PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de Paz e Segurança da UA aborda situação na Tunísia
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O Conselho de Segurança e Paz (CSP) da União Africana (UA) reuniu-se com urgência sábado para discutir sobre a situação na Tunísia, depois da retirada do poder do Presidente Zine El Abidine Ben Ali, após semanas de manifestações contra o desemprego e a subida dos preços de géneros alimentícios.
Esta reunião decorreu logo depois da fuga do Presidente tunisino, enquanto manifestantes se dirigiam para as principais instituições do Estado, depois de terem incendiado uma estação e continuado a pilhar para protestar contra o aumento dos preços dos géneros alimentícios de primeira necessidade, a falta de empregos e a ausência de liberdade de expressão e de imprensa.
O presidente da Comissão da União Africana (CUA), Jean Ping, ao reagir previamente às medidas anunciadas pelo Presidente tunisino antes da sua partida para a Arábia Saudita, declarou esperar que estas medidas contribuíssem para pôr termo a semanas de confrontos políticos que paralisaram este país da África do Norte, que qualificou "de Estado membro da UA conhecido pela sua estabilidade".
Ping exprimiu a sua "profunda simpatia" às vítimas das violências na Tunísia, ao esperar que este país da África do Norte saia desta crise como "uma nação mais forte e mais democrática".
Numa série de medidas anunciadas num discurso televisado, o Presidente Ben Ali, de 74 anos de idade, prometeu não modificar a Constituição do seu país para suprimir o limite de idade presidencial.
Ele prometeu igualmente retirar-se no termo do seu mandato atual, em 2014, reduzir os preços dos géneros alimentícios de primeira necessidade e uma série de medidas de democratização do regime tunisino, nomeadamente a organização de eleições livres, o respeito pelo direito de se manifestar, a liberdade de imprensa e de reunião.
Mas todas estas medidas foram tomadas tarde demais e não acalmaram os manifestantes.
Ping declarou que ele vai continuar a acompanhar a situação na Tunísia e transmitiu os seus encorajamentos ao Governo e ao povo da República de Tunísia.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 16Jan2011
Esta reunião decorreu logo depois da fuga do Presidente tunisino, enquanto manifestantes se dirigiam para as principais instituições do Estado, depois de terem incendiado uma estação e continuado a pilhar para protestar contra o aumento dos preços dos géneros alimentícios de primeira necessidade, a falta de empregos e a ausência de liberdade de expressão e de imprensa.
O presidente da Comissão da União Africana (CUA), Jean Ping, ao reagir previamente às medidas anunciadas pelo Presidente tunisino antes da sua partida para a Arábia Saudita, declarou esperar que estas medidas contribuíssem para pôr termo a semanas de confrontos políticos que paralisaram este país da África do Norte, que qualificou "de Estado membro da UA conhecido pela sua estabilidade".
Ping exprimiu a sua "profunda simpatia" às vítimas das violências na Tunísia, ao esperar que este país da África do Norte saia desta crise como "uma nação mais forte e mais democrática".
Numa série de medidas anunciadas num discurso televisado, o Presidente Ben Ali, de 74 anos de idade, prometeu não modificar a Constituição do seu país para suprimir o limite de idade presidencial.
Ele prometeu igualmente retirar-se no termo do seu mandato atual, em 2014, reduzir os preços dos géneros alimentícios de primeira necessidade e uma série de medidas de democratização do regime tunisino, nomeadamente a organização de eleições livres, o respeito pelo direito de se manifestar, a liberdade de imprensa e de reunião.
Mas todas estas medidas foram tomadas tarde demais e não acalmaram os manifestantes.
Ping declarou que ele vai continuar a acompanhar a situação na Tunísia e transmitiu os seus encorajamentos ao Governo e ao povo da República de Tunísia.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 16Jan2011
