PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA saúda retomada de negociações sul-sudanesas sobre Kordofan-Sul
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Negociadores sul-sudaneses iniciaram discussões em Addis Abeba, para encontrar um cessar-fogo imediato face a intensificação dos combates nos Estados de Kordofan-Sul (sul) e do Nilo Azul (oeste), soube a PANA esta quinta-feira.
« Estamos determinados a encontrar a paz com base na Resolução 2046 do Conselho de Segurança das Nações Unidas », declarou à PANA o chefe da delegação governamental sudanesa a este encontro, Ibrahima Ghandour.
Também expressou a determinação do governo a assinar um cessar-fogo imediato e aplicar os acordos tripartidos sobre a assistência humanitária e os acordos concluídos em agosto de 2012.
Segundo Ghandour, esta última ronda de discussões deve continuar para dar melhores resultados do que as precedentes.
« Pensamos que podemos chegar a um acordo que ponha termo aos confrontos e aos sofrimentos das populações destas duas regiões. Consideramos o diálogo como o único meio de pôr termo a este conflito », insistiu.
Por sua vez, o líder do Exército de Libertação do Povo do Sudão (SPLA-Norte), Yassir Arman, afirmou que os debates devem focalizar-se nas modalidades de governação do Sudão no futuro.
« Esta ronda de discussão continuará a ser, na história do conflito, uma das mais importantes, senão a mais importante », observou Arman, cujo grupo pegou em armas em 2011 antes da separação do Sudão em dois países independentes.
Segundo Arman, as discussões devem concentrar-se na realização duma resolução pacífica e global e duma cidadania plena e igual para todos, o que, a seu ver, é impossível sem negociações inclusivas.
Considerou que os acordos relativos a estas duas questões garantirão um melhor futuro ao Sudão.
O ex-Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, chefe do Painel de Execução de Alto Nível da União Africana (UA), julgou necessário pôr termo ao conflito nas duas localidades com urgência.
« É imperioso pôr-se termo a este conflito. Devemos pôr termo à guerra », martelou Mbeki na abertura das negociações, que foram adiadas imediatamente após a sua abertura.
As duas partes estão a discutir também sobre a aplicação do acordo relativo ao acesso humanitário assinado para facilitar o acesso dos socorros às populações afetadas pelos combates nas duas localidades.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/FK/DD 14nov2014
« Estamos determinados a encontrar a paz com base na Resolução 2046 do Conselho de Segurança das Nações Unidas », declarou à PANA o chefe da delegação governamental sudanesa a este encontro, Ibrahima Ghandour.
Também expressou a determinação do governo a assinar um cessar-fogo imediato e aplicar os acordos tripartidos sobre a assistência humanitária e os acordos concluídos em agosto de 2012.
Segundo Ghandour, esta última ronda de discussões deve continuar para dar melhores resultados do que as precedentes.
« Pensamos que podemos chegar a um acordo que ponha termo aos confrontos e aos sofrimentos das populações destas duas regiões. Consideramos o diálogo como o único meio de pôr termo a este conflito », insistiu.
Por sua vez, o líder do Exército de Libertação do Povo do Sudão (SPLA-Norte), Yassir Arman, afirmou que os debates devem focalizar-se nas modalidades de governação do Sudão no futuro.
« Esta ronda de discussão continuará a ser, na história do conflito, uma das mais importantes, senão a mais importante », observou Arman, cujo grupo pegou em armas em 2011 antes da separação do Sudão em dois países independentes.
Segundo Arman, as discussões devem concentrar-se na realização duma resolução pacífica e global e duma cidadania plena e igual para todos, o que, a seu ver, é impossível sem negociações inclusivas.
Considerou que os acordos relativos a estas duas questões garantirão um melhor futuro ao Sudão.
O ex-Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, chefe do Painel de Execução de Alto Nível da União Africana (UA), julgou necessário pôr termo ao conflito nas duas localidades com urgência.
« É imperioso pôr-se termo a este conflito. Devemos pôr termo à guerra », martelou Mbeki na abertura das negociações, que foram adiadas imediatamente após a sua abertura.
As duas partes estão a discutir também sobre a aplicação do acordo relativo ao acesso humanitário assinado para facilitar o acesso dos socorros às populações afetadas pelos combates nas duas localidades.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/FK/DD 14nov2014