PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Aquacultura é fonte de proteínas animais em maior crescimento no mundo, segundo FAO
Lagos, Nigéria (PANA) - A aquacultura é uma fonte de proteínas animais que conhece o maior crescimento a nível mundial e fornece atualmente cerca da metade do peixe consumido no mundo, segundo um relatório divulgado quarta-feira pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
O relatório, intitulado "Estado da aquacultura no mundo em 2010", revela que a produção mundial de peixe da aquacultura aumentou mais de 60 porcento entre 2000 e 2008, passando de 32,4 milhões de toneladas para 52,5 milhões de toneladas.
O documento prevê, por outro lado, que, até 2012, mais da metade do consumo mundial de peixe vai provir da aquacultura.
Devido ao seu crescimento em termos de volume e de valor, este setor contribuiu nitidamente para a atenuação da pobreza e o melhoramento da segurança alimentar em diversas partes do mundo, segundo a FAO.
Todavia, a aquacultura não aumentou de modo uniforme em todo nosso planeta. Observa-se, com efeito, diferenças marcadas a níveis de produção e da composição das espécies e dos sistemas agrícolas no seio e entre as regiões, bem como de um país para outro, lê-se no texto.
A região Ásia-Pacífico domina o setor: em 2008, representava 89,1 porcento da produção mundial, dos quais cerca de 62,3 porcento fornecidos pela China sózinha, de acordo com a fonte.
Entre os 15 principais países produtores da aquacultura, 11 encontram-se nesta região, segundo a FAO.
Alguns países atingem altos niveis de produção em matéria de certas espécies maiores, nomeadamente a China com as carpas, a Tailândia, o Vietnam, a Indonésia e a Índia com os camarões e a Noruegua e o Chili com o salmão.
Relativamente aos sistemas de criação, os sistemas intensivos são mais espalhados na América do Norte e nos países produtores da Europa e da América Latina que praticam uma aquacultura de ponta, de acordo com o comunicado.
Na região Ásia-Pacífico, apesar das grandes evoluções técnicas, a pequena produção comercial continua a ser a coluna vertebral do setor.
Os pequenos produtores e as pequenas e médias empresas são igualmente atores importantes em África.
Mesmo se a produção comercial e industrial domina na América Latina, existe uma forte potencialidade para o desenvolvimento da produção à pequena escala.
Enquanto a procura para os produtos da aquacultura continua a progredir, ressalta-se um consciencialização crescente da necessidade de responder às preocupações dos consumidores para produtos de qualidade e sãos e para a proteção da saúde e do bem-estar dos animais, segundo o relatório.
Questões, como a segurança alimentar, o escoamento, a certificação e rotulagem ecológica, conhecem um crescimento importante e são tidas como altamente prioritárias por numerosos governos.
Além da questão da sustentabilidade do ambiente, outros desafios maiores para a aquacultura concernem nomeadamente à mudança climática e à crise económica mundial, indica o relatório.
O setor deverá contudo preparar-se para enfrentar os seus impactos potenciais e envidar esforços particulares para ajudar cada vez mais pequenos produtores organizando-os em associações e promovendo os melhores métodos de gestão possíveis.
"Realizar os objetivos a longo prazo da aquacultura mundial nos planos económico, social e ambiental vai depender principalmente do compromisso duradouro dos Governos de fornecer e apoiar um quadro de boa governação para o setor", sublinha o relatório.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/CJB/DD 09nov2011
O relatório, intitulado "Estado da aquacultura no mundo em 2010", revela que a produção mundial de peixe da aquacultura aumentou mais de 60 porcento entre 2000 e 2008, passando de 32,4 milhões de toneladas para 52,5 milhões de toneladas.
O documento prevê, por outro lado, que, até 2012, mais da metade do consumo mundial de peixe vai provir da aquacultura.
Devido ao seu crescimento em termos de volume e de valor, este setor contribuiu nitidamente para a atenuação da pobreza e o melhoramento da segurança alimentar em diversas partes do mundo, segundo a FAO.
Todavia, a aquacultura não aumentou de modo uniforme em todo nosso planeta. Observa-se, com efeito, diferenças marcadas a níveis de produção e da composição das espécies e dos sistemas agrícolas no seio e entre as regiões, bem como de um país para outro, lê-se no texto.
A região Ásia-Pacífico domina o setor: em 2008, representava 89,1 porcento da produção mundial, dos quais cerca de 62,3 porcento fornecidos pela China sózinha, de acordo com a fonte.
Entre os 15 principais países produtores da aquacultura, 11 encontram-se nesta região, segundo a FAO.
Alguns países atingem altos niveis de produção em matéria de certas espécies maiores, nomeadamente a China com as carpas, a Tailândia, o Vietnam, a Indonésia e a Índia com os camarões e a Noruegua e o Chili com o salmão.
Relativamente aos sistemas de criação, os sistemas intensivos são mais espalhados na América do Norte e nos países produtores da Europa e da América Latina que praticam uma aquacultura de ponta, de acordo com o comunicado.
Na região Ásia-Pacífico, apesar das grandes evoluções técnicas, a pequena produção comercial continua a ser a coluna vertebral do setor.
Os pequenos produtores e as pequenas e médias empresas são igualmente atores importantes em África.
Mesmo se a produção comercial e industrial domina na América Latina, existe uma forte potencialidade para o desenvolvimento da produção à pequena escala.
Enquanto a procura para os produtos da aquacultura continua a progredir, ressalta-se um consciencialização crescente da necessidade de responder às preocupações dos consumidores para produtos de qualidade e sãos e para a proteção da saúde e do bem-estar dos animais, segundo o relatório.
Questões, como a segurança alimentar, o escoamento, a certificação e rotulagem ecológica, conhecem um crescimento importante e são tidas como altamente prioritárias por numerosos governos.
Além da questão da sustentabilidade do ambiente, outros desafios maiores para a aquacultura concernem nomeadamente à mudança climática e à crise económica mundial, indica o relatório.
O setor deverá contudo preparar-se para enfrentar os seus impactos potenciais e envidar esforços particulares para ajudar cada vez mais pequenos produtores organizando-os em associações e promovendo os melhores métodos de gestão possíveis.
"Realizar os objetivos a longo prazo da aquacultura mundial nos planos económico, social e ambiental vai depender principalmente do compromisso duradouro dos Governos de fornecer e apoiar um quadro de boa governação para o setor", sublinha o relatório.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/CJB/DD 09nov2011