PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Televisão Terrestre Digital inicia programas em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Televisão Terrestre Digital (TDT) inicia programas em Cabo Verde, abrangendo, numa primeira fase, as ilhas de Santiago (a maior do país), Maio, Sal e São Vicente, totalizando 12 concelhos e representando mais de 60 porcento da população do país, anunciou terça-feira o ministro cabo-verdiano da Cultura e Indústrias Criativas, Abraão Vicente.
Conforme determinou a União Internacional de Telecomunicações (UIT), as emissões da TDT em Cabo Verde deveriam arrancar em junho de 2015, mas alguns constrangimentos, como o atraso na chegada de equipamentos, levaram a sucessivos adiamentos na implementação da medida.
Ao anunciar o arranque das emissões, o governante, que tutela o setor da Comunicação Social, garantiu que, a partir de setembro próximo, terá inicio a segunda fase da implementação do projeto.
Caso não haja nenhum imprevisto, acrescentou, as emissões da TDT vão ser alargadas a todas as restantes ilhas do arquipélago cabo-verdiano, designadamente Santo Antão, São Nicolau, Boavista, Fogo e Brava, a partir do segundo trimestre de 2017.
Abraão Vicente assegurou que atualmente o projeto se encontra no período de “simulcast” ou seja, com emissões analógica e digital em simultâneo.
No entanto, alertou que, quando chegar a fase em que não haverá mais produção de equipamentos para transmissão analógica, o país vai estar completamente adequado aos novos tempos no domínio da televisão.
Apesar de reconhecer que Cabo Verde deu um “grande passo” com o início das emissões da TDT, no âmbito de um projeto em que já foram investidos 11 milhões de euros, o governante disse estar consciente dos desafios ainda existentes neste setor, sobretudo novos conteúdos para canais nacionais e internacionais que operam no arquipélago, bem como a empresa que vai gerir a instalação da TDT.
"São os próximos passos que o Governo vai trabalhar juntamente com a Agência Nacional das Comunicações (ANAC) para implementar o mais rapidamente possível e com a máxima qualidade desejada", disse.
No que se refere às pessoas sem condições de comprar o buquê adequado de transformação do sinal analógico em digital, Abraão Vicente garantiu que estão previstas, no Orçamento do Estado, isenções alfandegárias para a importação, fazendo com que os descodificadores sejam acessíveis.
Os preços não passarão de dois mil escudos (cerca de 18 euros), assinalou o ministro, sublinhando que não vai significar um custo muito grande para os Cabo-verdianos, tendo em conta que os canais que já estavam em sinal aberto vão continuar a sê-lo.
O governante assinalou também que a TDT vai eliminar "zonas sombrias" de acesso ao sinal da televisão no arquipélago e levar a televisão lá onde nunca as pessoas tiveram acesso.
"A abrangência do sinal digital é já por si só uma vantagem", regozijou-se, afirmando que será também uma oportunidade de negócio para empresas cabo-verdianas, para partidos, governos, instituições e a sociedade em geral.
-0- PANA CS/DD 30junho2016
Conforme determinou a União Internacional de Telecomunicações (UIT), as emissões da TDT em Cabo Verde deveriam arrancar em junho de 2015, mas alguns constrangimentos, como o atraso na chegada de equipamentos, levaram a sucessivos adiamentos na implementação da medida.
Ao anunciar o arranque das emissões, o governante, que tutela o setor da Comunicação Social, garantiu que, a partir de setembro próximo, terá inicio a segunda fase da implementação do projeto.
Caso não haja nenhum imprevisto, acrescentou, as emissões da TDT vão ser alargadas a todas as restantes ilhas do arquipélago cabo-verdiano, designadamente Santo Antão, São Nicolau, Boavista, Fogo e Brava, a partir do segundo trimestre de 2017.
Abraão Vicente assegurou que atualmente o projeto se encontra no período de “simulcast” ou seja, com emissões analógica e digital em simultâneo.
No entanto, alertou que, quando chegar a fase em que não haverá mais produção de equipamentos para transmissão analógica, o país vai estar completamente adequado aos novos tempos no domínio da televisão.
Apesar de reconhecer que Cabo Verde deu um “grande passo” com o início das emissões da TDT, no âmbito de um projeto em que já foram investidos 11 milhões de euros, o governante disse estar consciente dos desafios ainda existentes neste setor, sobretudo novos conteúdos para canais nacionais e internacionais que operam no arquipélago, bem como a empresa que vai gerir a instalação da TDT.
"São os próximos passos que o Governo vai trabalhar juntamente com a Agência Nacional das Comunicações (ANAC) para implementar o mais rapidamente possível e com a máxima qualidade desejada", disse.
No que se refere às pessoas sem condições de comprar o buquê adequado de transformação do sinal analógico em digital, Abraão Vicente garantiu que estão previstas, no Orçamento do Estado, isenções alfandegárias para a importação, fazendo com que os descodificadores sejam acessíveis.
Os preços não passarão de dois mil escudos (cerca de 18 euros), assinalou o ministro, sublinhando que não vai significar um custo muito grande para os Cabo-verdianos, tendo em conta que os canais que já estavam em sinal aberto vão continuar a sê-lo.
O governante assinalou também que a TDT vai eliminar "zonas sombrias" de acesso ao sinal da televisão no arquipélago e levar a televisão lá onde nunca as pessoas tiveram acesso.
"A abrangência do sinal digital é já por si só uma vantagem", regozijou-se, afirmando que será também uma oportunidade de negócio para empresas cabo-verdianas, para partidos, governos, instituições e a sociedade em geral.
-0- PANA CS/DD 30junho2016