PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BAD financia com 1,4 milhão de euros projeto hidráulico em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) financia com um milhão e 400 mil euros um projeto de mobilização das águas superficiais e de reforço da gestão integrada dos recursos hídricos em Cabo Verde, apurou a PANA, quarta-feira, na cidade da Praia de fonte oficial.
O Governo cabno-verdiano considera que este projeto, apresentado durante um atelié realizado na capital cabo-verdiana, vai permitir a expansão de áreas irrigadas, o aumento de produção e de produtividade agrícola, a promoção de cadeias agropecuárias, a valorização da produção nacional e io incentivo ao agronegócio.
O empreendimento consiste na realização de estudos preliminares de viabilidade técnica para a construção de 10 represas nas ilhas do Maio, São Nicolau, Santiago, Boavista e Santo Antão.
Conforme a ministra cabo-verdiana do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, o estudo permitirá escolher, inicialmente, cinco para a elaboração de projetos detalhados com vista ao processo de mobilização de recursos financeiros necessários à sua construção.
Segundo a governante, a mobilização dos recursos hídricos “será relevante” através da sua valorização, introdução e adaptação às novas tecnologias de produção e de comercialização dos produtos agrícolas.
Ela recordou que a inauguração, em 2008, da barragem de Poilão, a primeira infraestrutura do género construída em Cabo Verde, foi um “momento histórico” na abordagem da gestão de águas superficiais no país, e a sua viabilidade técnica e financeira estimulou o Governo a implementar novos projetos.
O Governo, acrescentou, está consciente dos enormes desafios que existem para a modernização da agricultura e da integração do mundo rural no processo de transformação do país, e para o abastecimento do mercado interno do turismo bem como o mercado da matéria-prima para o setor da agra indústria.
No seu entender, há necessidade de mobilizar mais água, aumentar áreas irrigadas, a produção e a produtividade agrícola com mais qualidade, resolver os constrangimentos ligados aos transportes inter-ilhas e promover investimento em toda a cadeia de produção nacional.
Eva Ortet realçou a importância dos investimentos nas infraestruturas hidráulicas de capitação superficiais e subterrâneas, uma vez que o Govreno elege a agricultura como um “setor importante” para a competitividade da economia cabo-verdiana, contribuindo assim para a criação de empregos, a proteção do meio ambiente e promoção do empresariado juvenil.
“Nos últimos anos, o setor da agricultura tem sido alvo de muitos investimentos não só no que toca às construções de infraestruturas rurais, à mobilização e à conservação da água como também à inovação tecnológica”, precisou.
Para além deste novo projeto financiado pelo BAD, Cabo Verde tem já em curso um programa de armazenamento e captação de água, estando prevista a construção, até 2017, de 17 novas barragens, 29 diques de grande porte e mais de 70 furos, todos equipados com os respetivos sistemas de bombagem e adução de água, visando obter
75 mil milhões de metros cúbicos para a rega e as casas.
A construção das infraestruturas hídricas transformará Cabo Verde de país em constante "stress hídrico" num dos mais ricos em termos de água por habitante, alterando significativamente a agricultura e o abastecimento das populações, travando o êxodo rural e criando condições para o desenvolvimento de áreas económicas no mundo rural.
-0– PANA CS/DD 04jul2013
O Governo cabno-verdiano considera que este projeto, apresentado durante um atelié realizado na capital cabo-verdiana, vai permitir a expansão de áreas irrigadas, o aumento de produção e de produtividade agrícola, a promoção de cadeias agropecuárias, a valorização da produção nacional e io incentivo ao agronegócio.
O empreendimento consiste na realização de estudos preliminares de viabilidade técnica para a construção de 10 represas nas ilhas do Maio, São Nicolau, Santiago, Boavista e Santo Antão.
Conforme a ministra cabo-verdiana do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, o estudo permitirá escolher, inicialmente, cinco para a elaboração de projetos detalhados com vista ao processo de mobilização de recursos financeiros necessários à sua construção.
Segundo a governante, a mobilização dos recursos hídricos “será relevante” através da sua valorização, introdução e adaptação às novas tecnologias de produção e de comercialização dos produtos agrícolas.
Ela recordou que a inauguração, em 2008, da barragem de Poilão, a primeira infraestrutura do género construída em Cabo Verde, foi um “momento histórico” na abordagem da gestão de águas superficiais no país, e a sua viabilidade técnica e financeira estimulou o Governo a implementar novos projetos.
O Governo, acrescentou, está consciente dos enormes desafios que existem para a modernização da agricultura e da integração do mundo rural no processo de transformação do país, e para o abastecimento do mercado interno do turismo bem como o mercado da matéria-prima para o setor da agra indústria.
No seu entender, há necessidade de mobilizar mais água, aumentar áreas irrigadas, a produção e a produtividade agrícola com mais qualidade, resolver os constrangimentos ligados aos transportes inter-ilhas e promover investimento em toda a cadeia de produção nacional.
Eva Ortet realçou a importância dos investimentos nas infraestruturas hidráulicas de capitação superficiais e subterrâneas, uma vez que o Govreno elege a agricultura como um “setor importante” para a competitividade da economia cabo-verdiana, contribuindo assim para a criação de empregos, a proteção do meio ambiente e promoção do empresariado juvenil.
“Nos últimos anos, o setor da agricultura tem sido alvo de muitos investimentos não só no que toca às construções de infraestruturas rurais, à mobilização e à conservação da água como também à inovação tecnológica”, precisou.
Para além deste novo projeto financiado pelo BAD, Cabo Verde tem já em curso um programa de armazenamento e captação de água, estando prevista a construção, até 2017, de 17 novas barragens, 29 diques de grande porte e mais de 70 furos, todos equipados com os respetivos sistemas de bombagem e adução de água, visando obter
75 mil milhões de metros cúbicos para a rega e as casas.
A construção das infraestruturas hídricas transformará Cabo Verde de país em constante "stress hídrico" num dos mais ricos em termos de água por habitante, alterando significativamente a agricultura e o abastecimento das populações, travando o êxodo rural e criando condições para o desenvolvimento de áreas económicas no mundo rural.
-0– PANA CS/DD 04jul2013