Kigali, Rwanda (PANA) – Quase 35 porcento dos sobreviventes do genocídio perpetrado contra os Tutsi (tribo minoritária) no Rwanda têm problemas de saúde mental, noticiou, segunda-feira, o diário anglófono rwandês “The New Times”.
Citando um relatório publicado recentemente pelo Centro Biomédico Rwandês (CBR), o diário indica que, de pelo menos 223 mil e 500 pessoas no Rwanda submetidas aos tratamentos da saúde mental, 35,6 por cento são sobreviventes do genocídio.
O inquérito, que abrangeu, em 2018, 20 mil pessoas interrogadas no país, foi realizado pela equipa conjunta de investigadores do CBR, da Universidade do Rwanda, do ministério da Justiça e de outros parceiros, indica-se.
Segundo estimativas oficiais do ministério rwandês da Saúde, o Rwanda possui hoje quase 12 psiquiatras especializados em problemas de saúde mental e mais de dois mil psicólogos.
Este relatório foi publicado numa altura em que o Rwanda está pronto para comemorar, a 17 de abril próximo, sob o lema “Lembra-Te: Unidade-Resiliência”, o 25.º aniversário do genocídio perpetrado contra os Tutsi em 1994 pelos Hutu (tribo maioritária).
-0- PANA TWA/JSG/IBA/FK/DD 6março2019