PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Winnie continua luta pelos bens de Mandela na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – Winnie Madikizela-Mandela criticou os executores dos bens de Nelson Mandela por se terem associado a um parecer “racista e colonialista” de que as leis civis são superiores às leis costumeiras.
Winnie reagia a uma resposta dada pelos juízes Dikang Moseneke e Themba Sangoni (Cabo oriental) e pelo advogado George Bizos ao seu pedido de uma decisão judicial sobre a sua reivindicação de propriedade do imóvel de Qunu, onde o estadista de reputação mundial foi sepultado. O imóvel foi registado em nome de Nelson Mandela.
No entanto, Madikizela-Mandela pediu ao Alto Tribunal de Mthatha, na cidade do Cabo Oriental, para se pronunciar sobre o litígio de propriedade.
Ela suscitou uma grande polémica no ano passado quando intentou a sua ação sobre o imóvel, com os seus advogados a afirmarem que o seu divórcio com o antigo Presidente foi obtido de forma fraudulenta.
O seu advogado, Mvuzo Notyesi, afirmou que o costume tribal local impõe que os bens passam para Madikizela-Mandela e os seus descendentes.
Desde então, ela passou a contestar a visão « colonialista » dos juízes de que o seu casamento civil prevalece sobre o matrimónio tradicional contraído com Mandela, ao passo que ela se defende que o seu casamento tradicional com Mandela "nunca foi dissolvido".
Madikizela-Mandela, que foi conhecida como « a Mãe da Nação » durante a longa pena de prisão de Nelson Mandela, ficou casado com este último durante 38 anos até Mandela se tornar Presidente da África do Sul, em maio de 1994.
Estavam separados desde 1992 na sequência de uma relação íntima muito mediatizada antes de o seu divórcio ser finalizado em 1996.
Mandela, que se casou depois com a antiga Primeira Dama de Moçambique, Graça Marchel, no seu 80º aniversário, excluiu Madikizela-Mandela do seu testamento.
-0- PANA CU/VAO/MTA/BEH/IBA/FK/IZ 07maio2015
Winnie reagia a uma resposta dada pelos juízes Dikang Moseneke e Themba Sangoni (Cabo oriental) e pelo advogado George Bizos ao seu pedido de uma decisão judicial sobre a sua reivindicação de propriedade do imóvel de Qunu, onde o estadista de reputação mundial foi sepultado. O imóvel foi registado em nome de Nelson Mandela.
No entanto, Madikizela-Mandela pediu ao Alto Tribunal de Mthatha, na cidade do Cabo Oriental, para se pronunciar sobre o litígio de propriedade.
Ela suscitou uma grande polémica no ano passado quando intentou a sua ação sobre o imóvel, com os seus advogados a afirmarem que o seu divórcio com o antigo Presidente foi obtido de forma fraudulenta.
O seu advogado, Mvuzo Notyesi, afirmou que o costume tribal local impõe que os bens passam para Madikizela-Mandela e os seus descendentes.
Desde então, ela passou a contestar a visão « colonialista » dos juízes de que o seu casamento civil prevalece sobre o matrimónio tradicional contraído com Mandela, ao passo que ela se defende que o seu casamento tradicional com Mandela "nunca foi dissolvido".
Madikizela-Mandela, que foi conhecida como « a Mãe da Nação » durante a longa pena de prisão de Nelson Mandela, ficou casado com este último durante 38 anos até Mandela se tornar Presidente da África do Sul, em maio de 1994.
Estavam separados desde 1992 na sequência de uma relação íntima muito mediatizada antes de o seu divórcio ser finalizado em 1996.
Mandela, que se casou depois com a antiga Primeira Dama de Moçambique, Graça Marchel, no seu 80º aniversário, excluiu Madikizela-Mandela do seu testamento.
-0- PANA CU/VAO/MTA/BEH/IBA/FK/IZ 07maio2015