PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Embaixadores africanos em Rabat pedem regresso de Marrocos à UA
Rabat, Marrocos (PANA) - Os embaixadores dos países africanos acreditados em Rabat defenderam, quarta-feira, o regresso de Marrocos à União Africana (UA) de que foi um dos membros-fundadores, indica a Agência Marroquina de Notícias (MAP).
"Em nome do grupo dos embaixadores africanos acreditados em Rabat, reitero o meu apelo para o regresso do reino à sua grande família da União Africana", sublinhou o embaixador centroafricano em Marrocos, na Argélia e na Tunísia e decano do corpo diplomático africano, Ismaila Nimaga, citado pela MAP.
Marrocos deixou a Organização de Unidade Africana (OUA) em 1984 para protestar contra a admissão da República Árabe Saraui Democrática (RASD, autoproclamada pela Frente Polisário), que disputa com Marrocos a soberania sobre o Sara Ocidental há mais de 30 anos.
Atualmente, mais de 10 anos após a substituição da OUA pela UA, as relações de Marrocos com as instâncias pan-africanas continuam relativamente bloqueadas.
Contudo, o rei Mohammed VI tem procurado cultivar relações privilegiadas com numerosos países subsarianos, nomeadamente o Senegal, o Gabão e o Congo, cujo Presidente Denis Sassou Nguesso afirmou, em 1997, que "vamos fazer tudo para que Marrocos volte à OUA".
Além disso, desde 1984, perto de 40 países no mundo, incluindo as Seicheles, o Malawi, o Benin ou ainda o Tchad reconsideraram o seu reconhecimento da RASD.
Organizada pelos embaixadores dos países africanos em Marrocos e pela Fundação Diplomática, em colaboração com o Ministério marroquino dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, esta conferência contou com a participação de vários representantes de países de África, América, Europa e Ásia, segundo a mesma fonte.
-0- PANA HBK/JSG/MAR/IZ 30maio2012
"Em nome do grupo dos embaixadores africanos acreditados em Rabat, reitero o meu apelo para o regresso do reino à sua grande família da União Africana", sublinhou o embaixador centroafricano em Marrocos, na Argélia e na Tunísia e decano do corpo diplomático africano, Ismaila Nimaga, citado pela MAP.
Marrocos deixou a Organização de Unidade Africana (OUA) em 1984 para protestar contra a admissão da República Árabe Saraui Democrática (RASD, autoproclamada pela Frente Polisário), que disputa com Marrocos a soberania sobre o Sara Ocidental há mais de 30 anos.
Atualmente, mais de 10 anos após a substituição da OUA pela UA, as relações de Marrocos com as instâncias pan-africanas continuam relativamente bloqueadas.
Contudo, o rei Mohammed VI tem procurado cultivar relações privilegiadas com numerosos países subsarianos, nomeadamente o Senegal, o Gabão e o Congo, cujo Presidente Denis Sassou Nguesso afirmou, em 1997, que "vamos fazer tudo para que Marrocos volte à OUA".
Além disso, desde 1984, perto de 40 países no mundo, incluindo as Seicheles, o Malawi, o Benin ou ainda o Tchad reconsideraram o seu reconhecimento da RASD.
Organizada pelos embaixadores dos países africanos em Marrocos e pela Fundação Diplomática, em colaboração com o Ministério marroquino dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, esta conferência contou com a participação de vários representantes de países de África, América, Europa e Ásia, segundo a mesma fonte.
-0- PANA HBK/JSG/MAR/IZ 30maio2012