PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA diz-se pronta para trabalhar com Obama
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana espera com impaciência ver as relações entre África e os Estados Unidos melhoradas depois da eleição de Barack Obama como primeiro Presidente negro da maior potência económica do mundo, afirmou terça-feira o presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping.
"As esperanças do continente africano são grandes.
Sendo um Africano saído da diáspora, Obama compreende perfeitamente a situação particular dos Africanos que foram, durante muito tempo, marginalizados pelos sistemas económicos mundiais", disse Ping, aconselhando os Governos africanos a não esperar muito dos Estados Unidos.
"Possa ser que esperamos muito dele.
Devemos recordar que ele (Obama) é antes de tudo Americano.
Ele foi eleito pelos Americanos para os dirigir.
Mesmo ao se relacionar com África, ele deve defender os interesses americanos, o que é normal", disse o presidente da Comissão da União Africana.
"Partilhamos os mesmos ideais e as mesmas aspirações, por isso esperamos poder trabalhar com ele", acrescentou Ping, indicando que África estava hoje mais do que antes pronta para cooperar com a nova administração americana.
As esperanças em África aumentaram consideravelemente quando Obama disse durante a sua investidura, a 20 de Janeiro último, que aspiraria trabalhar com os Estados mais fracos para melhorar as condições económicas dos pobres e excluiu a exploração dos recursos das nações pobres sem uma compensação proporcional.
Obama, filho de pai queniano negro e de mãe americana branca, advertiu contudo que agirá contra líderes de pequenos países que tomam fraududulentamente o poder.
O presidente da Comissão da UA aclamou Obama como um fenómeno raro na história da democracia.
"As esperanças do continente africano são grandes.
Sendo um Africano saído da diáspora, Obama compreende perfeitamente a situação particular dos Africanos que foram, durante muito tempo, marginalizados pelos sistemas económicos mundiais", disse Ping, aconselhando os Governos africanos a não esperar muito dos Estados Unidos.
"Possa ser que esperamos muito dele.
Devemos recordar que ele (Obama) é antes de tudo Americano.
Ele foi eleito pelos Americanos para os dirigir.
Mesmo ao se relacionar com África, ele deve defender os interesses americanos, o que é normal", disse o presidente da Comissão da União Africana.
"Partilhamos os mesmos ideais e as mesmas aspirações, por isso esperamos poder trabalhar com ele", acrescentou Ping, indicando que África estava hoje mais do que antes pronta para cooperar com a nova administração americana.
As esperanças em África aumentaram consideravelemente quando Obama disse durante a sua investidura, a 20 de Janeiro último, que aspiraria trabalhar com os Estados mais fracos para melhorar as condições económicas dos pobres e excluiu a exploração dos recursos das nações pobres sem uma compensação proporcional.
Obama, filho de pai queniano negro e de mãe americana branca, advertiu contudo que agirá contra líderes de pequenos países que tomam fraududulentamente o poder.
O presidente da Comissão da UA aclamou Obama como um fenómeno raro na história da democracia.