PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA levanta restrições contra países afetados por Ébola
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O Conselho Executivo da União Africana (UA) decidiu levantar todos os encerramentos de fronteiras e as restrições de viagem contra os países oeste-africanos confrontados com o vírus do Ébola, que já matou mais de duas mil pessoas na região.
A segunda mais alta instância política da UA aprovou igualmente uma estratégia de intervenção rápida contra o Ébola e os países se comprometeram a contribuir imediatamente para o pessoal médico que se deve juntar a uma missão africana de apoio para a epidemia na África Ocidental (ASEOWA, sigla em inglês ) que deverá começar a desdobrar-se no decurso de setembro corrente.
« A gravidade da epidemia do Ébola é evidente », declarou o comissário da UA para os Assuntos Sociais, Mustapha Sadiki Kaloko, no termo duma reunião para solicitar apoio aos países afetados e isolados a outros países que tentam proteger-se contra o vírus.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, declarou que a reunião ministerial foi convocada para discutir sobre medidas que visam prevenir a propagação do vírus e fazer face a efeitos sociais e económicos.
A reunião decidiu reforçar o controlo dos passageiros provenientes dos países afetados pelo flagelo e melhorar igualmente a despistagem em todos os portos de entrada em África, devendo a despistagem ser levada a cabo em todos os aeroportos, nas fronteiras terrestres e marítimas.
« Os cidadãos dos países afetados que mostram sinais de febre e outros sintomas e que não se adaptem ao transporte não devem viajar », sublinhou Dlamini-Zuma.
A UA sublinhou a necessidade de que os princípios comuns decididos para limitar o impacto do vírus do Ébola nos três países oeste-africanos mais afetados, designadamente a Guiné-Conakry, a Libéria e a Serra Leoa, sejam acatados a todos os níveis.
« Foi decidido que deveremos exortar em cada instante todos os Estados a levantarem as interdições de viagem abrindo todas as fronteiras para que as pessoas possam circular e fazer negócios abertamente », declarou a responsável da UA.
Por sua vez, a ministra dos Negócios Estrangeiros do Quénia, Amina Mohamed, declarou que o seu país revelou as medidas tomadas durante uma reunião sobre a crise ligada ao Ébola e examinará as restrições de viagem instauradas contra cidadãos dos países contaminados.
Um aluno da Libéria foi despistado em Nakuru, no Quénia, no fim de semana passado, depois de acusar sintomas semelhantes aos do Ébola, mas os resultados das análises revelaram-se negativos.
Ele delarou que dois outros dos seus colegas estão proibidos de entrar no país depois de terem deixado o país um pouco mais cedo.
Nas suas discussões sobre a resposta imediata ao virus do Ébola, os países decidiram fornecer material de laboratório e clínicas móveis para ajudar no tratamento dos casos da doença.
-0- PANA AO/AR/MTA/IS/SOC/MAR/DD 09set2014
A segunda mais alta instância política da UA aprovou igualmente uma estratégia de intervenção rápida contra o Ébola e os países se comprometeram a contribuir imediatamente para o pessoal médico que se deve juntar a uma missão africana de apoio para a epidemia na África Ocidental (ASEOWA, sigla em inglês ) que deverá começar a desdobrar-se no decurso de setembro corrente.
« A gravidade da epidemia do Ébola é evidente », declarou o comissário da UA para os Assuntos Sociais, Mustapha Sadiki Kaloko, no termo duma reunião para solicitar apoio aos países afetados e isolados a outros países que tentam proteger-se contra o vírus.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, declarou que a reunião ministerial foi convocada para discutir sobre medidas que visam prevenir a propagação do vírus e fazer face a efeitos sociais e económicos.
A reunião decidiu reforçar o controlo dos passageiros provenientes dos países afetados pelo flagelo e melhorar igualmente a despistagem em todos os portos de entrada em África, devendo a despistagem ser levada a cabo em todos os aeroportos, nas fronteiras terrestres e marítimas.
« Os cidadãos dos países afetados que mostram sinais de febre e outros sintomas e que não se adaptem ao transporte não devem viajar », sublinhou Dlamini-Zuma.
A UA sublinhou a necessidade de que os princípios comuns decididos para limitar o impacto do vírus do Ébola nos três países oeste-africanos mais afetados, designadamente a Guiné-Conakry, a Libéria e a Serra Leoa, sejam acatados a todos os níveis.
« Foi decidido que deveremos exortar em cada instante todos os Estados a levantarem as interdições de viagem abrindo todas as fronteiras para que as pessoas possam circular e fazer negócios abertamente », declarou a responsável da UA.
Por sua vez, a ministra dos Negócios Estrangeiros do Quénia, Amina Mohamed, declarou que o seu país revelou as medidas tomadas durante uma reunião sobre a crise ligada ao Ébola e examinará as restrições de viagem instauradas contra cidadãos dos países contaminados.
Um aluno da Libéria foi despistado em Nakuru, no Quénia, no fim de semana passado, depois de acusar sintomas semelhantes aos do Ébola, mas os resultados das análises revelaram-se negativos.
Ele delarou que dois outros dos seus colegas estão proibidos de entrar no país depois de terem deixado o país um pouco mais cedo.
Nas suas discussões sobre a resposta imediata ao virus do Ébola, os países decidiram fornecer material de laboratório e clínicas móveis para ajudar no tratamento dos casos da doença.
-0- PANA AO/AR/MTA/IS/SOC/MAR/DD 09set2014