PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola destaca importância da transformação da agricultura africana
Malabo, Guiné Equatorial (PANA) – O Vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, defendeu quinta-feira, em Malabo, que a agricultura africana deve ser transformada para permitir o aumento da produção e da disponibilidade de alimentos para a população.
Falando na abertura da XXIII cimeira ordinária da União Africana (UA), Vicente sublinhou que o aumento dos rendimentos das famílias e a criação de empregos e da riqueza são outros resultados possíveis dessa transformação.
Segundo ele, desenvolver a agricultura africana é um imperativo de todos os Estados, “para que possamos reduzir o número de pessoas subnutridas no continente, diversificar as economias e participar no comércio internacional de alimentos, como exportadores”.
Para atingir estes objetivos, disse, é urgente incrementar-se os investimentos públicos e privados nos setores da agricultura, da agroindústria, da ciência e tecnologia e das infraestruturas de energia, água, telecomunicações, e estradas, entre outras.
A eletrificação rural, a disponibilização da água, a construção das redes rodoviárias e ferroviárias, de sistemas de irrigação e a disponibilização de tecnologias de informação e comunicação foram apontadas por Manuel Vicente entre algumas das alavancas para o crescimento da agricultura africana.
Ao mesmo tempo, disse, trata-se de meios para a contenção do êxodo rural, mas sobretudo, mecanismos que podem conferir aos camponeses “uma vida melhor no meio rural africano”.
O governante esclareceu que, no caso de Angola, estas medidas estão consubstanciadas no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, enquanto “instrumento orientador da ação do Governo a médio prazo”.
No quadro deste plano, precisou, foram estabelecidos os objetivos e metas setoriais, destacando-se os relacionados com a produção de bens e serviços, a redução da fome e da pobreza e a diversificação da economia.
Quanto à implementação do Programa Detalhado para o Desenvolvimento da Agricultura Africana, disse, Angola está a finalizar as ações previstas na fase pré-pacto.
“Estamos empenhados para que, na fase pós-pacto se desenvolvam as ações conducentes à elaboração do Plano Nacional de Investimento Agrícola, que cuminará com o programa de investimentos no setor agrícola”, afirmou.
No entender de Manuel Vicente, os produtores familiares representam “a quase maioria das unidades produtivas dos nossos países” pelo que, referiu, o Governo angolano dedica uma atenção especial e recursos financeiros ao setor da agricultura familiar.
Revelou que, neste sentido, Angola vai organizar uma Conferência sobre a Agricultura Familiar, tendo em conta a sua importância económica e social, sendo também esta “uma forma de saudarmos o ano de 2014”, declarado pelas Nações Unidas como Ano Internacional da Agriculura Familiar.
A XXIII cimeira da UA, que decorre na capital equato-guineense, tem como tema central “Agricultura e Segurança Alimentar”.
-0- PANA IZ 27junho2014
Falando na abertura da XXIII cimeira ordinária da União Africana (UA), Vicente sublinhou que o aumento dos rendimentos das famílias e a criação de empregos e da riqueza são outros resultados possíveis dessa transformação.
Segundo ele, desenvolver a agricultura africana é um imperativo de todos os Estados, “para que possamos reduzir o número de pessoas subnutridas no continente, diversificar as economias e participar no comércio internacional de alimentos, como exportadores”.
Para atingir estes objetivos, disse, é urgente incrementar-se os investimentos públicos e privados nos setores da agricultura, da agroindústria, da ciência e tecnologia e das infraestruturas de energia, água, telecomunicações, e estradas, entre outras.
A eletrificação rural, a disponibilização da água, a construção das redes rodoviárias e ferroviárias, de sistemas de irrigação e a disponibilização de tecnologias de informação e comunicação foram apontadas por Manuel Vicente entre algumas das alavancas para o crescimento da agricultura africana.
Ao mesmo tempo, disse, trata-se de meios para a contenção do êxodo rural, mas sobretudo, mecanismos que podem conferir aos camponeses “uma vida melhor no meio rural africano”.
O governante esclareceu que, no caso de Angola, estas medidas estão consubstanciadas no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, enquanto “instrumento orientador da ação do Governo a médio prazo”.
No quadro deste plano, precisou, foram estabelecidos os objetivos e metas setoriais, destacando-se os relacionados com a produção de bens e serviços, a redução da fome e da pobreza e a diversificação da economia.
Quanto à implementação do Programa Detalhado para o Desenvolvimento da Agricultura Africana, disse, Angola está a finalizar as ações previstas na fase pré-pacto.
“Estamos empenhados para que, na fase pós-pacto se desenvolvam as ações conducentes à elaboração do Plano Nacional de Investimento Agrícola, que cuminará com o programa de investimentos no setor agrícola”, afirmou.
No entender de Manuel Vicente, os produtores familiares representam “a quase maioria das unidades produtivas dos nossos países” pelo que, referiu, o Governo angolano dedica uma atenção especial e recursos financeiros ao setor da agricultura familiar.
Revelou que, neste sentido, Angola vai organizar uma Conferência sobre a Agricultura Familiar, tendo em conta a sua importância económica e social, sendo também esta “uma forma de saudarmos o ano de 2014”, declarado pelas Nações Unidas como Ano Internacional da Agriculura Familiar.
A XXIII cimeira da UA, que decorre na capital equato-guineense, tem como tema central “Agricultura e Segurança Alimentar”.
-0- PANA IZ 27junho2014