PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNESCO suspende Prémio Obiang Nguema Mbasago
Paris- França (PANA) -- Os membros do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) decidiram esta quinta-feira suspender o Prémio Internacional Obiang Nguema Mbasogo para a Pesquisa sobre as Ciências da Vida, soube a PANA de fonte oficial.
O Conselho Executivo, responsável pela criação e pela gestão de todos os prémios da UNESCO, indica que ele vai "continuar a consultar todas as partes interessadas, num espírito de respeito mútuo até que um consenso seja encontrado", indicou um comunicado desta agência onusina transimitido à PANA.
"Eu tomo nota da decisão dos nossos Estados-membros, obtida por consenso e com o respeito e a dignidade de todas as partes abrangidas", declarou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
O prémio, dotado de três milhões de dólares americanos por iniciativa do Presidente da Guiné Equatorial, foi criado pela UNESCO e financiado pela Fundação Obiang Nguema Mbasogo.
Ele destina-se a recompensar projetos e atividades duma pessoa ou de pessoas, de instituições, de outras entidades ou Organizações não Governamentais (ONG), a favor da pesquisa que contribua para melhorar a qualidade da vida dos seres humanos.
Se a criação deste prémio recebeu um forte apoio dos países africanos, no entanto várias associações e organizações de direitos humanos insurgiram-se contra a sua instituição, afirmando que ele é a obra dum Presidente "altamente suspeito de corrupção e de violações das liberdades".
Para as organizações, estes "três milhões de dólares americanos poderiam servir para melhorar a qualidade da vida na Guiné-Equatorial", país rico em petróleo mas classificado entre os últimos no ranking mundial pelos indicadores de saúde e de qualidade da vida.
O Conselho Executivo, responsável pela criação e pela gestão de todos os prémios da UNESCO, indica que ele vai "continuar a consultar todas as partes interessadas, num espírito de respeito mútuo até que um consenso seja encontrado", indicou um comunicado desta agência onusina transimitido à PANA.
"Eu tomo nota da decisão dos nossos Estados-membros, obtida por consenso e com o respeito e a dignidade de todas as partes abrangidas", declarou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
O prémio, dotado de três milhões de dólares americanos por iniciativa do Presidente da Guiné Equatorial, foi criado pela UNESCO e financiado pela Fundação Obiang Nguema Mbasogo.
Ele destina-se a recompensar projetos e atividades duma pessoa ou de pessoas, de instituições, de outras entidades ou Organizações não Governamentais (ONG), a favor da pesquisa que contribua para melhorar a qualidade da vida dos seres humanos.
Se a criação deste prémio recebeu um forte apoio dos países africanos, no entanto várias associações e organizações de direitos humanos insurgiram-se contra a sua instituição, afirmando que ele é a obra dum Presidente "altamente suspeito de corrupção e de violações das liberdades".
Para as organizações, estes "três milhões de dólares americanos poderiam servir para melhorar a qualidade da vida na Guiné-Equatorial", país rico em petróleo mas classificado entre os últimos no ranking mundial pelos indicadores de saúde e de qualidade da vida.