PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente da UA deplora desunião de países africanos
Cotonou, Bénin (PANA) – O Presidente em exercício da União Africana, o chefe de Estado beninense, Yayi Boni, deplorou sábado, em Cotonou, a desunião dos países africanos, na abertura da cimeira informal da UA, consagrada à situação das crises no continente.
«O maior paradoxo é que o nosso continente não está unido no seu funcionamento para a paz, a estabilidade, a segurança, o progresso, a prosperidade e o desenvolvimento », indignou-se o Presidente beninense diante de cerca de 10 chefes de Estado e de Governo.
“Esforços notáveis foram certamente consentidos, mas onde estamos hoje, 50 anos após as independências?", interregou-se Boni Yayi , sublinhado que « seja como for, um longo caminho está por percorrer, sobretudo em termo de luta contra a pobreza, as grandas pandemias e o analfabetismo ».
«África, um dos maiores e ricos continentes do planeta, representa mais de 20 porcento da superfície mundial das terras aráveis, cobre mais de 30 milhões de quilómetros quadrados e constitui um escândalo geológico e mineiro com os seus importantes recursos petrolíferos, mineiros e agrícolas e citados entre as maiores reservas no mundo”, congratulou-se.
«Em termos de recursos humanos, alguns economistas estimiam que até 2050, África representará cerca de um bilião e 800 milhões de habitantes dos quais mais de 60 porcento serão constituídos por jovens com menos de 30 anos”, indicou.
A mini-cimeira de Cotonou, destinada a refletir sobre a situação de segurança do continente, deve nomeadamente passar em revista a situação do Sudão e do Sudão-Sul, a reblião no norte do Mali, as ameaças da seita islamista Boko Haram na Nigéria e igualmente a questão da Líbia com a circulação de armas pesadas e ligeiras que favorecem rebeliões nos países vizinhos.
As reuniões desembocarão na adoção dum roteiro de paz com base no qual o presidente da UA vai trabalhar em colaboração com os antigos dirigentes de África para buscar soluções para a situação atual do continente.
Por outro lado, os chefes de Estado da UA vão abordar a boa governação, a democracia e a criação de uma zona de livre comércio no continente para desenvolver o comércio entre Africanos.
Além de Yayi Boni, os chefes de Estado presentes em Cotonou são Idriss Déby Itno do Tchad, Denis Sassou Nguesso do Congo, Alassane Dramane Ouattara da Côte d’Ivoire, Paul Kagamé do Rwanda, Jacob Zuma da África do Sul, Ellen Johnson Sirleaf da Libéria, Faure Essozima Gnassingbé do Togo, Issifou Mahamadou do Níger, Ali Bongo Odimba do Gabão e Jonathan Goodluck da Nigéria.
Nota-se igualmente a presença do primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, e do presidente cessante da Comissão da UA, Jean Ping.
-0- PANA IT/JSG/SOC/MAR/DD 19fev2012
«O maior paradoxo é que o nosso continente não está unido no seu funcionamento para a paz, a estabilidade, a segurança, o progresso, a prosperidade e o desenvolvimento », indignou-se o Presidente beninense diante de cerca de 10 chefes de Estado e de Governo.
“Esforços notáveis foram certamente consentidos, mas onde estamos hoje, 50 anos após as independências?", interregou-se Boni Yayi , sublinhado que « seja como for, um longo caminho está por percorrer, sobretudo em termo de luta contra a pobreza, as grandas pandemias e o analfabetismo ».
«África, um dos maiores e ricos continentes do planeta, representa mais de 20 porcento da superfície mundial das terras aráveis, cobre mais de 30 milhões de quilómetros quadrados e constitui um escândalo geológico e mineiro com os seus importantes recursos petrolíferos, mineiros e agrícolas e citados entre as maiores reservas no mundo”, congratulou-se.
«Em termos de recursos humanos, alguns economistas estimiam que até 2050, África representará cerca de um bilião e 800 milhões de habitantes dos quais mais de 60 porcento serão constituídos por jovens com menos de 30 anos”, indicou.
A mini-cimeira de Cotonou, destinada a refletir sobre a situação de segurança do continente, deve nomeadamente passar em revista a situação do Sudão e do Sudão-Sul, a reblião no norte do Mali, as ameaças da seita islamista Boko Haram na Nigéria e igualmente a questão da Líbia com a circulação de armas pesadas e ligeiras que favorecem rebeliões nos países vizinhos.
As reuniões desembocarão na adoção dum roteiro de paz com base no qual o presidente da UA vai trabalhar em colaboração com os antigos dirigentes de África para buscar soluções para a situação atual do continente.
Por outro lado, os chefes de Estado da UA vão abordar a boa governação, a democracia e a criação de uma zona de livre comércio no continente para desenvolver o comércio entre Africanos.
Além de Yayi Boni, os chefes de Estado presentes em Cotonou são Idriss Déby Itno do Tchad, Denis Sassou Nguesso do Congo, Alassane Dramane Ouattara da Côte d’Ivoire, Paul Kagamé do Rwanda, Jacob Zuma da África do Sul, Ellen Johnson Sirleaf da Libéria, Faure Essozima Gnassingbé do Togo, Issifou Mahamadou do Níger, Ali Bongo Odimba do Gabão e Jonathan Goodluck da Nigéria.
Nota-se igualmente a presença do primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, e do presidente cessante da Comissão da UA, Jean Ping.
-0- PANA IT/JSG/SOC/MAR/DD 19fev2012