PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA defende autodeterminação do Sara Ocidental
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A solução definitiva para a disputa de soberania em torno da República Árabe Sarauí Democrática (RASD) é conceder ao povo do Sara Ocidental o direito à autodeterminação, como previsto na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos e na Ata Constitutiva da União Africana (UA), segundo a presidente da Comissão da organização pan-africana, Nkosazana Dlamini-Zuma.
«A nossa abordagem da situação na República Árabe Sarauí Democrática foi coerente», observou Dlamini-Zuma em entrevista concedida à PANA na capital etíope.
A presidente da CUA exprimiu o seu otimismo quanto à capacidade de os chefes de Estado e de Governo da UA encontrarem uma solução para a questão logo que possível.
« A UA tem uma posição clara sobre esta questão : Marrocos deve pôr termo à ocupação do território sarauí e à perseguição do povo sarauí », lembrou.
« Aceitámos há muito tempo a RASD enquanto membro de pleno direito da União Africana e apelámos para a organização imediata dum referendo no Sara Ocidental para que possamos resolutamente atacar as causas deste conflito », sublinhou.
« Lemos também, com estupefação, o relatório da Comissão Africana dos Direitos Humanos e Povos que nos foi apresentado durante a XXI Assembleia da nossa União e pedimos que Marrocos se abstenha de perseguir o povo sarauí », acrescentou a presidente da Comissão da UA.
Desde o abandono do seu território pela Espanha em 1975, o Sara Ocidental é alvo duma disputa entre Marrocos e a Frente Polisário, que proclamou em 1976 a República Árabe Sarauí Democrática (RASD).
Membro da UA desde 1984, a RASD é reconhecida por cerca de 50 Estados em todo mundo.
-0- PANA AR/SEG/NFB/JSG/FK/TON 04junho2013
«A nossa abordagem da situação na República Árabe Sarauí Democrática foi coerente», observou Dlamini-Zuma em entrevista concedida à PANA na capital etíope.
A presidente da CUA exprimiu o seu otimismo quanto à capacidade de os chefes de Estado e de Governo da UA encontrarem uma solução para a questão logo que possível.
« A UA tem uma posição clara sobre esta questão : Marrocos deve pôr termo à ocupação do território sarauí e à perseguição do povo sarauí », lembrou.
« Aceitámos há muito tempo a RASD enquanto membro de pleno direito da União Africana e apelámos para a organização imediata dum referendo no Sara Ocidental para que possamos resolutamente atacar as causas deste conflito », sublinhou.
« Lemos também, com estupefação, o relatório da Comissão Africana dos Direitos Humanos e Povos que nos foi apresentado durante a XXI Assembleia da nossa União e pedimos que Marrocos se abstenha de perseguir o povo sarauí », acrescentou a presidente da Comissão da UA.
Desde o abandono do seu território pela Espanha em 1975, o Sara Ocidental é alvo duma disputa entre Marrocos e a Frente Polisário, que proclamou em 1976 a República Árabe Sarauí Democrática (RASD).
Membro da UA desde 1984, a RASD é reconhecida por cerca de 50 Estados em todo mundo.
-0- PANA AR/SEG/NFB/JSG/FK/TON 04junho2013