PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Força africana protegerá riquezas do continente, segundo UA
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A força pré-posicionada da União Africana (UA) que deverá ser efectiva em 2010, organizará uma defesa civil contra as catástrofes naturais e protegerá os recursos naturais imensos de África, num papel que ultrapassará a tradicional missão de manutenção da paz, observou um responsável da organização panafricana.
"A força africana pré-posicionada será a peça mais importante a ser instalada no quadro da nossa arquitectura de paz e segurança, e constituirá a parte mais visível e produtiva deste dispositivo de segurança", declarou o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, numa entrevista exclusiva à PANA em Addis Abeba.
Ele sublinhou que esta força foi igualmente preparada para defender os civis contra as forças externas, tais como os que violam as águas territoriais de África e o roubo persistente das riquezas naturais africanas, nomeadamente, a pesca incontrolada e o despejo de resíduos tóxicos.
O não controlo das costas africanas, da somália assolada pela pirataria no Cabo da Boa Esperança mais ao sul, constitui uma ameaça para as vidas humanas nas águas territoriais e o despejo dos resíduos tóxicos é periogoso para o ambiente, lembrou.
A futura força africana, prosseguiu, vai demonstrar a sua utilidade, agindo contra as catástrofes naturais e em matéria de defesa civil, e lutando contra a pirataria.
Já houve casos de despejos de resíduos tóxicos na costa oeste-africana e ao longo das costas somalís, e estes resíduos estariam na origem de doenças crónicas entre as comunidades que residem perto das zonas afectadas.
Os arquitectos da força africana afirmam que além da promoção da unidade africana, esta estrutura reforçará a capacidade de reacção de África face às catástrofes naturais tais como as inundações e os tufões, que afectam regularmente as comunidades costeiras.
"A força vai inculcar nos soldados um sentimento de pertença à mesma entidade", sublinhou o embaixador Lamamra, acrescentando que as brigadas regionais deverão permitir aos Estados africanos trabalhar juntos.
Segundo ele, a criação da força pré-posicionada, cujo lançamento está previsto para 2010, é um passo para a formação dum Exército africano e interessa também o Comando norte-americano em África (AFRICOM), baseado em Estugarda, na Alemanha, bem como a União Europeia (UE).
Os ministros africanos da Defesa deverão reunir-se em Addis Abeba, na Etiópia, em Março próximo, para discutir sobre os pormenores mais delicados ligados ao seu desdobramento antes do seu lançamento.
"Esta força pré-posicionada inscreve-se num processo ascendente.
Os países francófonos formarão os seus soldados de tal maneira que eles possam ser desdobrados num ambiente anglófono ou lusófono", precisou o diplomata argelino.
A Comissão da União Africana (CUA) esforça-se por instalar uma arquitectura de paz e segurança, um programa complexo que exige o reforço das capacidades da organização de prever os conflitos e de agir para evitar qualquer escalada.
O roteiro de África para a paz, que espera por um financiamento de mais de 250 milhões de euros da UE para a sua execução completa, conduziu à criação do Conselho de Paz e Segurança (CPS) do continente integrado por 15 membros, e dum Comité dos Sábios.
O Comité dos Sábios, presidido pelo ex-Presidente argelino, Ben Bella, já constatou que a luta contra os conflitos em África começava pela luta contra os conflitos ligados às eleições.
A CUA, na sua vontade de lutar contra os conflitos, interressa-se igualmente pelas fronteiras, que são zonas de contenciosos, através dum plano sobre a criação de centros culturais para apresentar a fronteira - a linha simbólica que define o território dum país - como uma fonte de esperança.
O comissário africano para a Paz e Segurança nota que este progama fronteiriço se inscreve no quadro dum plano visando experimentar a viabilidade da integração cultural, social e económica de África.
"A força africana pré-posicionada será a peça mais importante a ser instalada no quadro da nossa arquitectura de paz e segurança, e constituirá a parte mais visível e produtiva deste dispositivo de segurança", declarou o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, numa entrevista exclusiva à PANA em Addis Abeba.
Ele sublinhou que esta força foi igualmente preparada para defender os civis contra as forças externas, tais como os que violam as águas territoriais de África e o roubo persistente das riquezas naturais africanas, nomeadamente, a pesca incontrolada e o despejo de resíduos tóxicos.
O não controlo das costas africanas, da somália assolada pela pirataria no Cabo da Boa Esperança mais ao sul, constitui uma ameaça para as vidas humanas nas águas territoriais e o despejo dos resíduos tóxicos é periogoso para o ambiente, lembrou.
A futura força africana, prosseguiu, vai demonstrar a sua utilidade, agindo contra as catástrofes naturais e em matéria de defesa civil, e lutando contra a pirataria.
Já houve casos de despejos de resíduos tóxicos na costa oeste-africana e ao longo das costas somalís, e estes resíduos estariam na origem de doenças crónicas entre as comunidades que residem perto das zonas afectadas.
Os arquitectos da força africana afirmam que além da promoção da unidade africana, esta estrutura reforçará a capacidade de reacção de África face às catástrofes naturais tais como as inundações e os tufões, que afectam regularmente as comunidades costeiras.
"A força vai inculcar nos soldados um sentimento de pertença à mesma entidade", sublinhou o embaixador Lamamra, acrescentando que as brigadas regionais deverão permitir aos Estados africanos trabalhar juntos.
Segundo ele, a criação da força pré-posicionada, cujo lançamento está previsto para 2010, é um passo para a formação dum Exército africano e interessa também o Comando norte-americano em África (AFRICOM), baseado em Estugarda, na Alemanha, bem como a União Europeia (UE).
Os ministros africanos da Defesa deverão reunir-se em Addis Abeba, na Etiópia, em Março próximo, para discutir sobre os pormenores mais delicados ligados ao seu desdobramento antes do seu lançamento.
"Esta força pré-posicionada inscreve-se num processo ascendente.
Os países francófonos formarão os seus soldados de tal maneira que eles possam ser desdobrados num ambiente anglófono ou lusófono", precisou o diplomata argelino.
A Comissão da União Africana (CUA) esforça-se por instalar uma arquitectura de paz e segurança, um programa complexo que exige o reforço das capacidades da organização de prever os conflitos e de agir para evitar qualquer escalada.
O roteiro de África para a paz, que espera por um financiamento de mais de 250 milhões de euros da UE para a sua execução completa, conduziu à criação do Conselho de Paz e Segurança (CPS) do continente integrado por 15 membros, e dum Comité dos Sábios.
O Comité dos Sábios, presidido pelo ex-Presidente argelino, Ben Bella, já constatou que a luta contra os conflitos em África começava pela luta contra os conflitos ligados às eleições.
A CUA, na sua vontade de lutar contra os conflitos, interressa-se igualmente pelas fronteiras, que são zonas de contenciosos, através dum plano sobre a criação de centros culturais para apresentar a fronteira - a linha simbólica que define o território dum país - como uma fonte de esperança.
O comissário africano para a Paz e Segurança nota que este progama fronteiriço se inscreve no quadro dum plano visando experimentar a viabilidade da integração cultural, social e económica de África.