PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Três cenários possíveis para futuro governo continental
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Africana (UA) tomaram conhecimento sexta-feira em Addis Abeba dum relatório analítico da Comissão da União Africana (CUA) contendo três cenários possíveis para a formação de um governo continental, revelou a PANA o chefe da dimplomacia senegalesa, Cheikh Tidiane Gadio.
O relatório não foi objecto de nenhum debate no Comité Executivo que se reuniu em sessão desde quinta-feira última em Addis Abeba porque os ministros decidiram submetê-lo à apreciação dos chefes de Estado e de Governo que consagrarão um dia da reunião à formação de um governo continental.
Mas, Gadio congratula-se já a aproximação do prazo fixado para a proclamação dos Estados Unidos de África, de 2025 a 2017, ou seja um período de transição de oito anos.
"O Senegal está pronto para acatar esta proposta caso seja adoptada", afirmou.
No tocante ao governo continental, o relatório da CUA propõe como primeiro cenário a criação de nove ministérios, dos quais a Saúde, o Ambiente, as Infraestruturas, a Paz e Segurança, bem como o Comércio.
Neste cenário, o relatório propõe que a CUA seja transformada num Governo da União e que os nove comissários tenham cada a sua competência, e que este executivo seja presidido pelo presidente da CUA assessorado por um vice.
A segunda proposta consite em alargar o governo continental para 16 membros, ou seja sete novos comissários juntar-se-ão aos nove já existentes para formar um governo presidido pelo presidente da CUA assistido pelo seu vice.
Finalmente, a última proposta apoiada por alguns Estados visa a criação de um governo de 53 ministros vindos de 53 Estados membros da organização panafricana, mas a proposta não parece suscitar apoio de vários ministros por causa dos seus custos financeiros.
"Isso custaria muito caro à UA", defendeu o ministro senegalês dos Negócios Estrangeiros, Cheikh Tidiane Gadio, sustentando que o essencial é criar um governo onde ministros tenham verdadeiras responsabilidades nos domínios que ultrapassam a soberania nacional.
Segundo Gadio, os chefes de Estado e de Governo deverão decidir entre a transformação da CUA numa estrutura de governo ou a implementação de um governo diferente da CUA, e determinar o financiamento do referido governo e o prazo da sua criação.
"Alguns defendem a criação imediata de um governo, mas parece-me nessário marcar um prazo de seis meses e esperar pela cimeira de Madagáscar para criar diferentes estruturas do governo da União", sublinha o chefe da diplomacia senegalesa.
No tocante ao financiamento de um Executivo continental, Gadio afirma que o Senegal já definiu uma proposta precisa que permite encontrar recursos necessários.
O relatório não foi objecto de nenhum debate no Comité Executivo que se reuniu em sessão desde quinta-feira última em Addis Abeba porque os ministros decidiram submetê-lo à apreciação dos chefes de Estado e de Governo que consagrarão um dia da reunião à formação de um governo continental.
Mas, Gadio congratula-se já a aproximação do prazo fixado para a proclamação dos Estados Unidos de África, de 2025 a 2017, ou seja um período de transição de oito anos.
"O Senegal está pronto para acatar esta proposta caso seja adoptada", afirmou.
No tocante ao governo continental, o relatório da CUA propõe como primeiro cenário a criação de nove ministérios, dos quais a Saúde, o Ambiente, as Infraestruturas, a Paz e Segurança, bem como o Comércio.
Neste cenário, o relatório propõe que a CUA seja transformada num Governo da União e que os nove comissários tenham cada a sua competência, e que este executivo seja presidido pelo presidente da CUA assessorado por um vice.
A segunda proposta consite em alargar o governo continental para 16 membros, ou seja sete novos comissários juntar-se-ão aos nove já existentes para formar um governo presidido pelo presidente da CUA assistido pelo seu vice.
Finalmente, a última proposta apoiada por alguns Estados visa a criação de um governo de 53 ministros vindos de 53 Estados membros da organização panafricana, mas a proposta não parece suscitar apoio de vários ministros por causa dos seus custos financeiros.
"Isso custaria muito caro à UA", defendeu o ministro senegalês dos Negócios Estrangeiros, Cheikh Tidiane Gadio, sustentando que o essencial é criar um governo onde ministros tenham verdadeiras responsabilidades nos domínios que ultrapassam a soberania nacional.
Segundo Gadio, os chefes de Estado e de Governo deverão decidir entre a transformação da CUA numa estrutura de governo ou a implementação de um governo diferente da CUA, e determinar o financiamento do referido governo e o prazo da sua criação.
"Alguns defendem a criação imediata de um governo, mas parece-me nessário marcar um prazo de seis meses e esperar pela cimeira de Madagáscar para criar diferentes estruturas do governo da União", sublinha o chefe da diplomacia senegalesa.
No tocante ao financiamento de um Executivo continental, Gadio afirma que o Senegal já definiu uma proposta precisa que permite encontrar recursos necessários.