Congo compromete-se a proteger suas turfeiras
Paris, França (PANA) - O Congo compromete-se, em particular, a proteger as suas turfeiras, verdadeiros "poços de carbono", equivalentes a três anos de emissões mundiais de dióxido de carbono, indica um comunicado do Eliseu (Presidência da República Francesa).
Em contrapartida, o país receberá cerca de 60 milhões de euros de financiamentos, incluindo 21 milhões de euros, disponibilizados pela França, salienta o documento.
O comunicado foi publicado terça-feira em Paris, no termo de uma cerimónia de assinatura de uma carta de intenção pelos Presidentes francês, Emmanuel Macron, e congolês, Denis Sassou-Nguesso.
A carta de intenção estabelece uma parceria a longo prazo entre o Congo e a Iniciativa Florestal da África Central (CAFI), com vista a reduzir emissões de dióxido de carbono (CO2), ligadas ao desflorestação e à degradação florestal, de acordo com a fonte.
Lançada em 2015 pela Noruega, o CAFI visa ajudar os países da Bacia do Congo, a segunda maior área florestal mundial, depois da Amazônia, a se desenvolverem-se economicamente, preservando as suas florestas.
A França esteve envolvida desde o início e, atualmente, exerce a presidência rotativa da mesma iniciativa, de acordo com uma declaração do Eliseu.
O Congo, terceiro país elegível para aderir à iniciativa, após a República Democrática do Congo em 2016, e o Gabão em 2017, adotou, neste âmbito, uma estratégia interministerial para a gestão sustentável das suas florestas.
-0- PANA BM/DIM/DD 04set2019