PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde produz 40 mil metros cúbicos de água por dia
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde vai produzir 40 mil metros cúbicos de água por dia, garantiu quarta-feira última na cidade da Praia o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.
O chefe do Governo cabo-verdiano fez o anúncio quando presidia à apresentação no mesmo dia ao público de um Projeto de Desenvolvimento do Sistema de Abastecimento de Água na Ilha de Santiago (PDSAAIS).
Ao presidir o ato de apresentação, José Maria Neves revelou que o PDSAAIS vai garantir uma "autêntica revolução" na melhoria da mobilização de água e no abastecimento das populações da ilha de Santiago, que alberga mais da metade da população residente em Cabo Verde (estimada em cerca de 480 mil habitantes em 2006) “tanto em termos de quantidade como de qualidade”.
Afirmou também que a implementação deste projeto vai permitir libertar a água de furos que, neste momento, é utilizada para o consumo e a agricultura, o que, por sua vez, frisou, vai criar condições para o desenvolvimento do agro-negócio na ilha de Santiago.
“Este projeto vai permitir-nos garantir uma melhor sustentabilidade da agricultura, da pecuária e da indústria agroalimentar, permitindo que o país possa ter condições para fazer face à aleatoriedade das chuvas”, precisou o governante.
José Maria Neves garantiu ainda que, na medida em que vai ser disponibilizada mais água, haverá também condições para, no futuro, se proceder à redução do preço da mesma.
No entanto, o primeiro-ministro cabo-verdiana considerou necessário, desde já, melhorar a produção, aumentar a qualidade e também a gestão da água em Cabo Verde.
“Já estamos a introduzir a gota-a-gota, mas com novas tecnologias podemos ainda melhorar a gestão da água, irrigar muito mais e conseguir assim a redução do custo de produção e do preço da água”, anotou.
O PDSAAIS estima-se em 200 milhões de dólares americanos, dos quais 150 milhões desmbolsados pella Agência Japonesa da Cooperação Internacional (JICA), ao passo que os restantes 50 milhões pelo Governo cabo-verdiano e por outros parceiros.
O empreendimento vai ser executado entre 2014 e 2020 por um consórcio de empresas japonesas e cabo-verdianas selecionadas com concurso internacional.
Trata-se de uma obra que consiste na melhoria da capacidade de produção e distribuição de água na ilha de Santiago, a maior e mais populosa do arquipélago cabo-verdiano, mediante o recurso à instalação de duas unidades de dessalinização nos municípios da Praia e de São Miguel, cada uma com a capacidade de produção diária de 20 mil metros cúbicos.
A água produzida nas duas unidades será distribuída aos restantes cinco municípios de Santiago, a partir de reservatórios de grandes dimensões a serem construídos em toda a ilha.
O PDSAAIS é considerado um dos maiores projetos a ser implementado em Cabo Verde, não só pelo volume de investimento, mas também pela abrangência e impacto em todos os municípios de Santiago.
-0- PANA CS/DD 13nov2014
O chefe do Governo cabo-verdiano fez o anúncio quando presidia à apresentação no mesmo dia ao público de um Projeto de Desenvolvimento do Sistema de Abastecimento de Água na Ilha de Santiago (PDSAAIS).
Ao presidir o ato de apresentação, José Maria Neves revelou que o PDSAAIS vai garantir uma "autêntica revolução" na melhoria da mobilização de água e no abastecimento das populações da ilha de Santiago, que alberga mais da metade da população residente em Cabo Verde (estimada em cerca de 480 mil habitantes em 2006) “tanto em termos de quantidade como de qualidade”.
Afirmou também que a implementação deste projeto vai permitir libertar a água de furos que, neste momento, é utilizada para o consumo e a agricultura, o que, por sua vez, frisou, vai criar condições para o desenvolvimento do agro-negócio na ilha de Santiago.
“Este projeto vai permitir-nos garantir uma melhor sustentabilidade da agricultura, da pecuária e da indústria agroalimentar, permitindo que o país possa ter condições para fazer face à aleatoriedade das chuvas”, precisou o governante.
José Maria Neves garantiu ainda que, na medida em que vai ser disponibilizada mais água, haverá também condições para, no futuro, se proceder à redução do preço da mesma.
No entanto, o primeiro-ministro cabo-verdiana considerou necessário, desde já, melhorar a produção, aumentar a qualidade e também a gestão da água em Cabo Verde.
“Já estamos a introduzir a gota-a-gota, mas com novas tecnologias podemos ainda melhorar a gestão da água, irrigar muito mais e conseguir assim a redução do custo de produção e do preço da água”, anotou.
O PDSAAIS estima-se em 200 milhões de dólares americanos, dos quais 150 milhões desmbolsados pella Agência Japonesa da Cooperação Internacional (JICA), ao passo que os restantes 50 milhões pelo Governo cabo-verdiano e por outros parceiros.
O empreendimento vai ser executado entre 2014 e 2020 por um consórcio de empresas japonesas e cabo-verdianas selecionadas com concurso internacional.
Trata-se de uma obra que consiste na melhoria da capacidade de produção e distribuição de água na ilha de Santiago, a maior e mais populosa do arquipélago cabo-verdiano, mediante o recurso à instalação de duas unidades de dessalinização nos municípios da Praia e de São Miguel, cada uma com a capacidade de produção diária de 20 mil metros cúbicos.
A água produzida nas duas unidades será distribuída aos restantes cinco municípios de Santiago, a partir de reservatórios de grandes dimensões a serem construídos em toda a ilha.
O PDSAAIS é considerado um dos maiores projetos a ser implementado em Cabo Verde, não só pelo volume de investimento, mas também pela abrangência e impacto em todos os municípios de Santiago.
-0- PANA CS/DD 13nov2014