PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Crescimento agrícola africano abaixo da meta fixada
Malabo, Guiné Equatorial (PANA) – Apesar da forte recuperação económica africana durante mais de uma década, o crescimento agrícola anual na maioria dos países é ainda inferior à meta de seis porcento traçada pelo Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África.
Segundo especialistas da Comissão da União Africana (UA), a procura alimentar regional, incentivada pelo elevado crescimento populacional, pela rápida urbanização e pelo aumento de rendimentos, continua a ultrapassar a oferta interna, enquanto o comércio intrarregional de produtos alimentares permanece inferior a 20 porcento.
Como resultado, as despesas de importação alimentar continental aumentaram para quase 70 biliões de dólares americanos, enquanto o Banco Mundial (BM) projeta um rápido crescimento do mercado alimentar urbano africano a ultrapassar os 400 biliões de dólares americanos até 2030.
Os especialistas da Comissão da UA defendem, por isso, que a agricultura africana tem de modernizar-se, tornar-se mais produtiva e competitiva e gerar mais valor acrescentado para satisfazer as demandas em termos de crescimento acelerado tanto no mercado continental como nos estrangeiros.
Considerado como um setor chave para o crescimento económico, a redução da pobreza e a segurança alimentar e nutricional, a agricultura tem um papel central nas economias africanas.
Ela representa um terço do Produto Interno Bruto (PIB) e das receitas de exportação, e emprega mais de 60 porcento da população do continente, precisam os especialistas num relatório apresentado à 23ª cimeira ordinária da UA em Malabo, consagrada à “Agricultura e Segurança Alimentar”.
Para além da pressão exercida pelo crescimento populacional e urbano que acentua os níveis de pobreza, insegurança alimentar e desnutrição, os autores do documento atribuem também o crescimento insatisfatório do setor ao fraco uso de insumos melhorados e outras tecnologias que reduz a produtividade a nível da lavoura.
-0- PANA IZ 27junho2014
Segundo especialistas da Comissão da União Africana (UA), a procura alimentar regional, incentivada pelo elevado crescimento populacional, pela rápida urbanização e pelo aumento de rendimentos, continua a ultrapassar a oferta interna, enquanto o comércio intrarregional de produtos alimentares permanece inferior a 20 porcento.
Como resultado, as despesas de importação alimentar continental aumentaram para quase 70 biliões de dólares americanos, enquanto o Banco Mundial (BM) projeta um rápido crescimento do mercado alimentar urbano africano a ultrapassar os 400 biliões de dólares americanos até 2030.
Os especialistas da Comissão da UA defendem, por isso, que a agricultura africana tem de modernizar-se, tornar-se mais produtiva e competitiva e gerar mais valor acrescentado para satisfazer as demandas em termos de crescimento acelerado tanto no mercado continental como nos estrangeiros.
Considerado como um setor chave para o crescimento económico, a redução da pobreza e a segurança alimentar e nutricional, a agricultura tem um papel central nas economias africanas.
Ela representa um terço do Produto Interno Bruto (PIB) e das receitas de exportação, e emprega mais de 60 porcento da população do continente, precisam os especialistas num relatório apresentado à 23ª cimeira ordinária da UA em Malabo, consagrada à “Agricultura e Segurança Alimentar”.
Para além da pressão exercida pelo crescimento populacional e urbano que acentua os níveis de pobreza, insegurança alimentar e desnutrição, os autores do documento atribuem também o crescimento insatisfatório do setor ao fraco uso de insumos melhorados e outras tecnologias que reduz a produtividade a nível da lavoura.
-0- PANA IZ 27junho2014