PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro santomense apela à intervenção firme da UA no Mali
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, mostrou-se preocupado com o conflito armado no Mali e apelou a uma "intervenção acertada" da União Africana (UA) na solução de crises, soube a PANA esta quarta-feira de fonte oficial em São Tomé.
“ O capitão (líder da junta militar, Amadou Sanogo) deu golpe e diz que não tem armas para ir combater. Em uma semana perde a metade do país. Aonde estamos, a um mês das eleições (presidenciais) perante um Presidente (Amadou Toumani Touré) que não vai ser reeleito", indignou-se Patrice Trovoada.
"Acho que não podemos brincar mais com os nossos povos. Hoje, o africano tem direito á felicidade, o africano não é do outro planeta, tem direito à democracia e existe condições para avançarmos o que é preciso é que o poder político seja mais responsável que as pessoas aceitem a regra do jogo democrático”, sublinhou.
Patrice Trovoada, que falava em entrevista à imprensa estatal angolana e santomense, instou a União Africana a ter uma intervenção acertada na resolução dos conflitos em África.
“Cada vez que há um golpe de estado em África, cada vez que há um conflito armado retrocedemos 10 ou 20 anos", afirmou.
“Faz sentido que haja uma verdadeira União Africana, para que não haja aventura e um presidente da Comissão da União Africana mal eleito. É preciso irmos para uma terçeira via eu acredito com alguma urgência e não dividirmos mais”, precisou o primeiro-ministro santomense.
O chefe da Primatura santomense criticou ainda a posição dos países africanos com assentos no Conselho de Segurança, quando votaram a resolução que permitiu o bombardeamento da Organização do Tratato do Atlântico Norte (NATO) na Libia.
-0- PANA RMG/TON 04Abrl 2012
“ O capitão (líder da junta militar, Amadou Sanogo) deu golpe e diz que não tem armas para ir combater. Em uma semana perde a metade do país. Aonde estamos, a um mês das eleições (presidenciais) perante um Presidente (Amadou Toumani Touré) que não vai ser reeleito", indignou-se Patrice Trovoada.
"Acho que não podemos brincar mais com os nossos povos. Hoje, o africano tem direito á felicidade, o africano não é do outro planeta, tem direito à democracia e existe condições para avançarmos o que é preciso é que o poder político seja mais responsável que as pessoas aceitem a regra do jogo democrático”, sublinhou.
Patrice Trovoada, que falava em entrevista à imprensa estatal angolana e santomense, instou a União Africana a ter uma intervenção acertada na resolução dos conflitos em África.
“Cada vez que há um golpe de estado em África, cada vez que há um conflito armado retrocedemos 10 ou 20 anos", afirmou.
“Faz sentido que haja uma verdadeira União Africana, para que não haja aventura e um presidente da Comissão da União Africana mal eleito. É preciso irmos para uma terçeira via eu acredito com alguma urgência e não dividirmos mais”, precisou o primeiro-ministro santomense.
O chefe da Primatura santomense criticou ainda a posição dos países africanos com assentos no Conselho de Segurança, quando votaram a resolução que permitiu o bombardeamento da Organização do Tratato do Atlântico Norte (NATO) na Libia.
-0- PANA RMG/TON 04Abrl 2012