PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chirac liga ajuda à luta contra mudanças climáticas
Ouagadougou- Burkina Faso (PANA) -- A ajuda financeira concedida pelo Norte aos países pobres para o seu desenvolvimento é um meio eficaz de fazer face às consequências das mudanças climáticas, declarou domingo na capital burkinabe, Ouagadougou, o ex-Presidente francês, Jacques Chirac.
Segundo Chirac, é estéril opor a luta contra a pobreza à prevenção da mudança climática uma vez que a ajuda ao desenvolvimento, que combate a miséria, "facilita igualmente a transição para melhores equilíbrios agrícolas, pastorais e enérgicos".
Essa ajuda, disse, é um instrumento indispensável para a prevenção das mudanças climáticas.
"Nem a crise económica, nem o clima devem servir de pretexto para abrandar o esforço de desenvolvimento.
Apenas economias fortes e Estados organizados poderão vencer os desafios das mudanças climáticas", acrescentou Chirac, presidente da Fundação que leva o seu nome.
Falando durante a abertura do sétimo Fórum Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, ele defendeu a aceleração do combate para o desenvolvimento, a segurança alimentar e a saúde.
"Nenhuma organização ambiental, ainda que de dimensão mundial, virá substituir-se aos Estados", afirmou o antigo Presidente francês.
Segundo ele, quando a miséria dos homens os conduz a destruir a floresta, a empobrecer a biodiversidade, a poluir as águas, "é o clima do planeta inteiro que sofre as consequências".
Ele estimou que os países mais frágeis vão sofrer mais das consequências das mudanças climáticas.
"As populações e os Estados, se forem demasiado enfraquecidos, não terão a capacidade de fazer face aos efeitos das mudanças climáticas", disse Chirac.
Por isso, prosseguiu, a primeira das prioridades é mais que nunca acelerar a saída de todos estes Estados da pobreza.
No entender de Chirac, os países menos avançados merecem um esforço de solidariedade excepcional e particular ao mesmo tempo para popuar a sua população da pobreza, e realizar os investimentos necessários com vista a prevenir os riscos ligados às mudanças climáticas.
O Fórum de Ouagadougou é preparatório ao de Copenhaga, a capital da Dinamarca, previsto para Dezembro.
A reunião decorre na presença do presidente da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, e de seis chefes de Estado africanos, designadamente o burkinabe Blaise Compaoré, o maliano Amadou Toumani Touré, o beninense Yayi Boni, o centroafricano François Bozizé, o togolês, Faure Gnassingbé e o congolês Denis Sassou N'Guesso.
Segundo Chirac, é estéril opor a luta contra a pobreza à prevenção da mudança climática uma vez que a ajuda ao desenvolvimento, que combate a miséria, "facilita igualmente a transição para melhores equilíbrios agrícolas, pastorais e enérgicos".
Essa ajuda, disse, é um instrumento indispensável para a prevenção das mudanças climáticas.
"Nem a crise económica, nem o clima devem servir de pretexto para abrandar o esforço de desenvolvimento.
Apenas economias fortes e Estados organizados poderão vencer os desafios das mudanças climáticas", acrescentou Chirac, presidente da Fundação que leva o seu nome.
Falando durante a abertura do sétimo Fórum Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, ele defendeu a aceleração do combate para o desenvolvimento, a segurança alimentar e a saúde.
"Nenhuma organização ambiental, ainda que de dimensão mundial, virá substituir-se aos Estados", afirmou o antigo Presidente francês.
Segundo ele, quando a miséria dos homens os conduz a destruir a floresta, a empobrecer a biodiversidade, a poluir as águas, "é o clima do planeta inteiro que sofre as consequências".
Ele estimou que os países mais frágeis vão sofrer mais das consequências das mudanças climáticas.
"As populações e os Estados, se forem demasiado enfraquecidos, não terão a capacidade de fazer face aos efeitos das mudanças climáticas", disse Chirac.
Por isso, prosseguiu, a primeira das prioridades é mais que nunca acelerar a saída de todos estes Estados da pobreza.
No entender de Chirac, os países menos avançados merecem um esforço de solidariedade excepcional e particular ao mesmo tempo para popuar a sua população da pobreza, e realizar os investimentos necessários com vista a prevenir os riscos ligados às mudanças climáticas.
O Fórum de Ouagadougou é preparatório ao de Copenhaga, a capital da Dinamarca, previsto para Dezembro.
A reunião decorre na presença do presidente da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, e de seis chefes de Estado africanos, designadamente o burkinabe Blaise Compaoré, o maliano Amadou Toumani Touré, o beninense Yayi Boni, o centroafricano François Bozizé, o togolês, Faure Gnassingbé e o congolês Denis Sassou N'Guesso.