PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Descontentamento de sindicatos marca festa do trabalhador no Togo
Lomé, Togo (PANA) – A festa do 1° de maio no Togo, contrariamente aos anos precedentes, teve desta vez como pano fundo o descontentamento dos sindicatos manifestado de diversas formas quinta-feira na capital togolesa, Lomé, constatou a PANA nas sedes das organizações dos trabalhadores.
As seis centrais sindicais preferiram organizar uma « marcha pacífica » em vez dum desfile, como elas costumavam fazer, e os trabalhadores receberam ordens para não utilizar roupas brancas, mas que todo o mundo podia vestir o que quisesse, incluindo roupas coloridas.
Na bolsa do trabalho onde terminou a marcha, os sindicatos estabeleceram um balanço pouco glorioso das promessas do Governo, salientando a não aplicação do Salário Mínimo Garantido (SMIG) em vários setores de atividades, o apartheid no pagamento dos subsídios de 20 mil e 30 mil francos CFA prometidos aos trabalhadores, a falta de aumento da grelha salarial e a não assinatura do decreto de aplicação do novo estatuto geral da Função Pública votado desde 21 de janeiro de 2013, entre outras falhas.
Os sindicatos insurgem-se contra o silêncio do Governo face às suas reivindicações e denunciam a dupla linguagem e a duplicidade dos ministros encarregados de dialogar com eles.
A Sinergia dos Trabalhadores do Togo (STT) e o Sindicato Nacional dos Médicos Hospitalares do Togo (SYNPHOT), mais radicais, decidiram boicotar pura e simplesmente o desfile e as festividades de 1 de maio para se recolher na igreja.
O ministro do Trabalho e Segurança Social, John Aglo, convidado nas antenas da Televisão Nacional na mesma quinta-feira, afirmou ter "compreendido" os trabalhadores mas pediu-lhes que dessem « uma chance ao diálogo », enquanto o Estado estuda, segundo ele, "soluções justas" para lhes satisfazer.
Anunciou que o Comité técnico que estuda as diversas propostas vai reunir-se segunda-feira.
No entanto, apesar desta celebração oficial inabitual, a bebida continuou a fluir abundantemente assim como os excessos de mesa nos quartéis-generais dos sindicatos transformados em verdadeiros bares e bares-dancings, constatou-se.
O dia seguinte, sexta-feira, foi declarado feriado pelo Governo, que indicou ter tomado esta decisão para permitir aos trabalhadores descansarem após o domingo de 27 de abril último que lhes foi tirado para a celebração da festa da independência nacional.
-0- PANA FAA/BEH/FK/IZ 02maio2014
As seis centrais sindicais preferiram organizar uma « marcha pacífica » em vez dum desfile, como elas costumavam fazer, e os trabalhadores receberam ordens para não utilizar roupas brancas, mas que todo o mundo podia vestir o que quisesse, incluindo roupas coloridas.
Na bolsa do trabalho onde terminou a marcha, os sindicatos estabeleceram um balanço pouco glorioso das promessas do Governo, salientando a não aplicação do Salário Mínimo Garantido (SMIG) em vários setores de atividades, o apartheid no pagamento dos subsídios de 20 mil e 30 mil francos CFA prometidos aos trabalhadores, a falta de aumento da grelha salarial e a não assinatura do decreto de aplicação do novo estatuto geral da Função Pública votado desde 21 de janeiro de 2013, entre outras falhas.
Os sindicatos insurgem-se contra o silêncio do Governo face às suas reivindicações e denunciam a dupla linguagem e a duplicidade dos ministros encarregados de dialogar com eles.
A Sinergia dos Trabalhadores do Togo (STT) e o Sindicato Nacional dos Médicos Hospitalares do Togo (SYNPHOT), mais radicais, decidiram boicotar pura e simplesmente o desfile e as festividades de 1 de maio para se recolher na igreja.
O ministro do Trabalho e Segurança Social, John Aglo, convidado nas antenas da Televisão Nacional na mesma quinta-feira, afirmou ter "compreendido" os trabalhadores mas pediu-lhes que dessem « uma chance ao diálogo », enquanto o Estado estuda, segundo ele, "soluções justas" para lhes satisfazer.
Anunciou que o Comité técnico que estuda as diversas propostas vai reunir-se segunda-feira.
No entanto, apesar desta celebração oficial inabitual, a bebida continuou a fluir abundantemente assim como os excessos de mesa nos quartéis-generais dos sindicatos transformados em verdadeiros bares e bares-dancings, constatou-se.
O dia seguinte, sexta-feira, foi declarado feriado pelo Governo, que indicou ter tomado esta decisão para permitir aos trabalhadores descansarem após o domingo de 27 de abril último que lhes foi tirado para a celebração da festa da independência nacional.
-0- PANA FAA/BEH/FK/IZ 02maio2014