PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA finaliza preparação da Agenda 2063
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A Comissão da União Africana (CUA) finaliza o projeto de agenda continental sobre África que querem construir até 2063, informou a Comissão.
Esta resolução foi tomada no termo das consultas alargadas com os diferentes setores da Sociedade Civil africana e a diáspora, os últimos quatro meses.
Um relatório de etapa sobre a conceção da Agenda 2063 da UA será oficialmente apresentado durante a 22ª sessão ordinária da Assembleia da UA que se abriu quinta-feira e será objeto de discussões e recomendações antes da sua finalização na próxima sessão prevista para meados de 2014.
O Conselho Executivo da UA analisou cuidadosamente, esta semana, o projeto de documento elaborado pela CUA, em colaboração com a Agência de Coordenação e Planificação da NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África), o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e a Comissão Económica das Nações Unidas para a África (CEA).
De acordo com a CUA, as consultas com as partes envolvidas, organizadas de setembro a dezembro de 2013, forneceram aos participantes "um espaço de discussão para partilhar a sua visão de África em 2063 e falar dos objetivos precisos, das balizas, dos fatores chaves e dos catalisadores bem como das ações prioritárias".
Com efeito, a Comissão convocou diferentes reuniões com o setor privado, universitários, peritos em planificação e especialistas do desenvolvimento, organizações da Sociedade Civil do continente, a Diáspora, as Comunidades Económicas Regionais e os órgãos da UA, como também com organizações de jovens, de mulheres, a imprensa e iniciou consultas interativas na internet.
Por outro lado, a avaliação dos planos nacionais, das infraestruturas regionais e continentais está em curso com vista a facilitar a integração das prioridades nacionais, regionais e continentais na Agenda 2063.
A conclusão que se pode ter até agora destas consultas, de acordo com o relatório de etapa, é que os Africanos aspiram a viver num continente próspero, gozando de um crescimento inclusivo e de um desenvolvimento sustentável.
Entre outros desejos, a população africana quer "um continente em que o crescimento económico se traduza de modo justo em riquezas e criação de empregos, guiada pelo desenvolvimento de práticas e políticas duradouras".
Relativamente à integração do continente, a aspiração comum é a de uma região politicamente unida que reflita os ideais do pan-africanismo e onde a UA seja percebida como União dos chefes de Estado, mas a UA dos cidadãos africanos
As partes envolvidas identificaram um certo número de fatores/elementos essenciais para a transformação de África, nomeadamente uma liderança política forte que se comprometa totalmente a favor do desenvolvimento, do Estado de direito, da justiça e da democracia.
No entanto, as consultas alertaram para riscos e ameaças importantes à emergência de um continente integrado e unido tais como as desigualdades sociais e económicas, a gestão das diversidades, o terrorismo e o crime organizado, o extremismo religioso, o etnicismo, a corrupção e o nepotismo como também a degradação do ambiente.
De acordo com o realtório, um projeto de estratégia de comunicação foi preparado para fazer da conceção e da implementação da Agenda 2063 um exercício eficiente.
A estratégia incide sobre uma sensibilização do público e a presença da imprensa nos eventos no quadro do processo de conceitualização da agenda principal.
Nesta cimeira, a Comissão convida os países membros da UA a estudar o projeto de documento-quadro e trazer as suas contribuições até meados de abril próximo.
Por outro lado, a CUA pretende organizar consultas suplementares com as partes envolvidas apropriadas para constituir a estratégia de comunicação que acompanhe a Agenda 2063, com vista a submeter o documento final durante a próxima cimeira da UA.
-0- PANA AR/SEG/NFB/AAS/IBA/CJB/DD 30jan2014
Esta resolução foi tomada no termo das consultas alargadas com os diferentes setores da Sociedade Civil africana e a diáspora, os últimos quatro meses.
Um relatório de etapa sobre a conceção da Agenda 2063 da UA será oficialmente apresentado durante a 22ª sessão ordinária da Assembleia da UA que se abriu quinta-feira e será objeto de discussões e recomendações antes da sua finalização na próxima sessão prevista para meados de 2014.
O Conselho Executivo da UA analisou cuidadosamente, esta semana, o projeto de documento elaborado pela CUA, em colaboração com a Agência de Coordenação e Planificação da NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África), o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e a Comissão Económica das Nações Unidas para a África (CEA).
De acordo com a CUA, as consultas com as partes envolvidas, organizadas de setembro a dezembro de 2013, forneceram aos participantes "um espaço de discussão para partilhar a sua visão de África em 2063 e falar dos objetivos precisos, das balizas, dos fatores chaves e dos catalisadores bem como das ações prioritárias".
Com efeito, a Comissão convocou diferentes reuniões com o setor privado, universitários, peritos em planificação e especialistas do desenvolvimento, organizações da Sociedade Civil do continente, a Diáspora, as Comunidades Económicas Regionais e os órgãos da UA, como também com organizações de jovens, de mulheres, a imprensa e iniciou consultas interativas na internet.
Por outro lado, a avaliação dos planos nacionais, das infraestruturas regionais e continentais está em curso com vista a facilitar a integração das prioridades nacionais, regionais e continentais na Agenda 2063.
A conclusão que se pode ter até agora destas consultas, de acordo com o relatório de etapa, é que os Africanos aspiram a viver num continente próspero, gozando de um crescimento inclusivo e de um desenvolvimento sustentável.
Entre outros desejos, a população africana quer "um continente em que o crescimento económico se traduza de modo justo em riquezas e criação de empregos, guiada pelo desenvolvimento de práticas e políticas duradouras".
Relativamente à integração do continente, a aspiração comum é a de uma região politicamente unida que reflita os ideais do pan-africanismo e onde a UA seja percebida como União dos chefes de Estado, mas a UA dos cidadãos africanos
As partes envolvidas identificaram um certo número de fatores/elementos essenciais para a transformação de África, nomeadamente uma liderança política forte que se comprometa totalmente a favor do desenvolvimento, do Estado de direito, da justiça e da democracia.
No entanto, as consultas alertaram para riscos e ameaças importantes à emergência de um continente integrado e unido tais como as desigualdades sociais e económicas, a gestão das diversidades, o terrorismo e o crime organizado, o extremismo religioso, o etnicismo, a corrupção e o nepotismo como também a degradação do ambiente.
De acordo com o realtório, um projeto de estratégia de comunicação foi preparado para fazer da conceção e da implementação da Agenda 2063 um exercício eficiente.
A estratégia incide sobre uma sensibilização do público e a presença da imprensa nos eventos no quadro do processo de conceitualização da agenda principal.
Nesta cimeira, a Comissão convida os países membros da UA a estudar o projeto de documento-quadro e trazer as suas contribuições até meados de abril próximo.
Por outro lado, a CUA pretende organizar consultas suplementares com as partes envolvidas apropriadas para constituir a estratégia de comunicação que acompanhe a Agenda 2063, com vista a submeter o documento final durante a próxima cimeira da UA.
-0- PANA AR/SEG/NFB/AAS/IBA/CJB/DD 30jan2014
