em Darfur (MINUAD).
O acesso humanitário a este campo foi limitado após intensos combates que fizeram vários mortos entre os seus ocupantes, ocasionando assim, dentro do referido local, protestos contra o processo de paz na região de Darfur, confrontada com uma guerra civil desde Fevereiro de 2003.
No entanto, num comunicado transmitido à PANA em Nova Iorque quinta-feira, a MINUAD diz que "os trabalhadores humanitários foram autorizados a penetrar no campo quarta-feira, ou seja 24 horas após o acesso lhes ter sido recusado pelas autoridades locais que evocaram questões de segurança".
Kalma é um dos maiores campos de deslocados internos (PDI) de Darfur e alberga cerca de 100 mil pessoas, apesar de alguns ocupantes terem fugido para aldeias vizinhas e ao Centro de Polícia Comunitária vizinho da MINUAD, na sequência de recentes confrontos.
O comunicado revela igualmente que altos responsáveis da MINUAD, bem como outras personalidades da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sudão reuniram-se com autoridades sudanesas, ocupantes do campo e outras pessoas, a fim de baixar a tensão em Kalma.
Por outro lado, a MINUAD anunciou o envio de uma missão para diversas aldeias circundantes da cidade de Kass onde combates entre as tribos Rizeigat e Misseriya fizeram pelo menos 25 mortos na semana passada.
"Confrontos inter-tribais continuam em Darfur onde os rebeldes lutam contra as forças governamentais e milicianos armados desde 2003", recorda a MINUAD.
A ONU estima em mais de 300 mil o número de mortos registados nestes últimos sete anos e em cerca de dois milhões 700 mil, o de pessoas deslocadas.
O acesso humanitário a este campo foi limitado após intensos combates que fizeram vários mortos entre os seus ocupantes, ocasionando assim, dentro do referido local, protestos contra o processo de paz na região de Darfur, confrontada com uma guerra civil desde Fevereiro de 2003.
No entanto, num comunicado transmitido à PANA em Nova Iorque quinta-feira, a MINUAD diz que "os trabalhadores humanitários foram autorizados a penetrar no campo quarta-feira, ou seja 24 horas após o acesso lhes ter sido recusado pelas autoridades locais que evocaram questões de segurança".
Kalma é um dos maiores campos de deslocados internos (PDI) de Darfur e alberga cerca de 100 mil pessoas, apesar de alguns ocupantes terem fugido para aldeias vizinhas e ao Centro de Polícia Comunitária vizinho da MINUAD, na sequência de recentes confrontos.
O comunicado revela igualmente que altos responsáveis da MINUAD, bem como outras personalidades da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sudão reuniram-se com autoridades sudanesas, ocupantes do campo e outras pessoas, a fim de baixar a tensão em Kalma.
Por outro lado, a MINUAD anunciou o envio de uma missão para diversas aldeias circundantes da cidade de Kass onde combates entre as tribos Rizeigat e Misseriya fizeram pelo menos 25 mortos na semana passada.
"Confrontos inter-tribais continuam em Darfur onde os rebeldes lutam contra as forças governamentais e milicianos armados desde 2003", recorda a MINUAD.
A ONU estima em mais de 300 mil o número de mortos registados nestes últimos sete anos e em cerca de dois milhões 700 mil, o de pessoas deslocadas.