PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana exige detenção e julgamento de raptores de alunos nos Camarões
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A União Africana (UA) condenou o último rapto de alunos nos Camarões, considerando este ato uma violação dos direitos humanos e do direito à educação e à segurança.
Para o presidente da Comissão da UA (CUA), Moussa Faki Mahamat, apesar de a libertação dos 79 alunos raptados na sua escola no noroeste dos Camarões, a 5 de novembro de 2018, ser uma fase alegre dos acontecimentos, os autores "devem ser detidos e julgados".
"Eu partilho o alívio dos pais na sequência do regresso dos seus filhos, e da sua libertação rápida. Eu peço a libertação imediata dos membros do pessoal da escola" que continuam sob cativeiro, disse o presidente Faki, num comunicado publicado quinta-feira.
Os alunos foram raptados por homens armados na sua Escola Secundária Presbiterana, em Bamenda, uma cidade dos Camarões.
Após o seu sequestro, os raptores gravaram e publicaram vídeos dos seus reféns.
Segundo relatos da imprensa, o grupo de homens armados denominado "Ambazonia Boys" lançou o assalto contra a escola e procedeu a este rapto em massa.
O grupo armado luta pela secessão da região anglófona dos Camarões para formar um novo país batizado de Ambazónia.
"Raptar crianças e privá-las do seu direito à segurança e à educação constitui uma violação grave dos seus direitos humanos fundamentais", afirmou o responsável da UA, exigindo a identificação dos responsáveis e seu julgamento em tribunal "por este ato criminoso".
A CUA indica que o seu presidente está profundamente preocupado com a continuação da violência nas regiões noroeste e sudoeste dos Camarões.
Ele pediu igualmente a renovação de esforços para controlar a situação e encontrar uma solução duradoura através de um diálogo inclusivo.
O rapto das crianças ocorreu na véspera da cerimónia de emposse do Presidente dos Camarões, Paul Biya, para um sétimo mandato consecutivo à frente deste país da África Central.
-0- PANA AO/MA/NFB/JSG/FK/IZ 8nov2018
Para o presidente da Comissão da UA (CUA), Moussa Faki Mahamat, apesar de a libertação dos 79 alunos raptados na sua escola no noroeste dos Camarões, a 5 de novembro de 2018, ser uma fase alegre dos acontecimentos, os autores "devem ser detidos e julgados".
"Eu partilho o alívio dos pais na sequência do regresso dos seus filhos, e da sua libertação rápida. Eu peço a libertação imediata dos membros do pessoal da escola" que continuam sob cativeiro, disse o presidente Faki, num comunicado publicado quinta-feira.
Os alunos foram raptados por homens armados na sua Escola Secundária Presbiterana, em Bamenda, uma cidade dos Camarões.
Após o seu sequestro, os raptores gravaram e publicaram vídeos dos seus reféns.
Segundo relatos da imprensa, o grupo de homens armados denominado "Ambazonia Boys" lançou o assalto contra a escola e procedeu a este rapto em massa.
O grupo armado luta pela secessão da região anglófona dos Camarões para formar um novo país batizado de Ambazónia.
"Raptar crianças e privá-las do seu direito à segurança e à educação constitui uma violação grave dos seus direitos humanos fundamentais", afirmou o responsável da UA, exigindo a identificação dos responsáveis e seu julgamento em tribunal "por este ato criminoso".
A CUA indica que o seu presidente está profundamente preocupado com a continuação da violência nas regiões noroeste e sudoeste dos Camarões.
Ele pediu igualmente a renovação de esforços para controlar a situação e encontrar uma solução duradoura através de um diálogo inclusivo.
O rapto das crianças ocorreu na véspera da cerimónia de emposse do Presidente dos Camarões, Paul Biya, para um sétimo mandato consecutivo à frente deste país da África Central.
-0- PANA AO/MA/NFB/JSG/FK/IZ 8nov2018