PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana define agenda continental para 2063
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O Conselho Executivo da União Africana (UA) encerra este domingo três dias de reflexão sobre o estado da União e a agenda continental para 2063, no quadro dos preparativos da 22ª cimeira da organização pan-africana de 30-31 deste mês em Addis Abeba (Etiópia).
A sessão de reflexão aberta sexta-feira na cidade etíope de Bahir Dar (noroeste), fora da sede da UA, representa o Primeiro Retiro Ministerial da UA organizado sob o lema "Definir a agenda 2063 para África".
Os debates abarcam igualmente a implementação do Plano Estratégico da Comissão da UA para 2014-2017 e a reapreciação das estruturas da UA e dos seus processos decisórios e mecanismos de implementação, visando uma abordagem mais eficaz dos objetivos traçados.
Organizado pelo Governo etíope em colaboração com a Comissão da União Africana (CUA), o retiro oferece uma oportunidade de "revisitar alguns debates numa atmosfera mais convivial", segundo a presidente da CUA, Nkosazana Dlamini Zuma.
Zuma considerou de "oportuna" a decisão de organizar este retiro, após reflexões coletivas sobre o Pan-Africanismo e a Renascença, e numa altura em África traça perspetivas para os próximos 50 anos.
Segundo ela, o encontro vai permitir ao Conselho Executivo acrescentar a sua contribuição coletiva "na busca da África que queremos e dos marcos que devemos colocar para o efeito".
Por seu turno, o ministro etíope dos Negócios Estrangeiros e presidente do Conselho Executivo, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também destacou o significado da Agenda 2063 para o futuro do continente africano e realização da renascença africana.
Realçou que o continente precisa de encontrar soluções para questões como emancipação económica, paz e estabilidade, aceleração do crescimento económico, boa governação e democratização.
África também precisa de resolver o problema da liderança e ter uma massa crítica de pessoas com uma mentalidade de desenvolvimento, comk vista a materializar as suas agendas de longo prazo, acrescentou.
De acordo com a CUA, o objetivo geral do retiro ministerial é dar uma orientação clara sobre as principais vertentes da Agenda 2063 para a subsequente elaboração e conceber as melhores formas e meios de melhorar o funcionamento das estruturas da UA, suas instituições e processos.
A Agenda 2063 estará em análise na 22ª sessão ordinária da Assembleia dos chefes de Estado e de Governo da UA, a 30 deste mês, e a sua adoção final deverá ocorrer durante a 23ª cimeira ordinária da organização prevista para junho a julho de 2014.
-0- PANA IZ 26jan2014
A sessão de reflexão aberta sexta-feira na cidade etíope de Bahir Dar (noroeste), fora da sede da UA, representa o Primeiro Retiro Ministerial da UA organizado sob o lema "Definir a agenda 2063 para África".
Os debates abarcam igualmente a implementação do Plano Estratégico da Comissão da UA para 2014-2017 e a reapreciação das estruturas da UA e dos seus processos decisórios e mecanismos de implementação, visando uma abordagem mais eficaz dos objetivos traçados.
Organizado pelo Governo etíope em colaboração com a Comissão da União Africana (CUA), o retiro oferece uma oportunidade de "revisitar alguns debates numa atmosfera mais convivial", segundo a presidente da CUA, Nkosazana Dlamini Zuma.
Zuma considerou de "oportuna" a decisão de organizar este retiro, após reflexões coletivas sobre o Pan-Africanismo e a Renascença, e numa altura em África traça perspetivas para os próximos 50 anos.
Segundo ela, o encontro vai permitir ao Conselho Executivo acrescentar a sua contribuição coletiva "na busca da África que queremos e dos marcos que devemos colocar para o efeito".
Por seu turno, o ministro etíope dos Negócios Estrangeiros e presidente do Conselho Executivo, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também destacou o significado da Agenda 2063 para o futuro do continente africano e realização da renascença africana.
Realçou que o continente precisa de encontrar soluções para questões como emancipação económica, paz e estabilidade, aceleração do crescimento económico, boa governação e democratização.
África também precisa de resolver o problema da liderança e ter uma massa crítica de pessoas com uma mentalidade de desenvolvimento, comk vista a materializar as suas agendas de longo prazo, acrescentou.
De acordo com a CUA, o objetivo geral do retiro ministerial é dar uma orientação clara sobre as principais vertentes da Agenda 2063 para a subsequente elaboração e conceber as melhores formas e meios de melhorar o funcionamento das estruturas da UA, suas instituições e processos.
A Agenda 2063 estará em análise na 22ª sessão ordinária da Assembleia dos chefes de Estado e de Governo da UA, a 30 deste mês, e a sua adoção final deverá ocorrer durante a 23ª cimeira ordinária da organização prevista para junho a julho de 2014.
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