PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-jornalista ruandês extraditado do Burundi
Kigali- Ruanda (PANA) -- Um ex-jornalista ruandês, Deo Mushayidi, refugiado no Burundi, foi extraditado para o Ruanda pelas autoridades judiciais burundesas "por acto de terrorismo", declarou sábado em Kigali o procurador- geral da República do Ruanda, Martin Ngoga.
Mushayidi, ex-presidente da Associação Ruandesa dos Jornalistas (ARJ), foi reconduzido ao seu país devido nomeadamente à sua implicação em vários ataques à granada que abalaram a cidade de Kigali nestes últimos dois meses.
"Hoje, o Burundi extraditou um Ruandês para o seu país de origem (.
.
.
) O homem é suspeito de estar implicado em recentes ataques à granada perpetrados no Ruanda", declarou Ngoga numa entrevista telefónica à PANA em Kigali.
Acusado de "terrorismo", o suspeito, exilado político na Bélgica desde 1998, estava a residir há vários anos em Bujumbura, no Burundi, a partir donde preparava actos terroristas no território ruandês, segundo a mesma fonte.
Ex-presidente da ARJ, Mushayidi, fugiu do Ruanda numa altura em que seus colegas o acusavam de má gestão da corporação, de desvio de fundos e falsificação de documentos da contabilidade.
"O suspeito tinha discretamente deixado a Bélgica algumas semanas antes para se instalar no Burundi onde as suas deslocações a vários países vizinhos do Ruanda tinham sido, desde então, controladas pela polícia dos dois países", acrescentou o magistrado ruandês.
Ele indicou que uma rede constituída por ex-altos responsáveis políticos e militares ruandeses teriam instalado a sua base em vários países vizinhos do Ruanda onde organizam ataques terroristas no território ruandês.
Segundo instâncias de segurança, estes ataques são actos de sabotagem, no entanto, um ex-chefe de Estado-Maior do Exército ruandês, o tenente-general Faustin Kayumba Nyamwasa, actualmente no exílio, foi designado esta semana pelo chefe Estado ruandês, Paul Kagame, como sendo o responsável por estes ataques.
Mushayidi, ex-presidente da Associação Ruandesa dos Jornalistas (ARJ), foi reconduzido ao seu país devido nomeadamente à sua implicação em vários ataques à granada que abalaram a cidade de Kigali nestes últimos dois meses.
"Hoje, o Burundi extraditou um Ruandês para o seu país de origem (.
.
.
) O homem é suspeito de estar implicado em recentes ataques à granada perpetrados no Ruanda", declarou Ngoga numa entrevista telefónica à PANA em Kigali.
Acusado de "terrorismo", o suspeito, exilado político na Bélgica desde 1998, estava a residir há vários anos em Bujumbura, no Burundi, a partir donde preparava actos terroristas no território ruandês, segundo a mesma fonte.
Ex-presidente da ARJ, Mushayidi, fugiu do Ruanda numa altura em que seus colegas o acusavam de má gestão da corporação, de desvio de fundos e falsificação de documentos da contabilidade.
"O suspeito tinha discretamente deixado a Bélgica algumas semanas antes para se instalar no Burundi onde as suas deslocações a vários países vizinhos do Ruanda tinham sido, desde então, controladas pela polícia dos dois países", acrescentou o magistrado ruandês.
Ele indicou que uma rede constituída por ex-altos responsáveis políticos e militares ruandeses teriam instalado a sua base em vários países vizinhos do Ruanda onde organizam ataques terroristas no território ruandês.
Segundo instâncias de segurança, estes ataques são actos de sabotagem, no entanto, um ex-chefe de Estado-Maior do Exército ruandês, o tenente-general Faustin Kayumba Nyamwasa, actualmente no exílio, foi designado esta semana pelo chefe Estado ruandês, Paul Kagame, como sendo o responsável por estes ataques.
