PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Senegal quinta Semana Africana da Água
Dakar, Senegal (PANA) – A quinta edição da Semana Africana da Água iniciou-se esta segunda-feira em Dakar sob a presidência da primeira-ministra do Senegal, Aminata Touré, e na presença de várias personalidades representantes da União Africana (UA), do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e doutras instituições internacionais.
A reunião, que vai durar seis dias, agrupa delegações vários países africanos, europeus e de Organizações não Governamentais que operam no domínio da água e saneamento.
Os participantes vão fazer o balanço e recomendações para um melhor acesso das populações à água e ao saneamento no quadro do Programa de Desenvolvimento Pós-2015 das Nações Unidas.
"É uma oportunidade para estatuir sobre os nossos desempenhos, avaliá-los, ressaltar as dificuldades encontradas na execução das nossas políticas públicas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e tirar todas as lições para melhores resultados na execução da agenda pós-2015", declarou a primeira-ministra do Senegal.
Touré indicou que a reunião de Dakar deve permitir orientar a aplicação das políticas africanas para garantir a realização dos programas de valorização dos recursos hídricosdo continente, em prazos compatíveis com a exigência dum desenvolvimento acelerado das economias dos países.
"As perspetivas hidroclimáticas confirmam um regresso à abundância pluviométrica até 2035. Elas devem ser consideradas nas previsões de investimentos para a realização de infraestruturas hidráulicas que permitam melhor controlar as consequências extremas, nomeadamente as inundações, mas também aumentar consideravelmente a produção agrícola, um dos motores do nosso crescimento”, acrescentou Touré.
Os outros intervenientes deploraram as dificuldades de acesso à água e ao saneamento, e insistiram na necessidade de garantir uma melhor gestão dos recursos hidráulicos do continente e aplicar políticas adequadas para atenuar o impacto da mudança climática sobre as fontes de água.
"Devemos fazer com que o acesso à água deixe de constituir o parente pobre das nossas políticas de desenvolvimento sustentável", declarou a ministra nigeriana dos Recursos Hídricos e presidente interina do Conselho Ministerial Africana sobre Água (AMCOW), Sarah Reng Ochekpe.
Segundo estimativas oficiais, mais de 600 milhões de pessoas não têm acesso à água potável e ao saneamento na África Subsariana, tanto na zona urbana como na zona rural.
A reunião será marcada pela realização da Assembleia Geral do AMCOW prevista para sábado e domingo próximos.
Criado em 2002 em Abuja, a capital federal da Nigéria, o AMCOW tem o estatuto de Comité Técnico Especializado da UA em matéria de Água e Saneamento.
A organização, que será presidida pelo Senegal no período de 2014 a 2016, realiza bienalmente as suas assembleias gerais ordinárias.
Este ano, a Semana Africana da Água decorre sob o lema « Posição da Água no Centro da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015”.
-0- PANA AAS/AAS/IBA/FK/IZ 26maio2014
A reunião, que vai durar seis dias, agrupa delegações vários países africanos, europeus e de Organizações não Governamentais que operam no domínio da água e saneamento.
Os participantes vão fazer o balanço e recomendações para um melhor acesso das populações à água e ao saneamento no quadro do Programa de Desenvolvimento Pós-2015 das Nações Unidas.
"É uma oportunidade para estatuir sobre os nossos desempenhos, avaliá-los, ressaltar as dificuldades encontradas na execução das nossas políticas públicas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e tirar todas as lições para melhores resultados na execução da agenda pós-2015", declarou a primeira-ministra do Senegal.
Touré indicou que a reunião de Dakar deve permitir orientar a aplicação das políticas africanas para garantir a realização dos programas de valorização dos recursos hídricosdo continente, em prazos compatíveis com a exigência dum desenvolvimento acelerado das economias dos países.
"As perspetivas hidroclimáticas confirmam um regresso à abundância pluviométrica até 2035. Elas devem ser consideradas nas previsões de investimentos para a realização de infraestruturas hidráulicas que permitam melhor controlar as consequências extremas, nomeadamente as inundações, mas também aumentar consideravelmente a produção agrícola, um dos motores do nosso crescimento”, acrescentou Touré.
Os outros intervenientes deploraram as dificuldades de acesso à água e ao saneamento, e insistiram na necessidade de garantir uma melhor gestão dos recursos hidráulicos do continente e aplicar políticas adequadas para atenuar o impacto da mudança climática sobre as fontes de água.
"Devemos fazer com que o acesso à água deixe de constituir o parente pobre das nossas políticas de desenvolvimento sustentável", declarou a ministra nigeriana dos Recursos Hídricos e presidente interina do Conselho Ministerial Africana sobre Água (AMCOW), Sarah Reng Ochekpe.
Segundo estimativas oficiais, mais de 600 milhões de pessoas não têm acesso à água potável e ao saneamento na África Subsariana, tanto na zona urbana como na zona rural.
A reunião será marcada pela realização da Assembleia Geral do AMCOW prevista para sábado e domingo próximos.
Criado em 2002 em Abuja, a capital federal da Nigéria, o AMCOW tem o estatuto de Comité Técnico Especializado da UA em matéria de Água e Saneamento.
A organização, que será presidida pelo Senegal no período de 2014 a 2016, realiza bienalmente as suas assembleias gerais ordinárias.
Este ano, a Semana Africana da Água decorre sob o lema « Posição da Água no Centro da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015”.
-0- PANA AAS/AAS/IBA/FK/IZ 26maio2014