PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Número de refugiados e deslocados explode em África, diz UA
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- África possui cerca de três milhões de refugiados e 15 milhões de deslocados internos, anuncia um relatório da Comissão da União Africana (CUA) destinado ao Conselho Executivo e a que a PANA teve acesso terça-feira na capital etíope.
"A situação é mais grave e preocupante do que os efeitos da fome e da crise financeira mundial no fornecimento da ajuda a algumas populações vulneráveis, o que se traduziu num aumento da pobreza e da fome para mais de 130 milhões de pessoas", segundo este relatório.
Porém, lê-se na nota, a situação geral dos refugiados, dos repatriados e dos deslocados voluntários em África continua contrastada.
O documento sublinha que a situação continuou a melhorar em algumas regiões e a deteriorar-se noutras devido ao reaparecimento ou à intensificação dos conflitos, das catástrofes naturais, da fome, da crise financeira no mundo, da mudança climática e da pobreza.
É o caso dos países do centro e leste de África que continua a suscitar graves preocupações.
Os confrontos em alguns países destas regiões não cessam de ganhar amplitude, provocando assim a fuga de milhares de seus cidadãos para países vizinhos, segundo o relatório.
Trata-se do Tchad e da República Centro-Africana.
Mas é a República Centro-Africana que constitui a maior preocupação na medida em que a sua situação se deteriorou consideravelmente com milhares de refugiados e deslocados, de acordo com a fonte.
No leste do continente, a Somália, confrontada com a pior catástrofe humanitária com cerca de três milhões 200 mil pessoas que precisam de assistência, suscita vivas preocupações.
Ao mesmo tempo, a "segurança e a situação humanitária, que continuam a degradar-se, afectaram não apenas os seus cidadãos, mas igualmente as agências de ajuda humanitária que operam no terreno", acrescenta o relatório.
Por outro lado, na África do Norte, a situação melhorou e o principal desafio é o número muito importante de refugiados.
É o caso no norte da Argélia com os refugiados de Tindouf estimados em 165 mil pessoas, lê-se no mesmo texto.
O Egipto acolheu também um número bastante elevado de refugiados, precisamente cerca de 43 mil, dos quais 23 mil 342 Sudaneses.
A nível da África Ocidental, o relatório nota uma melhoria da situação devida à paz restabelecida e à estabilidade nos países da região, de acordo com a UA.
O problema maior continua a ser a situação na Côte d'Ivoire, onde, apesar da melhoria da situação de segurança, cerca de 700 mil deslocados voluntários não regressaram às suas casas, ao passo que milhares de refugiados continuam a viver nos países vizinhos.
Se a região da África Austral continua a albergar cerca de 160 mil refugiados provenientes da República Democrática do Congo (RDC), do Burundi, do Ruanda e da Somália, a situação em geral melhorou no entanto devido a uma diminuição do número de refugiados originários da região.
"A situação é mais grave e preocupante do que os efeitos da fome e da crise financeira mundial no fornecimento da ajuda a algumas populações vulneráveis, o que se traduziu num aumento da pobreza e da fome para mais de 130 milhões de pessoas", segundo este relatório.
Porém, lê-se na nota, a situação geral dos refugiados, dos repatriados e dos deslocados voluntários em África continua contrastada.
O documento sublinha que a situação continuou a melhorar em algumas regiões e a deteriorar-se noutras devido ao reaparecimento ou à intensificação dos conflitos, das catástrofes naturais, da fome, da crise financeira no mundo, da mudança climática e da pobreza.
É o caso dos países do centro e leste de África que continua a suscitar graves preocupações.
Os confrontos em alguns países destas regiões não cessam de ganhar amplitude, provocando assim a fuga de milhares de seus cidadãos para países vizinhos, segundo o relatório.
Trata-se do Tchad e da República Centro-Africana.
Mas é a República Centro-Africana que constitui a maior preocupação na medida em que a sua situação se deteriorou consideravelmente com milhares de refugiados e deslocados, de acordo com a fonte.
No leste do continente, a Somália, confrontada com a pior catástrofe humanitária com cerca de três milhões 200 mil pessoas que precisam de assistência, suscita vivas preocupações.
Ao mesmo tempo, a "segurança e a situação humanitária, que continuam a degradar-se, afectaram não apenas os seus cidadãos, mas igualmente as agências de ajuda humanitária que operam no terreno", acrescenta o relatório.
Por outro lado, na África do Norte, a situação melhorou e o principal desafio é o número muito importante de refugiados.
É o caso no norte da Argélia com os refugiados de Tindouf estimados em 165 mil pessoas, lê-se no mesmo texto.
O Egipto acolheu também um número bastante elevado de refugiados, precisamente cerca de 43 mil, dos quais 23 mil 342 Sudaneses.
A nível da África Ocidental, o relatório nota uma melhoria da situação devida à paz restabelecida e à estabilidade nos países da região, de acordo com a UA.
O problema maior continua a ser a situação na Côte d'Ivoire, onde, apesar da melhoria da situação de segurança, cerca de 700 mil deslocados voluntários não regressaram às suas casas, ao passo que milhares de refugiados continuam a viver nos países vizinhos.
Se a região da África Austral continua a albergar cerca de 160 mil refugiados provenientes da República Democrática do Congo (RDC), do Burundi, do Ruanda e da Somália, a situação em geral melhorou no entanto devido a uma diminuição do número de refugiados originários da região.