PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Restos mortais do ex-ministro rwandês Jacques Bihozagara repatriados do Burundi
Kigali, Rwanda (PANA) – Os restos mortais do ex-ministro rwandês, Jacques Bihozagara, falecido na semana passada em circunstâncias ainda não esclarecidas, quando estava em detenção no vizinho Burundi, foram repatriados quarta-feira, soube a PANA de fonte próxima da sua família.
Os restos mortais de Bihozagara chegaram ao Rwanda a bordo dum voo da RwandAir, graças à intervenção da Embaixada rwandesa no Burundi. Uma missa está prevista pouco antes do seu enterro no final desta semana, afirmou à PANA, em Kigali, um familiar.
O finado que ocupou os postos de ministro da Reinserção e Integração Soial e da Juventude, Desportos e Cultura antes de se retirar da vida política, em 2000, deixa uma mulher e uma filha.
Os Governos da Bélgica, dos Estados Unidos, entre outros, condenaram as circunstâncias da sua morte. Ele estava em detenção desde dezembro de 2015 em Bujumbura, onde ele realizava os seus negócios.
Médico de formação, Bihozagara foi acusado pelas autoridades burundesas de ser "um espião que tinha segredos de Estado".
A sua detenção e o seu encarceramento ocorreram alguns meses depois de as autoridades burundesas começarem a controlar a fronteira do país com o Rwanda, na sequência da violência eleitoral que obrigou vários milhares de Burundeses a atravessar a fronteira para encontrar refúgio neste país vizinho.
Além disso, membros da oposição burundesa exilada solicitaram asilo no vizinho Rwanda.
Pelo menos 75 mil Burundeses vivem atualmente como refugiados no Rwanda, segundo as cifras do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A violência política no Burundi iniciou-se em abril de 2015 e fez quase 400 mortos e cerca de quatro mil outras detenções na sequência da crise política.
-0- PANA TWA/MA/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 7abril2016
Os restos mortais de Bihozagara chegaram ao Rwanda a bordo dum voo da RwandAir, graças à intervenção da Embaixada rwandesa no Burundi. Uma missa está prevista pouco antes do seu enterro no final desta semana, afirmou à PANA, em Kigali, um familiar.
O finado que ocupou os postos de ministro da Reinserção e Integração Soial e da Juventude, Desportos e Cultura antes de se retirar da vida política, em 2000, deixa uma mulher e uma filha.
Os Governos da Bélgica, dos Estados Unidos, entre outros, condenaram as circunstâncias da sua morte. Ele estava em detenção desde dezembro de 2015 em Bujumbura, onde ele realizava os seus negócios.
Médico de formação, Bihozagara foi acusado pelas autoridades burundesas de ser "um espião que tinha segredos de Estado".
A sua detenção e o seu encarceramento ocorreram alguns meses depois de as autoridades burundesas começarem a controlar a fronteira do país com o Rwanda, na sequência da violência eleitoral que obrigou vários milhares de Burundeses a atravessar a fronteira para encontrar refúgio neste país vizinho.
Além disso, membros da oposição burundesa exilada solicitaram asilo no vizinho Rwanda.
Pelo menos 75 mil Burundeses vivem atualmente como refugiados no Rwanda, segundo as cifras do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A violência política no Burundi iniciou-se em abril de 2015 e fez quase 400 mortos e cerca de quatro mil outras detenções na sequência da crise política.
-0- PANA TWA/MA/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 7abril2016