PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África chamada a diversificar suas vias de industrialização
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – África deve é chamada a diversificar as vias da sua industrialização, segundo um apelo contido num relartório económico sobre o continente relativo ao ano 2013 publicado segunda-feira à noite em Abidjan.
Elaborado pela Comissão Económica para África (CEA) e pela União Africvana (UA), o documento tem como principais temas "tirar o maior proveito dos produtos básicos africanos : a Industrialização ao serviço do crescimento, do emprego e da transformação económica" e "a Industrialização baseada nos produtos básicos em África não deverá constituir para os países africanos a única via para a industrialização".
Todos os países não são ricos em recursos naturais e, no decorrer do tempo, mesmo os que o são deverão envolver-se em atividades inovadoras não ligadas aos recursos para garantir a manutenção das suas indústrias quando estes se esgotarão, sublinha o relatório.
A industrialização de África vai com certeza realizar-se com base numa economia mundializada em mutação e cheia de incertezas e os Governos africanos deverão então colaborar a fim de elaborar uma visão comum para saber como influenciar a ordem económica mundial e, consequentemente, determinar os resultados da globalização, lê-se no mesmo texto.
"O tempo veio para África cessar de ser espetadora do processo de construção do seu próprio destino. Os países africanos têm a possibilidade de transformar as suas economias com uma estratégia de industrialização baseada nas matérias-primas explorando os recursos de que o continente é ricamente dotado, as cotações elevadas dos mesmos bem como a reorganização do processo mundial de produção", acrescenta o relatório.
Uma tal política deve ser aplicada se o continente quiser tornar-se numa potência económica mundial capaz de enfrentar os desafios do desemprego dos jovens, da pobreza e da desigualdade dos sexos, de acordo com a mesma fonte.
A industrialização criará emprego, receitas e benefícios financeiros e não financeiros e, ao valorizar localmente as suas matérias-primas, os países africanos garantirão, além da diversificação das capacidades tecnológicas, o alargamento das competências disponíveis e o aprofundamento das estruturas industriais de cada país, segundo este documento.
Apesar de África possuir cerca de 12 porcento das reservas de petróleo, 40 porcento das reservas de ouro e 80 a 90 porcento de cromo e de platina do mundo, 60 porcento das terras aráveis e vastos recursos de madeira, a valorização destes recursos é fraca e limita-se às receitas derisórias da sua exportação, deplora-se.
o documento foi elaborado no quadro da VI conferência dos ministros africanos da Economia e Finanças, da Planificação e do Desenvolvimento Económico iniciada a segunda-feira em Abidjan, indica-se.
-0- PANA IT/AAS/SOC/FK/DD 26março2013
Elaborado pela Comissão Económica para África (CEA) e pela União Africvana (UA), o documento tem como principais temas "tirar o maior proveito dos produtos básicos africanos : a Industrialização ao serviço do crescimento, do emprego e da transformação económica" e "a Industrialização baseada nos produtos básicos em África não deverá constituir para os países africanos a única via para a industrialização".
Todos os países não são ricos em recursos naturais e, no decorrer do tempo, mesmo os que o são deverão envolver-se em atividades inovadoras não ligadas aos recursos para garantir a manutenção das suas indústrias quando estes se esgotarão, sublinha o relatório.
A industrialização de África vai com certeza realizar-se com base numa economia mundializada em mutação e cheia de incertezas e os Governos africanos deverão então colaborar a fim de elaborar uma visão comum para saber como influenciar a ordem económica mundial e, consequentemente, determinar os resultados da globalização, lê-se no mesmo texto.
"O tempo veio para África cessar de ser espetadora do processo de construção do seu próprio destino. Os países africanos têm a possibilidade de transformar as suas economias com uma estratégia de industrialização baseada nas matérias-primas explorando os recursos de que o continente é ricamente dotado, as cotações elevadas dos mesmos bem como a reorganização do processo mundial de produção", acrescenta o relatório.
Uma tal política deve ser aplicada se o continente quiser tornar-se numa potência económica mundial capaz de enfrentar os desafios do desemprego dos jovens, da pobreza e da desigualdade dos sexos, de acordo com a mesma fonte.
A industrialização criará emprego, receitas e benefícios financeiros e não financeiros e, ao valorizar localmente as suas matérias-primas, os países africanos garantirão, além da diversificação das capacidades tecnológicas, o alargamento das competências disponíveis e o aprofundamento das estruturas industriais de cada país, segundo este documento.
Apesar de África possuir cerca de 12 porcento das reservas de petróleo, 40 porcento das reservas de ouro e 80 a 90 porcento de cromo e de platina do mundo, 60 porcento das terras aráveis e vastos recursos de madeira, a valorização destes recursos é fraca e limita-se às receitas derisórias da sua exportação, deplora-se.
o documento foi elaborado no quadro da VI conferência dos ministros africanos da Economia e Finanças, da Planificação e do Desenvolvimento Económico iniciada a segunda-feira em Abidjan, indica-se.
-0- PANA IT/AAS/SOC/FK/DD 26março2013