PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI pede julgamento equitativo para opositora ruandesa
Dar es-Salaam- Tanzânia (PANA) -- Amnistia Internacional (AI) convidou quarta- feira o Governo ruandês a organizar um julgamento equitativo para a opositora Victoire Ingabire, acusada "de ideologia de genocídio" e de "colaboração com um grupo terrorista".
A organização de defesa dos direitos humanos sublinha que a acusada não deve ser condenada por ter feito prevalecer a sua liberdade de expressão.
Presidente das Forças Democráticas Unidas (FDU-Inkingi), Ingabire pretende ser candidata às eleições presidenciais previstas para Agosto próximo, no Ruanda.
Ela foi detida a 21 de Abril depois de ter sido ouvida na véspera, em Kigali, pelo Departamento de Investigação Criminal (CID).
"Detemos provas de vários casos de intimidação e de perseguição de membros da oposição no Ruanda nos últimos meses", declarou o director do programa África da Amnistia Internacional, Erwin van der Borght.
"Agora com a detenção dum candidato potencial às eleições presidenciais a alguns meses da data do acto, convidamos o Governo a demostrar que isto não é um outro caso de intimidação", acrescentou.
A 22 de Abril, o tribunal decidiu que Ingabire poderia ser libertada sob a condição de ela não ficar em Kigali, a capital.
As autoridades ruandesas impediram-na de se deslocar à Europa, em Março passado, devido a um inquérito policial.
Os responsáveis do Governo estimaram que o discurso de Ingabire no Memorial do Genocídio de Gisozi, a 16 de Janeiro de 2010, era um convite à "negação do genocídio e à divisão étnica".
No seu discurso ela apelou para o julgamento dos "crimes de guerra e crimes contra a humanidade" cometidos pela Frente Patriótica Ruandesa (FPR, no poder) contra os Hutus.
A organização de defesa dos direitos humanos sublinha que a acusada não deve ser condenada por ter feito prevalecer a sua liberdade de expressão.
Presidente das Forças Democráticas Unidas (FDU-Inkingi), Ingabire pretende ser candidata às eleições presidenciais previstas para Agosto próximo, no Ruanda.
Ela foi detida a 21 de Abril depois de ter sido ouvida na véspera, em Kigali, pelo Departamento de Investigação Criminal (CID).
"Detemos provas de vários casos de intimidação e de perseguição de membros da oposição no Ruanda nos últimos meses", declarou o director do programa África da Amnistia Internacional, Erwin van der Borght.
"Agora com a detenção dum candidato potencial às eleições presidenciais a alguns meses da data do acto, convidamos o Governo a demostrar que isto não é um outro caso de intimidação", acrescentou.
A 22 de Abril, o tribunal decidiu que Ingabire poderia ser libertada sob a condição de ela não ficar em Kigali, a capital.
As autoridades ruandesas impediram-na de se deslocar à Europa, em Março passado, devido a um inquérito policial.
Os responsáveis do Governo estimaram que o discurso de Ingabire no Memorial do Genocídio de Gisozi, a 16 de Janeiro de 2010, era um convite à "negação do genocídio e à divisão étnica".
No seu discurso ela apelou para o julgamento dos "crimes de guerra e crimes contra a humanidade" cometidos pela Frente Patriótica Ruandesa (FPR, no poder) contra os Hutus.