PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde estabelece acesso mínimo diário de 40 litros de água por pessoa
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde aprovou um plano que estabelece o acesso a um mínimo de 40 litros de água por pessoa em cada dia e o desincentivo de consumos diários superiores a 90 litros, apurou a PANA sexta-feira, na cidade da Praia, de fonte oficial.
O Plano Estratégico Nacional de Águas e Saneamento (PLENAS) tem o propósito de prevenir o desperdício e promover a democratização no acesso à água no país, deu a conhecer o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Démis Lobo Almeida.
Anunciando as medidas saídas do Conselho de Ministros realizado quinta-feira última, o governante disse que a provação do PLENAS se enquadra na estratégia do Governo de assegurar a todos o direito à água e promover o desenvolvimento do país através da melhoria integrada das condições de abastecimento de água, do saneamento e da higiene.
Adiantou que o plano estabelece ainda a redução das distâncias para níveis não superiores a 10 minutos de percurso para pessoas que não disponham de ligações domiciliárias.
O PLENAS, segundo o governante, tem por objetivo salvaguardar a sustentabilidade dos recursos naturais e do meio ambiente, bem como a equidade e igualdade do género e o acesso à água às camadas sociais mais desfavorecidas.
Démis Lobo informou que implementação deste empreendimento, bem como dos respetivos planos diretores de água e saneamento, deverá ser objeto de um processo de monitorização e avaliação, permitindo assim obter elementos necessários para que o mesmo possa ser atualizado periodicamente.
No entanto, o governante esclareceu que se trata apenas de medidas de sensibilização para desincentivar a utilização irracional da água.
"Quando estabelecemos o uso não superior a 90 litros de água por dia, se alguém resolve tomar todos os dias banho de piscina e desaguar a piscina no mar, nós não temos grande coisa a fazer", anotou.
"O que temos de fazer é um trabalho de sensibilização das pessoas para demonstrar que a água é um bem precioso e que ainda há populações com séries restrições no acesso, daí o plano ter em conta a questão do género", esclareceu o ministro.
Démis Almeida revelou também que "o PLENAS estabelece ainda o nível do custo de água que não pode constituir um fator limitativo ao seu uso, particularmente para as populações socioeconomicamente mais desfavorecidas".
-0- PANA CS/DD 10jan2015
O Plano Estratégico Nacional de Águas e Saneamento (PLENAS) tem o propósito de prevenir o desperdício e promover a democratização no acesso à água no país, deu a conhecer o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Démis Lobo Almeida.
Anunciando as medidas saídas do Conselho de Ministros realizado quinta-feira última, o governante disse que a provação do PLENAS se enquadra na estratégia do Governo de assegurar a todos o direito à água e promover o desenvolvimento do país através da melhoria integrada das condições de abastecimento de água, do saneamento e da higiene.
Adiantou que o plano estabelece ainda a redução das distâncias para níveis não superiores a 10 minutos de percurso para pessoas que não disponham de ligações domiciliárias.
O PLENAS, segundo o governante, tem por objetivo salvaguardar a sustentabilidade dos recursos naturais e do meio ambiente, bem como a equidade e igualdade do género e o acesso à água às camadas sociais mais desfavorecidas.
Démis Lobo informou que implementação deste empreendimento, bem como dos respetivos planos diretores de água e saneamento, deverá ser objeto de um processo de monitorização e avaliação, permitindo assim obter elementos necessários para que o mesmo possa ser atualizado periodicamente.
No entanto, o governante esclareceu que se trata apenas de medidas de sensibilização para desincentivar a utilização irracional da água.
"Quando estabelecemos o uso não superior a 90 litros de água por dia, se alguém resolve tomar todos os dias banho de piscina e desaguar a piscina no mar, nós não temos grande coisa a fazer", anotou.
"O que temos de fazer é um trabalho de sensibilização das pessoas para demonstrar que a água é um bem precioso e que ainda há populações com séries restrições no acesso, daí o plano ter em conta a questão do género", esclareceu o ministro.
Démis Almeida revelou também que "o PLENAS estabelece ainda o nível do custo de água que não pode constituir um fator limitativo ao seu uso, particularmente para as populações socioeconomicamente mais desfavorecidas".
-0- PANA CS/DD 10jan2015