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Agência Panafricana de Notícias
UA defende estratégia global face à insegurança no Sahel
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O diretor do Departamento de Paz e Segurança da Comissão da União Africana (UA), El Ghassim Wane, afirmou quinta-feira em Addis Abeba a necessidade duma estratégia global incluindo uma resposta de segurança e uma vertente de desenvolvimento para enfrentar os desafios criados pela insegurança no Sahel.
"Nós, na União Africana, fomos os primeiros a advertir há mais de dois anos contra os riscos da insegurança no Sahel. Na altura, estávamos sozinhos a nos conscientizar da ameaça real nesta parte do continente", disse El Ghassim Wane durante uma conferência de imprensa.
Segundo ele, a nomeação do antigo Presidente do Burundi, Pierre Buyoya, como alto representante para o Mali e o Sahel, reflete a vontade de ter uma abordagem transversal dos problemas de segurança nos países sahelianos.
"O mandato de Pierre Buyoya vai além da busca de soluções à crise maliana. Ele consiste em trabalhar também sobre outros desafios da insegurança no Sahel, da circulação das armas ao terrorismo passando pela droga e o crime transnacional", acrescentou o diretor do Departamento de Paz e Segurança da União Africana.
Preocupada pela insegurança no Sahel, a União Europeia (UE) designou igualmente o antigo primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, como enviado especial para o Sahel com o mandato de contribuir para a resolução da crise no Mali.
Segundo estimava do Observatório Sahelo-Sariano de Geopolítica e Estratégia (OSGS), sediado em Bamako, cerca de 50 toneladas de cocaína transitaram pelo Sahel apenas no ano de 2010.
O OSGS estima, por outro lado, que os raptos de cidadãos ocidentais resultaram entre 2000 e 2010 em mais de 50 milhões de euros pagos sob forma de resgate aos grupos terroristas implantados na faixa sahelo-sariana.
Vasta de mais de 8,5 milhões de quilómetros quadrados, a faixa sahelo-sariana estende-se da Mauritânia ao Tchad, passando pela Argélia, pelo Mali e pelo Níger.
-0- PANA SEI/TBM/SOC/CJB/TON 25jan2013
"Nós, na União Africana, fomos os primeiros a advertir há mais de dois anos contra os riscos da insegurança no Sahel. Na altura, estávamos sozinhos a nos conscientizar da ameaça real nesta parte do continente", disse El Ghassim Wane durante uma conferência de imprensa.
Segundo ele, a nomeação do antigo Presidente do Burundi, Pierre Buyoya, como alto representante para o Mali e o Sahel, reflete a vontade de ter uma abordagem transversal dos problemas de segurança nos países sahelianos.
"O mandato de Pierre Buyoya vai além da busca de soluções à crise maliana. Ele consiste em trabalhar também sobre outros desafios da insegurança no Sahel, da circulação das armas ao terrorismo passando pela droga e o crime transnacional", acrescentou o diretor do Departamento de Paz e Segurança da União Africana.
Preocupada pela insegurança no Sahel, a União Europeia (UE) designou igualmente o antigo primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, como enviado especial para o Sahel com o mandato de contribuir para a resolução da crise no Mali.
Segundo estimava do Observatório Sahelo-Sariano de Geopolítica e Estratégia (OSGS), sediado em Bamako, cerca de 50 toneladas de cocaína transitaram pelo Sahel apenas no ano de 2010.
O OSGS estima, por outro lado, que os raptos de cidadãos ocidentais resultaram entre 2000 e 2010 em mais de 50 milhões de euros pagos sob forma de resgate aos grupos terroristas implantados na faixa sahelo-sariana.
Vasta de mais de 8,5 milhões de quilómetros quadrados, a faixa sahelo-sariana estende-se da Mauritânia ao Tchad, passando pela Argélia, pelo Mali e pelo Níger.
-0- PANA SEI/TBM/SOC/CJB/TON 25jan2013