PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oil Libya lídera distribuição de combustíveis em África
Sirtes- Líbia (PANA)-- Segunda produtora africana do crude com reservas de petróleo e gás estimadas, respetivamente, em 60 biliões de barris e mil 500 biliões de metros cúbicos, a Líbia dispõe hoje de gigantescos meios financeiros.
De repente, ela revelou-se um dos países mais ricos do continente que optou por volumosos investimentos em África, nomeadamente no domínio da distribuição e comercialização de derivados do petróleo.
Valendo-se da sua experiência na Europa com a companhia Tamoil Group, a Líbia virou-se, há vários anos, essencialmente para o continente africano, com vista a alargar as suas atividades na distribuição de combustíveis.
Com efeito, em 2007, ela cedeu 65 porcento das suas ações nesta companhia ao fundo de investimento norte-americano Colony Capital, no valor de quatro biliões de euros.
O grupo Tamoil dispunha, nomeadamente, de três refinarias na Europa e três mil estações de serviço na Itália, na Suíça, na Espanha e na Alemanha.
É neste quadro que foi criada, em 2008, a Oil Libya Holding Company (OLHC) na ótica de alargar as suas atividades no continente africano e na América Latina.
A OLHC é tutelada pela Libya Africa Portfolio (LAP), detentora de um capital de oito biliões de dólares americanos que envolve também a Libyan Arab Africa Investment Company (LAAICO), a Libyan Africa Financial Company (LAFICO), a Afriqiyah (a companhia aérea) e o Banco Sahelo-Sariano de Indústria e Comércio (BSIC).
Há dois anos, constata-se sinais duma nova configuração do setor da distribuição energética em África, que conheceu o seu "summum" com o anúncio, em 2010, pela OLHC, dum investimento de dois biliões de dólares americanos para o controlo das atividades de distribuição de hidrocarbonetos da companhia Shell que abrangem 21 países africanos.
Na sua vontade de estar mais presente em África, a OLHC assumiu o controlo, em Fevereiro de 2008, da Mobil Maroc, filial da Exxon Mobil, que detém 10 porcento do mercado marroquino de distribuição de combustíveis.
Ela investiu igualmente na prospeção petrolífera no reino marroquino tomando, em cerca de 65 por cento, o fundo Colony Capital.
Por outro lado, criou uma empresa marroquino-líbia batizada Tamoil Sakia, que conta investir 100 a 150 milhões de dólares americanos na prospeção petrolífera em Laâyoune (no Sara marroquino) bem como no abastecimento e distribuição de derivados do petróleo na região.
A aquisicão da Shell Maroc, filial marroquina da Royal Dutch Shell, coloca a OLHC como líder no reino marroquino e, em meados de 2008, as insígnias da OLHC implantam-se em quase todo o território marroquino.
Os pontos de distribuição da petrolífera Exxon Mobil são postos sob a liderança deste grupo líbio e, até inícios de 2009, a Oil Libya já geria uma rede de 182 estações de distribuição de combustíveis em todo o país e dispunha duma grande rede de revendedores.
O grupo petroleiro estatal líbio comprou, em Fevereiro de 2008, as ações das empresas Exxon Mobil Tunisie e Lubrifiant de Tunisie e, em conformidade com o acordo assinado, todas as insígnas Exxon Mobil em terras tunisinas desaparecem em 2009 e cedem à marca Oilibya.
A Oilibya Tunisie, que dispõe de mais de 200 estações repartidas por toda a extensão do território tunisino, procede à distribuição dos seus produtos a partir dos depósitos de Radès (subúrbio de Túnis), Shira (Sfax) e Zarzis, no sul do país.
A OLHC decidiu igualmente investir no Egito seis biliões de dólares americanos para construir uma nova refinaria e abrir 500 bombas de combustíveis.
Concretizou também a sua entrada no mercado de distribuição de combustíveis no Gabão através da sua filial Libya Oil Gabon S.
A.
Com efeito, em Libreville, capital gabonesa, todos os símbolos das estações de serviço "Mobil Oil" foram substituídos pelos da Oilibya, e um procedimento similar foi adotado nos Camarões com o controlo, pela Oilibya, das ações da Mobil Oil Cameroon.
A OLHC já está instalada em cerca de 19 países africanos (Burkina Faso, Camarões, Côte d'Ivoire, Djibuti, Egito, Eritreia, Etiópia, Gabão, Quénia, Mali, Marrocos, Maurícias, Níger, Nigéria, Uganda, Senegal, Sudão, Tchad e Tunísia).
Para além disso, a empresa abastece de querosene 28 aeroportos na Tunísia, em Marrocos, nos Camarões, no Níger, no Senegal, no Burkina Faso, no Mali, em Djibuti, na Etiópia e no Sudão.
Ela possui igualmente mil e 250 estações de distribuição de combustível que empregam dois mil e 800 pessoas nestes diferentes países africanos, assegurando um volume de venda de quatro biliões de litros anualmente podendo armazenar até 450 milhões de litros.
O plano de desenvolvimento das atividades da Oil Libya prevê, até 2012, a criação de três mil bombas de combustíveis assim como várias fábricas e depósitos, para além da participação na exploração petrolífera na Líbia, no Tchade, no Sudão e no Benin.
Para os responsáveis da OLHC, o objetivo visado com este exercício é levar a cabo uma cooperação Sul-Sul suscetível de preservar os interesses das duas partes e beneficiar as suas popoulações das vantagens destes investimentos e das prestações daí decorrentes.
Por outro lado, a OLHC aposta na prática de tarifas preferenciais nos países onde o grupo está instalado, abrindo também aos nacionais os capitais das empresas criadas localmente, e associando-os à gestão da economia do seu país.
De repente, ela revelou-se um dos países mais ricos do continente que optou por volumosos investimentos em África, nomeadamente no domínio da distribuição e comercialização de derivados do petróleo.
Valendo-se da sua experiência na Europa com a companhia Tamoil Group, a Líbia virou-se, há vários anos, essencialmente para o continente africano, com vista a alargar as suas atividades na distribuição de combustíveis.
Com efeito, em 2007, ela cedeu 65 porcento das suas ações nesta companhia ao fundo de investimento norte-americano Colony Capital, no valor de quatro biliões de euros.
O grupo Tamoil dispunha, nomeadamente, de três refinarias na Europa e três mil estações de serviço na Itália, na Suíça, na Espanha e na Alemanha.
É neste quadro que foi criada, em 2008, a Oil Libya Holding Company (OLHC) na ótica de alargar as suas atividades no continente africano e na América Latina.
A OLHC é tutelada pela Libya Africa Portfolio (LAP), detentora de um capital de oito biliões de dólares americanos que envolve também a Libyan Arab Africa Investment Company (LAAICO), a Libyan Africa Financial Company (LAFICO), a Afriqiyah (a companhia aérea) e o Banco Sahelo-Sariano de Indústria e Comércio (BSIC).
Há dois anos, constata-se sinais duma nova configuração do setor da distribuição energética em África, que conheceu o seu "summum" com o anúncio, em 2010, pela OLHC, dum investimento de dois biliões de dólares americanos para o controlo das atividades de distribuição de hidrocarbonetos da companhia Shell que abrangem 21 países africanos.
Na sua vontade de estar mais presente em África, a OLHC assumiu o controlo, em Fevereiro de 2008, da Mobil Maroc, filial da Exxon Mobil, que detém 10 porcento do mercado marroquino de distribuição de combustíveis.
Ela investiu igualmente na prospeção petrolífera no reino marroquino tomando, em cerca de 65 por cento, o fundo Colony Capital.
Por outro lado, criou uma empresa marroquino-líbia batizada Tamoil Sakia, que conta investir 100 a 150 milhões de dólares americanos na prospeção petrolífera em Laâyoune (no Sara marroquino) bem como no abastecimento e distribuição de derivados do petróleo na região.
A aquisicão da Shell Maroc, filial marroquina da Royal Dutch Shell, coloca a OLHC como líder no reino marroquino e, em meados de 2008, as insígnias da OLHC implantam-se em quase todo o território marroquino.
Os pontos de distribuição da petrolífera Exxon Mobil são postos sob a liderança deste grupo líbio e, até inícios de 2009, a Oil Libya já geria uma rede de 182 estações de distribuição de combustíveis em todo o país e dispunha duma grande rede de revendedores.
O grupo petroleiro estatal líbio comprou, em Fevereiro de 2008, as ações das empresas Exxon Mobil Tunisie e Lubrifiant de Tunisie e, em conformidade com o acordo assinado, todas as insígnas Exxon Mobil em terras tunisinas desaparecem em 2009 e cedem à marca Oilibya.
A Oilibya Tunisie, que dispõe de mais de 200 estações repartidas por toda a extensão do território tunisino, procede à distribuição dos seus produtos a partir dos depósitos de Radès (subúrbio de Túnis), Shira (Sfax) e Zarzis, no sul do país.
A OLHC decidiu igualmente investir no Egito seis biliões de dólares americanos para construir uma nova refinaria e abrir 500 bombas de combustíveis.
Concretizou também a sua entrada no mercado de distribuição de combustíveis no Gabão através da sua filial Libya Oil Gabon S.
A.
Com efeito, em Libreville, capital gabonesa, todos os símbolos das estações de serviço "Mobil Oil" foram substituídos pelos da Oilibya, e um procedimento similar foi adotado nos Camarões com o controlo, pela Oilibya, das ações da Mobil Oil Cameroon.
A OLHC já está instalada em cerca de 19 países africanos (Burkina Faso, Camarões, Côte d'Ivoire, Djibuti, Egito, Eritreia, Etiópia, Gabão, Quénia, Mali, Marrocos, Maurícias, Níger, Nigéria, Uganda, Senegal, Sudão, Tchad e Tunísia).
Para além disso, a empresa abastece de querosene 28 aeroportos na Tunísia, em Marrocos, nos Camarões, no Níger, no Senegal, no Burkina Faso, no Mali, em Djibuti, na Etiópia e no Sudão.
Ela possui igualmente mil e 250 estações de distribuição de combustível que empregam dois mil e 800 pessoas nestes diferentes países africanos, assegurando um volume de venda de quatro biliões de litros anualmente podendo armazenar até 450 milhões de litros.
O plano de desenvolvimento das atividades da Oil Libya prevê, até 2012, a criação de três mil bombas de combustíveis assim como várias fábricas e depósitos, para além da participação na exploração petrolífera na Líbia, no Tchade, no Sudão e no Benin.
Para os responsáveis da OLHC, o objetivo visado com este exercício é levar a cabo uma cooperação Sul-Sul suscetível de preservar os interesses das duas partes e beneficiar as suas popoulações das vantagens destes investimentos e das prestações daí decorrentes.
Por outro lado, a OLHC aposta na prática de tarifas preferenciais nos países onde o grupo está instalado, abrindo também aos nacionais os capitais das empresas criadas localmente, e associando-os à gestão da economia do seu país.