PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
General Sékouba Konaté nova coqueluche dos Guineenses
Conakry- Guiné (PANA) -- O ministro da Defesa e segundo vice-presidente do Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD, no poder na Guiné-Conakry), general Sékouba Konaté, passou a ser a nova coqueluche dos Guineenses por manifestar fidelidade ao chefe da Junta, Moussa Dadis Camara, hospitalizado em Marrocos e que substitui interinamente, constatou a PANA no local.
Dadis Camara foi vítima duma tentativa de assassinato, a 3 de Dezembro último.
O general Konaté, alcunhado de "El Tigre", tem estado a pedir que os militares respeitem as instituições republicanas, observem rigor na disciplina e rejeitem os dissidentes nas fileiras das Forças Armadas.
"Exorto-vos a garantir a segurança das pessoas e dos seus bens, porque as populações civis sofreram muito", disse o general Konaté durante as suas visitas quarta e quinta-feiras a todas as casernas da capital guineense, onde ele foi aclamado pelos militares.
O seu discurso proclamando fidelidade ao chefe da Junta é apreciado pelos seus compatriotas, dos quais alguns acreditam que El Tigre poderá evitar os erros do chefe da Junta, ferido a tiro na cabeça pelo seu ajudante de campo, Aboubacar "Toumba" Diakité, no recinto do Batalhão Autónomo da Segurança Presidencial (BASP).
"Precisamos dum chefe como Konaté que enfatiza nos seus discursos a segurança das pessoas e dos seus bens.
Sofremos enormemente há vários anos dos banditismos e outros crimes dos militares.
O facto notável é que ele insiste na disciplina no Exército", sublinhou um habitante de Conakry.
Segundo esta fonte, o general Konaté, temido e respeitado, poderá pôr ordem nas fileiras do Exército em vez de Dadis que é "muito sensível, desejava agradar a todos".
Pelo contrário, outros cidadãos como o vice-presidente da União das Forças Democráticas de Guiné-Conakry (UFDG), Amadou Oury Bah, aconselha prudência face às declarações do chefe da Junta interino.
"Desconfio das primeiras declarações dos militares que chegam à liderança dum Estado em África.
O general Konaté defende a boa palavra nas casernas, mas prefiro esperar.
Desejo tratar com um homem compreensivo, pronto para aceitar a retirada do CNDD da gestão dos assuntos públicos para organizar eleições livres e transparentes para a felicidade de todos", explicou.
O capitão Dadis Camara, chefe da Junta no poder na Guiné-Conakry, desde a morte, a 23 de Dezembro de 2008, do general Lansana Conté, foi operado dum traumatismo craniano no hospital militar Mohamed V de Rabat mas a sua vida, segundo fontes militares, estaria "fora de perigo".
Dadis Camara foi vítima duma tentativa de assassinato, a 3 de Dezembro último.
O general Konaté, alcunhado de "El Tigre", tem estado a pedir que os militares respeitem as instituições republicanas, observem rigor na disciplina e rejeitem os dissidentes nas fileiras das Forças Armadas.
"Exorto-vos a garantir a segurança das pessoas e dos seus bens, porque as populações civis sofreram muito", disse o general Konaté durante as suas visitas quarta e quinta-feiras a todas as casernas da capital guineense, onde ele foi aclamado pelos militares.
O seu discurso proclamando fidelidade ao chefe da Junta é apreciado pelos seus compatriotas, dos quais alguns acreditam que El Tigre poderá evitar os erros do chefe da Junta, ferido a tiro na cabeça pelo seu ajudante de campo, Aboubacar "Toumba" Diakité, no recinto do Batalhão Autónomo da Segurança Presidencial (BASP).
"Precisamos dum chefe como Konaté que enfatiza nos seus discursos a segurança das pessoas e dos seus bens.
Sofremos enormemente há vários anos dos banditismos e outros crimes dos militares.
O facto notável é que ele insiste na disciplina no Exército", sublinhou um habitante de Conakry.
Segundo esta fonte, o general Konaté, temido e respeitado, poderá pôr ordem nas fileiras do Exército em vez de Dadis que é "muito sensível, desejava agradar a todos".
Pelo contrário, outros cidadãos como o vice-presidente da União das Forças Democráticas de Guiné-Conakry (UFDG), Amadou Oury Bah, aconselha prudência face às declarações do chefe da Junta interino.
"Desconfio das primeiras declarações dos militares que chegam à liderança dum Estado em África.
O general Konaté defende a boa palavra nas casernas, mas prefiro esperar.
Desejo tratar com um homem compreensivo, pronto para aceitar a retirada do CNDD da gestão dos assuntos públicos para organizar eleições livres e transparentes para a felicidade de todos", explicou.
O capitão Dadis Camara, chefe da Junta no poder na Guiné-Conakry, desde a morte, a 23 de Dezembro de 2008, do general Lansana Conté, foi operado dum traumatismo craniano no hospital militar Mohamed V de Rabat mas a sua vida, segundo fontes militares, estaria "fora de perigo".