PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU deplora impacto de restrições de crédito em África
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A crise mundial do crédito anulou o alívio dado a África pelo crescimento interno bruto de 5 por cento registado no ano passado, segundo o secretário-geral adjunto das Nações Unidas e secretário executivo da Comissão Económica para África (CEA), Abdoulie Janneh.
Ao dirigir-se à XIV sessão do Conselho Executivo da União Africana (UA), iniciada quinta-feira em Addis Abeba, Janneh advogou, por conseguinte, uma renovação e uma diversificação dos esforços para apoiar o crescimento das economias africanas permitindo-lhes realizar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) até à data-limite de 2015.
Estes oito maiores objectivos giram em torno da saúde, da boa governação, do ambiente, da educação, da igualdade entre homens e mulheres, da alimentação, da água, da mortalidade infantil e da saúde reprodutiva, referiu-se.
"A crise financeira actual é sem precedentes devido à sua amplitude e à sua extensão e ela vai ter um impacto sobre o crescimento do comércio e dos investimentos, bem como sobre os créditos para o comércio, as transferências de dinheiro e o turismo.
Além disso, em vários países africanos, os mercados bolseiros e as taxas de câmbio já se tornaram instáveis desde o início desta crise", indicou.
Janneh sublinhou que a hemorragia nos principais mercados financeiros e nas economias do mundo expõe cada vez mais o continente, que segundo ele, deve proteger-se de choques similares pela diversificação das suas actividades.
"É preciso aumentarmos a nossa produção agrícola e diversificarmos a produção industrial e os serviços a fim de fornecermos empregos à nossa população de jovens desempregados que continua a aumentar.
A diversificação vai igualmente dar à maioria das economias a faculdade de resistir aos futuros choques económicos a que elas são actualmente vulneráveis", aconselhou.
A cimeira da UA deste ano tem três temas principais: o Desenvolvimento das Infra-Estrurueas, o Transporte e a Energia.
No entanto, ela vai realizar-se no contexto duma crise económica mundial que afectou negativamente a procura nos mercados tradicionais das exportações do continente.
O fluxo de capitais no continente foi igualmente afectado, o que provocou uma diminuição das transferências de dinheiro, das chegadas de turistas, das facilidades de crédito e dos investimentos no sector privado.
A instabilidade política no Zimbabwe, na Somália, na República Democrática do Congo, no Burundi e no Sudão, entre outros países, foi igualmente evocada como um obstáculo maior à execução dos projectos que iam intensificar o comércio interestadual e inter-regional e a circulação de bens e serviços.
"A capacidade de África para ultrapassar estes desafios depende da consolidação da paz e da segurança, bem como da cessação dos conflitos violentos e das guerras civis", concluiu o secretário-geral adjunto da ONU e secretário executivo da CEA.
Ao dirigir-se à XIV sessão do Conselho Executivo da União Africana (UA), iniciada quinta-feira em Addis Abeba, Janneh advogou, por conseguinte, uma renovação e uma diversificação dos esforços para apoiar o crescimento das economias africanas permitindo-lhes realizar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) até à data-limite de 2015.
Estes oito maiores objectivos giram em torno da saúde, da boa governação, do ambiente, da educação, da igualdade entre homens e mulheres, da alimentação, da água, da mortalidade infantil e da saúde reprodutiva, referiu-se.
"A crise financeira actual é sem precedentes devido à sua amplitude e à sua extensão e ela vai ter um impacto sobre o crescimento do comércio e dos investimentos, bem como sobre os créditos para o comércio, as transferências de dinheiro e o turismo.
Além disso, em vários países africanos, os mercados bolseiros e as taxas de câmbio já se tornaram instáveis desde o início desta crise", indicou.
Janneh sublinhou que a hemorragia nos principais mercados financeiros e nas economias do mundo expõe cada vez mais o continente, que segundo ele, deve proteger-se de choques similares pela diversificação das suas actividades.
"É preciso aumentarmos a nossa produção agrícola e diversificarmos a produção industrial e os serviços a fim de fornecermos empregos à nossa população de jovens desempregados que continua a aumentar.
A diversificação vai igualmente dar à maioria das economias a faculdade de resistir aos futuros choques económicos a que elas são actualmente vulneráveis", aconselhou.
A cimeira da UA deste ano tem três temas principais: o Desenvolvimento das Infra-Estrurueas, o Transporte e a Energia.
No entanto, ela vai realizar-se no contexto duma crise económica mundial que afectou negativamente a procura nos mercados tradicionais das exportações do continente.
O fluxo de capitais no continente foi igualmente afectado, o que provocou uma diminuição das transferências de dinheiro, das chegadas de turistas, das facilidades de crédito e dos investimentos no sector privado.
A instabilidade política no Zimbabwe, na Somália, na República Democrática do Congo, no Burundi e no Sudão, entre outros países, foi igualmente evocada como um obstáculo maior à execução dos projectos que iam intensificar o comércio interestadual e inter-regional e a circulação de bens e serviços.
"A capacidade de África para ultrapassar estes desafios depende da consolidação da paz e da segurança, bem como da cessação dos conflitos violentos e das guerras civis", concluiu o secretário-geral adjunto da ONU e secretário executivo da CEA.