PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Obiang Nguema exige revisão de monopólios da economia mundial
Malabo, Guine Equatorial (PANA) - O Presidente da Guine Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, disse quinta-feira ter chegado o momento de se rever os monopólios da economia mundial mantidos sob a "cobertura falseada" do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.
Segundo o estadista equato-guineense, que falava na abertura da XXIII sessão ordinária da União Africana (UA) a decorrer em Malabo até sexta-feira, aquelas duas instituições financeiras internacionais não oferecem, desde a sua existência, "uma ajuda patente aos países africanos".
"Devemos rever as regras do comércio internacional que estabelecem preferências a favor de alguns contra outros", afirmou.
Insistiu, por isso, na necessidade de os Africanos priorizarem a cooperação Sul-Sul que, segundo ele, "respeita os princípios de igualdade, equidade e reciprocidade".
No seu entender, os Africanos devem dar conta de que o continente sofre um "neocolonialismo subtil", uma vez que "os acordos de paridade monetária celebrados com os nossos países nunca experimentaram a revalorização das nossas moedas com base no crescimento econômico dos países".
Pelo contrário, realçou, foram adotadas medidas de desvalorização penalizantes e regista-se um permanente estancamento da paridade que não respeita, de modo algum, o crescimento econômico dos Estados, ao mesmo tempo que o controlo da economia de África é feito pelos países desenvolvidos".
Da mesma maneira, prosseguiu, África sofre um neocolonialismo relativamente a congelação dos preços das matérias primas de subsistência nos mercados internacionais e barreiras protecionistas impostas no comércio internacional.
"Devemos aceitar que os tempos mudaram e África leva mais de meio século de independência submetida aos critérios de um sistema colonial que só assegura a perpetuidade dos interesses coloniais", sentenciou.
Segundo ele, outra forma negativa que alimenta a dependência de África é o interesse de substituir os valores positivos das culturas africanas com os que regem o mundo ocidental.
-0- PANA IZ 26junho2014
Segundo o estadista equato-guineense, que falava na abertura da XXIII sessão ordinária da União Africana (UA) a decorrer em Malabo até sexta-feira, aquelas duas instituições financeiras internacionais não oferecem, desde a sua existência, "uma ajuda patente aos países africanos".
"Devemos rever as regras do comércio internacional que estabelecem preferências a favor de alguns contra outros", afirmou.
Insistiu, por isso, na necessidade de os Africanos priorizarem a cooperação Sul-Sul que, segundo ele, "respeita os princípios de igualdade, equidade e reciprocidade".
No seu entender, os Africanos devem dar conta de que o continente sofre um "neocolonialismo subtil", uma vez que "os acordos de paridade monetária celebrados com os nossos países nunca experimentaram a revalorização das nossas moedas com base no crescimento econômico dos países".
Pelo contrário, realçou, foram adotadas medidas de desvalorização penalizantes e regista-se um permanente estancamento da paridade que não respeita, de modo algum, o crescimento econômico dos Estados, ao mesmo tempo que o controlo da economia de África é feito pelos países desenvolvidos".
Da mesma maneira, prosseguiu, África sofre um neocolonialismo relativamente a congelação dos preços das matérias primas de subsistência nos mercados internacionais e barreiras protecionistas impostas no comércio internacional.
"Devemos aceitar que os tempos mudaram e África leva mais de meio século de independência submetida aos critérios de um sistema colonial que só assegura a perpetuidade dos interesses coloniais", sentenciou.
Segundo ele, outra forma negativa que alimenta a dependência de África é o interesse de substituir os valores positivos das culturas africanas com os que regem o mundo ocidental.
-0- PANA IZ 26junho2014