11.265 emigrantes clandestinos intercetados no Mediterrâneo regressam à Líbia, diz ACNUR
Trípoli, Líbia (PANA) - Onze mil 265 emigrantes clandestinos regressaram à Líbia, depois de intercetados por guarda-costeiros líbios, no Mar Mediterrâneo quando rumavam para as costas europeias, revelou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O regresso destes emigrantes clandestinos resultou de 113 operações para socorrer ou interceptar estes indivíduos no Mar Mediterrâneo, durante o ano de 2020, de acordo com a fonte.
Num comunicado divulgado quinta-feira, o ACNUR disse ter registado o salvamento ou a intercetação de 11 mil 265 refugiados e migrantes no Mediterrâneo por guardas costeiros da Líbia, que os trouxeram de volta ao país, donde saíram.
Oitenta e três por cento destes emigrantes são homens, oito por cento, mulheres e nove por cento, crianças, entre eles Sudaneses (23 por cento), Malianos (12 por ccento) e Bangladeshianos (11 por cento).
A agência especializada das Nações Unidas observou igualmente um aumento de 25 por cento no número de chegadas destes indivíduos aos portos da Líbia em 2020, em comparação com dados de 2019.
Por outro lado, sete mil 607 refugiados e requerentes de asilo foram recenseados neste ano, além de 44 mil 725 atualmente registados na Líbia, disse o ACNUR, acrescentando que, entre eles, 45 por cento são homens, 22 por cento, mulheres e 33 por cento, crianças.
Sudaneses (35 por cento), Sírios (32 por cento) e Eritreus (12 por cento) sãos as três nacionalidades mais notadas na Líbia, disse o documento.
A mesma fonte destacou que pessoas com graves problemas de saúde constituem cinco dos refugiados, enquanto crianças não acompanhadas por pais, bem como famílias sob responsabilidade de mulheres solteiras, representam três por cento.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 1janeiro2021