PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Inquéritos sobre supostos genocidas ruandeses refugiados na Europa
Kigali- Ruanda (PANA) -- Uma equipa de inquiridores provenientes de França e da Noruega encontra-se no Ruanda para realizar investigações sobre a responsabilidade de presumíveis genocidas ruandeses à procura de asilo naqueles países ocidentais, soube a PANA quarta-feira junto da Procuradoria Geral da República em Kigali.
O porta-voz desta instância de processo judicial ruandês, Augustin Nkusi, declarou à PANA que uma equipa de dois juízes franceses encontra-se no Ruanda, desde 8 de Maio último, no quadro dum inquérito sobre o caso do capitão Pascal Simbikangwa, ex-oficial de Inteligência das ex-Forças Armadas Ruandesas (ex- FAR), actualmente detido pela Justiça francesa pela sua implicação no genocídio.
Uma forte delegação de inquiridores alemães é igualmente esperada esta semana no Ruanda para iniciar investigações sobre a implicação de Ignace Murwanashyaka, um outro cidadão ruandês exilado na Alemanha e actual presidente do movimento rebelde hutu ruandês das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), segundo a mesma fonte.
Está igualmente previsto que uma delegação de juízes norte-americanos liderada por Jeffrey Richter se desloque ao Ruanda, a 15 de Maio próximo, para um inquérito sobre Michel Twagirayezu, um ex-padre da Igreja Presbiteriana no Ruanda (EPR) que vive nos Estados Unidos.
ELe é acusado de ter patrocinado o massacre de vários milhares de refugiados tutsi na Paróquia de Kirinda (oeste), indica uma fonte judicial em Kigali.
Dois inquiridores neerlandeses são igualmente aguardados esta semana no Ruanda para iniciar investigações sobre Augustin Basebya, um ex-membro do Parlamento ruandês instalado nos Países Baixos e processado pela sua implicação nas tragédias ruandesas de 1994, de acordo com a mesma fonte.
Desde 2007, o Ruanda quer convencer a comunidade internacional a extraditar ou julgar cerca de 97 suspeitos do genocídio que gozam de liberdade em vários países ocidentais, nomeadamente na Europa e na América do Norte.
Numa série de decisões tomadas antes, a Justiça destes países europeus bloqueou os pedidos de extradição dos supostos genocidas, alegando que eles não poderiam ter julgamentos equitativos no Ruanda, apesar das promessas dos responsáveis judiciais ruandeses.
Em 2007, o Ruanda adoptou com urgência um projecto de lei para abolir a pena capital, levantando assim uma barreira principal à extradição, aprovado pelo Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) e por vários países abolicionistas para os quais os réus fugiram.
O porta-voz desta instância de processo judicial ruandês, Augustin Nkusi, declarou à PANA que uma equipa de dois juízes franceses encontra-se no Ruanda, desde 8 de Maio último, no quadro dum inquérito sobre o caso do capitão Pascal Simbikangwa, ex-oficial de Inteligência das ex-Forças Armadas Ruandesas (ex- FAR), actualmente detido pela Justiça francesa pela sua implicação no genocídio.
Uma forte delegação de inquiridores alemães é igualmente esperada esta semana no Ruanda para iniciar investigações sobre a implicação de Ignace Murwanashyaka, um outro cidadão ruandês exilado na Alemanha e actual presidente do movimento rebelde hutu ruandês das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), segundo a mesma fonte.
Está igualmente previsto que uma delegação de juízes norte-americanos liderada por Jeffrey Richter se desloque ao Ruanda, a 15 de Maio próximo, para um inquérito sobre Michel Twagirayezu, um ex-padre da Igreja Presbiteriana no Ruanda (EPR) que vive nos Estados Unidos.
ELe é acusado de ter patrocinado o massacre de vários milhares de refugiados tutsi na Paróquia de Kirinda (oeste), indica uma fonte judicial em Kigali.
Dois inquiridores neerlandeses são igualmente aguardados esta semana no Ruanda para iniciar investigações sobre Augustin Basebya, um ex-membro do Parlamento ruandês instalado nos Países Baixos e processado pela sua implicação nas tragédias ruandesas de 1994, de acordo com a mesma fonte.
Desde 2007, o Ruanda quer convencer a comunidade internacional a extraditar ou julgar cerca de 97 suspeitos do genocídio que gozam de liberdade em vários países ocidentais, nomeadamente na Europa e na América do Norte.
Numa série de decisões tomadas antes, a Justiça destes países europeus bloqueou os pedidos de extradição dos supostos genocidas, alegando que eles não poderiam ter julgamentos equitativos no Ruanda, apesar das promessas dos responsáveis judiciais ruandeses.
Em 2007, o Ruanda adoptou com urgência um projecto de lei para abolir a pena capital, levantando assim uma barreira principal à extradição, aprovado pelo Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) e por vários países abolicionistas para os quais os réus fugiram.