PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rwanda nega envolvimento em formação de rebeldes burundeses
Kigali, Rwanda (PANA) - A ministra rwandesa dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Louise Mushikiwabo, rejeitou alegações segundo as quais o seu país estaria implicado na formação militar de refugiados burundeses para derrubar o regime do Presidente burundês, Pierre Nkurunziza.
Num e-mail enviado esta sexta-feira à PANA em Kigali, Louise Mushikiwabo disse que esta alegação, publicada num relatório da ONU, «não reflete a realidade da situação».
« Estas alegações infundadas vêm do facto de que o Rwanda acolhe refugiados considerados hostis ao Governo de Bujumbura, a capital do Burundi », declarou a chefe da diplomacia rwandesa no seu e-mail.
Ela qualificou de infundadas estas alegações, que constam do relatório das Nações Unidas que recolheu a informação diretamente junto de combatentes burundeses que afirmaram terem sido recrutados em maio e junho últimos e treinados militarmente durante dois meses por rwandeses.
Mushikiwabo declarou que a crise no Burundi era obra do próprio país e que as pessoas deverão esforçar-se para a resolver em vez de buscar « bodes expiatórios ».
O relatório da ONU, que foi objeto de fuga, surge alguns meses após a atenção particular que as autoridades burundesas começaram a atribuir às fronteiras comuns com o Rwanda, desde a violência ligada às eleições que obrigou quase 74 mil burundeses a atravessar a fronteira para buscar refúgio.
A atual situação de segurança no Burundi constitui grande preocupação para toda a região da África Oriental e a ministra rwandesa dos Negócios Estrangeiros receia que os rebeldes hutu rwandeses, que operam no leste da República Democrática do Congo (RDC), utilizem a violência para desestabilizar o Rwanda.
Falando recentemente durante uma conferência de imprensa em Kigali, o Presidente rwandês, Paul Kagame, declarou o seu desejo de que o povo burundês resolva os seus próprios problemas.
Ele descartou também qualquer apoio militar do Rwanda a uma missão de intervenção no Burundi.
-0- PANA TWA/MA/ASA/BEH/FK/TON 5fev2016
Num e-mail enviado esta sexta-feira à PANA em Kigali, Louise Mushikiwabo disse que esta alegação, publicada num relatório da ONU, «não reflete a realidade da situação».
« Estas alegações infundadas vêm do facto de que o Rwanda acolhe refugiados considerados hostis ao Governo de Bujumbura, a capital do Burundi », declarou a chefe da diplomacia rwandesa no seu e-mail.
Ela qualificou de infundadas estas alegações, que constam do relatório das Nações Unidas que recolheu a informação diretamente junto de combatentes burundeses que afirmaram terem sido recrutados em maio e junho últimos e treinados militarmente durante dois meses por rwandeses.
Mushikiwabo declarou que a crise no Burundi era obra do próprio país e que as pessoas deverão esforçar-se para a resolver em vez de buscar « bodes expiatórios ».
O relatório da ONU, que foi objeto de fuga, surge alguns meses após a atenção particular que as autoridades burundesas começaram a atribuir às fronteiras comuns com o Rwanda, desde a violência ligada às eleições que obrigou quase 74 mil burundeses a atravessar a fronteira para buscar refúgio.
A atual situação de segurança no Burundi constitui grande preocupação para toda a região da África Oriental e a ministra rwandesa dos Negócios Estrangeiros receia que os rebeldes hutu rwandeses, que operam no leste da República Democrática do Congo (RDC), utilizem a violência para desestabilizar o Rwanda.
Falando recentemente durante uma conferência de imprensa em Kigali, o Presidente rwandês, Paul Kagame, declarou o seu desejo de que o povo burundês resolva os seus próprios problemas.
Ele descartou também qualquer apoio militar do Rwanda a uma missão de intervenção no Burundi.
-0- PANA TWA/MA/ASA/BEH/FK/TON 5fev2016