PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Supostos genocidas ruandeses na teia de justica em França
Kigali- Ruanda (PANA) -- Um inquérito foi lançado segunda- feira em Kigali por dois juízes de instrução franceses, com o fito de investigar sobre o passado criminal de certos Ruandeses pedintes de asilo actualmente em França, soube a PANA de fonte judicial no local.
Os dois juizes franceses, precisamente Nicolas Aubertin e Brigitte Jolivet, estão a levar a cabo uma primeira série de investigações no terreno visando esclarecer o papel e a responsabilidade deste cerca de 10 cidadãos ruandeses presumíveis genocidas, actualmente em busca de asilo em França, de acordo com a fonte.
Segundo o procurador Jean Bosco Mutangana, responsável da unidade incumbida de perseguir os presumíveis genocidas ruandeses no estrangeiro, estes juristas franceses vieram (ao Ruanda) no quadro dum inquérito judicial recentemente aberto em França sobre o passado criminal de vários cidadãos, supostamente genecidas, deste país dos Grandes em busca do asilo em França, segundo a mesma fonte.
Entre os suspeitos, que são objecto deste inquérito realizado pela justiça francesa, figuram Agathe Kanziga, esposa do ex-Presidente ruandês, Juvénal Habyarimana (1972-1994), bem como uma dezena de oficiais das então Forças Armadas Ruandesas (FAR), declarou à imprensa o porta-voz do Tribunal Geral da República, Augustin Nkusi.
Desta lista constam igualmente os nomes do capitão Pascal Simbikangwa, então oficial dos Serviços da Inteligência das ex-FAR, do padre católico Wenceslas Munyeshyaka, de Laurent Bucyibaruta e de Dominique Ntawukuriryayo, ambos dois antigos responsáveis admibistrativos ruandeses procurados igualmente pelo Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) sediado em Arusha, no norte da Tanzânia, entre outros.
"É o primeiro inquérito deste género lançado pela Justiça francesa contra cidadãos ruandeses presumíveis genocidas (?) Esperamos que esta iniciativa culmine em resultados satisfatórios", cometou por sua vez um alto jurista ruandês no anonimato.
"Eu penso que a deslocação dos juízes franceses marca uma etapa crucial na perseguição dos presumíveis genocidas ruandeses que continuam a gozar duma protecção por parte de algumas forças ocultas (em França)", declarou à PANA a mesma fonte no anonimato.
Esta investigação francesa é lançada oficialmente, algumas semanas após a retomada das relações diplomáticas entre os dois países, indica-se.
A deslocação ao Ruanda de dois magistrados franceses acontece alguns dias após a estada, em Novembro último, no Ruanda, de dois dos seus colegas, dos quais Michele Ganascia e Fabienne Puos, que chegaram ao Ruanda uma semana antes da retomada das relações diplomáticas entre os dois países.
Os dois juizes franceses, precisamente Nicolas Aubertin e Brigitte Jolivet, estão a levar a cabo uma primeira série de investigações no terreno visando esclarecer o papel e a responsabilidade deste cerca de 10 cidadãos ruandeses presumíveis genocidas, actualmente em busca de asilo em França, de acordo com a fonte.
Segundo o procurador Jean Bosco Mutangana, responsável da unidade incumbida de perseguir os presumíveis genocidas ruandeses no estrangeiro, estes juristas franceses vieram (ao Ruanda) no quadro dum inquérito judicial recentemente aberto em França sobre o passado criminal de vários cidadãos, supostamente genecidas, deste país dos Grandes em busca do asilo em França, segundo a mesma fonte.
Entre os suspeitos, que são objecto deste inquérito realizado pela justiça francesa, figuram Agathe Kanziga, esposa do ex-Presidente ruandês, Juvénal Habyarimana (1972-1994), bem como uma dezena de oficiais das então Forças Armadas Ruandesas (FAR), declarou à imprensa o porta-voz do Tribunal Geral da República, Augustin Nkusi.
Desta lista constam igualmente os nomes do capitão Pascal Simbikangwa, então oficial dos Serviços da Inteligência das ex-FAR, do padre católico Wenceslas Munyeshyaka, de Laurent Bucyibaruta e de Dominique Ntawukuriryayo, ambos dois antigos responsáveis admibistrativos ruandeses procurados igualmente pelo Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) sediado em Arusha, no norte da Tanzânia, entre outros.
"É o primeiro inquérito deste género lançado pela Justiça francesa contra cidadãos ruandeses presumíveis genocidas (?) Esperamos que esta iniciativa culmine em resultados satisfatórios", cometou por sua vez um alto jurista ruandês no anonimato.
"Eu penso que a deslocação dos juízes franceses marca uma etapa crucial na perseguição dos presumíveis genocidas ruandeses que continuam a gozar duma protecção por parte de algumas forças ocultas (em França)", declarou à PANA a mesma fonte no anonimato.
Esta investigação francesa é lançada oficialmente, algumas semanas após a retomada das relações diplomáticas entre os dois países, indica-se.
A deslocação ao Ruanda de dois magistrados franceses acontece alguns dias após a estada, em Novembro último, no Ruanda, de dois dos seus colegas, dos quais Michele Ganascia e Fabienne Puos, que chegaram ao Ruanda uma semana antes da retomada das relações diplomáticas entre os dois países.